Organismo que define as leis da modalidade determinou uma compensação média de 60 segundos para cada celebração.
O tempo gasto nas celebrações dos golos vai ser incluído nos descontos dos jogos na época 2023/24, determina a mais recente versão das Leis do Jogo, apresentada esta segunda-feira pela Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF).
A propósito do tempo útil de jogo, o International Board (IFAB), organismo que regula as leis da modalidade, verificou que a celebração de um golo é das circunstâncias em que se perde mais tempo e determinou uma compensação média de 60 segundos para cada celebração, afirmou esta segunda-feira o árbitro Jorge Faustino, na sessão de esclarecimento promovida pela associação sediada no concelho de Sintra.
"Tem de se compensar as perdas de tempo nas celebrações. É mais um dos pontos identificados como aqueles em que se deve recuperar tempo perdido, para além das substituições, dos cartões, das paragens médicas e das consultas ao videoárbitro", especificou.
As alterações à lei da duração do jogo indicam ainda que o tempo de uma paragem por lesão deve ser integralmente compensado, em vez do intervalo entre 60 e 90 segundos até agora previsto, e que princípio semelhante se aplica às substituições, que "demoram um, dois ou três minutos", mesmo quando o tempo médio de compensação por paragem é de 45 segundos, acrescentou o responsável.
Em vigor desde 1 de julho, a versão das Leis do Jogo para a época 2023/24 passa ainda a ditar que o guarda-redes não se deve comportar de forma "a distrair deslealmente o executante, a atrasar a execução do pontapé de penálti ou tocar nos postes, na trave ou na rede da baliza" até à marcação.
Já um treinador passa a ser alvo de sanção disciplinar quando não é possível identificar o autor da infração que motiva essa sanção, entre os elementos da designada área técnica, que inclui o banco de suplentes, ditam as alterações à lei das faltas e incorreções.
As Leis do Jogo para 2023/24 ditam ainda que o golo de uma equipa com elementos a mais no relvado só é anulado se eles "tiverem interferência no lance que levou ao golo", tendo Jorge Faustino lembrado o momento do 3-2 da Argentina sobre a França, na final do Mundial 2022, com elementos do banco argentino dentro das 'quatro linhas' antes de a bola entrar, como exemplo de golo que passa a ser legal.
"As leis diziam que, se, após a marcação de um golo, estavam suplentes ou jogadores substituídos no terreno de jogo, o golo deveria ser anulado. A letra da lei dizia que o golo deveria ser anulado, mas o espírito da lei não é esse, e o IFAB procedeu à alteração da lei. (...) O jogador suplente que passa na bandeirola de canto para aquecer e entra no terreno de jogo não é razão para anular", adiantou.
O árbitro referiu ainda que a marcação de foras de jogo após toques deliberados ou acidentais dos jogadores pelos atletas que servem o jogador em posição adiantada depende da distância percorrida pela bola, da visibilidade dos jogadores quanto à bola, da velocidade, da direção ser inesperada ou não e da facilidade do atleta em a controlar ou não.
"O grande desafio do IFAB é perceber quando é que é um toque deliberado do defesa ou quando não é deliberado e deve ser fora de jogo na mesma. Distinguir um desvio de um ressalto é um grande desafio", acrescentou.
O IFAB continua a supervisionar testes para transformar a regra do fora de jogo, no sentido deste ser assinalado quando a totalidade do corpo do atacante está adiantada em relação ao defesa, e recusou a possibilidade de o lançamento lateral ser executado com o pé, informou ainda Jorge Faustino.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.