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Tiro de Jovane Cabral dá pontapé na monotonia e Sporting vence Paços

Extremo marca golaço num jogo de fraca qualidade. Paços de Ferreira viu Rui Costa anular uma grande penalidade.

13 de junho de 2020 às 01:30

Uma bomba de Jovane Cabral deu os três pontos ao Sporting com o P. Ferreira, num jogo morno e que teve polémica à mistura, com o árbitro, depois de consultar o VAR, a anular um penálti a favor dos castores.

Rúben Amorim manteve o figurino de três centrais mas trocou duas peças, uma por opção (Mathieu) e outra por lesão (Battaglia). Não se sentiu inicialmente a falta dos dois habituais titulares, com o Sporting a mandar no jogo.

Foi um domínio sem ocasiões, é certo, mas sempre com o leão mais perto da baliza de Ricardo Ribeiro.

O fulgor leonino começou a ficar intermitente à passagem dos 20 minutos. Aí, mérito do P. Ferreira, que passou a ter mais bola e a controlar melhor as saídas do meio-campo de Rúben Amorim. Ainda assim, a melhor oportunidade da primeira parte acabou por ser do Sporting. Vietto, num passe fantástico isolou Sporar, mas ao contrário dos últimos jogos o esloveno não foi eficaz e atirou ao lado. Logo a seguir, o Sporting sofreu uma enorme contrariedade com a lesão de Vietto.

Entrou novamente bem o Sporting, com Jovane a abrir o livro. Depois de duas grandes arrancadas, o momento do jogo. O extremo chamou a si a cobrança de um livre direto e fez um golaço.

O P. Ferreira subiu linhas e começou a criar problemas. João Amaral primeiro colocou à prova Maximiano e, na sequência do lance, Rui Costa assinalou penálti que viria a retirar. À entrada dos últimos 10 minutos, Tanque fez o guarda-redes do Sporting brilhar. O leão ainda atirou à barra por Jovane e agarrou os três pontos que o fazem igualar o Sp. Braga, no 3º lugar (minhotos jogam este sábado).

Exigido empenho

Bomba fez abanar a baliza

Maximiano – Teve de se aplicar várias vezes na segunda parte. Bom jogo.

Quaresma – Nova oportunidade. Cumpriu.

Coates – Patrão da defesa. Foi imperial no jogo aéreo.

Borja – O substituto de Mathieu teve alguns problemas no jogo em profundidade no primeiro tempo.

Wendel – Regresso sem grande chama.

Matheus Nunes – Certinho, mas é preciso mais.

Camacho – Muito inconsequente.

Acuña – Começou a todo o gás com cruzamentos venenosos. Foi perdendo fulgor com o passar do tempo.

Jovane - Disponibilidade física acima da média. Boas arrancadas a desequilibrar. Mas acima de tudo, um golo fabuloso de livre direto. 

Vietto – Procurou jogar entre linhas. Saiu lesionado.

Sporar – Quase só se viu quando foi isolado por Vietto e rematou ao lado. Pouco.

Plata – Entrou mal no jogo. Não acrescentou nada.

Eduardo – Tentou dar mais posse de bola à equipa.

Nuno Mendes – Estreia absoluta. Não comprometeu. E até arriscou.

Francisco Geraldes – Pouco tempo para se ver na fase em que o Sporting defendia.

ANÁLISE

+ Tiro fez tremer Alvalade

Jovane já tinha sido o melhor com o V. Guimarães e voltou a sê-lo ontem. Um golaço de livre a fazer lembrar os muitos que Bruno Fernandes marcou. Na baliza, Max foi decisivo.

- Camacho e Sporar

Dois jogadores claramente a menos no Sporting. O avançado, que tinha marcado nos dois últimos jogos, foi totalmente anulado. Já o extremo teve pormenores de júnior.

Questão de intensidade

João Amaral sofreu um ligeiro agarrão do leão Borja na área leonina. Rui Costa primeiro assinalou penálti, mas depois de consultar o VAR mudou a decisão. Uma questão de intensidade que se aceita.

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