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A mensagem pela televisão ou pela rádio era  debitada a correr: posto, nome, número mecanográfico,  terra de origem e destinatários (pais, namorada).  A despedida era sempre a mesma, Natal após Natal,  manifestando o desejo de voltar são e salvo:  “Adeus, até ao meu regresso”

Artigo exclusivo

“Adeus, até ao meu regresso”

Imagens e notícias da guerra em África angustiaram as famílias portuguesas durante 14 anos. Hoje são memórias de sacrifício, de perda e sobrevivência preservadas em arquivos e hemerotecas.

Imagens e notícias da guerra em África angustiaram as famílias portuguesas durante 14 anos. Hoje são memórias de sacrifício, de perda e sobrevivência preservadas em arquivos e hemerotecas.

05 de maio de 2021 às 12:00

Desde as fotografias que mostram o horror dos massacres de março de 1961 no Norte de Angola até à imagem icónica do fuzileiro com a última bandeira portuguesa que flutuou em Luanda, em novembro de 1975, a guerra colonial marcou presença na comunicação social. Ainda hoje ecoa nos ouvidos de toda a geração de portugueses – homens, mulheres e crianças – que viveram os anos da guerra a frase adotada para a despedida dos soldados que, Natal após Natal, nos três teatros da guerra em África, enfileiravam frente às câmaras para mostrarem às famílias na Metrópole, como então se dizia, que ainda estavam vivos e inteiros: "Adeus, até ao meu regresso."

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