É o cirurgião das estrelas. Garante, no entanto, que são muitos os intelectuais que passam pelas suas mãos. E que as plásticas, afinal, não são só uma coisa do ‘jet-set’
Francisco Manuel Mora de Ibérico Nogueira nasceu em Coimbra. Foi lá que se licenciou em Medicina, com o objectivo de seguir as pisadas do pai: tornar-se ginecologista. Mas em 1979 viu-se obrigado a ir para o Brasil, onde a sua vida profissional acabou por tomar outro rumo. Obteve o título de especialista em cirurgia plástica e reconstrutiva, reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e pela Associação Médica Brasileira (equivalente à ordem dos médicos portuguesa).
Cinco anos depois, de regresso a Portugal, deparou-se com um País e sociedade fechados, ainda a viver na sombra de uma revolução, e onde a cirurgia estética era feita praticamente às escondidas. Exerceu a sua especialidade durante quase dez anos no British Hospital, em Lisboa, cidade onde, em 1994, fundou a Clínica Ibérico Nogueira. Hoje, aos 53 anos, é um dos cirurgiões plásticos de maior renome em Portugal.
Porque razão foi viver para o Brasil?
O meu pai (Francisco Manuel Santos de Ibérico Nogueira) foi perseguido politicamente no 25 de Abril. Tinha um cargo directivo na Faculdade de Medicina e era director do Instituto de Oncologia de Coimbra. Na altura, havia aqueles saneamentos selvagens, dos quais ele foi uma das vítimas. Como foi convidado para dar aulas no Brasil resolveu aceitar.
Foi para o Brasil com a ideia de seguir ginecologia mas mudou de ideias.
Achei uma coisa muito aborrecida, não era aquilo que eu queria. Em relação à cirurgia plástica, entrei um dia numa clínica, assisti a umas cirurgias e fiquei apaixonado. Até hoje.
O que é que o apaixonou?
O tratamento da doença é deprimente. Não lido muito bem com as doenças graves e terminais. Fui instintivamente para a cirurgia estética porque tem a ver com um lado artístico e com o bem-estar. O normal é que as pessoas fiquem felizes no pós-operatório.
Olha para as suas cirurgias como obras de arte?
Ao longo da nossa curva de aprendizagem – que é muito longa – vamos tentando atingir aquilo a que se chama um ‘state of art’ (estado da arte). E só nessa altura, quando as nossas preocupações já não são só acabar a cirurgia, começamos a atingir um estado de evolução em que já imprimimos alguma arte.
Recorda-se da sua primeira cirurgia?
Foi no Brasil, numa cidadezinha a cerca de 40 quilómetros do Rio de Janeiro. Eu e vários colegas estávamos a estagiar e começámos com o bichinho do querer operar. Para isso tínhamos de ir de autocarro, os chamados ónibus, para cidadezinhas do interior ao fim-de-semana operar pessoas de origem humilde. Nós queríamos adquirir experiência e elas não tinham posses para serem operadas. Então aquilo funcio- nava como uma troca, mas com todo o equilíbrio e sensatez. A primeira foi uma mamaplastia de redução.
Muito. E quando fiz a montagem do primeiro seio perguntei ao meu colega e auxiliar se não seria melhor deixar o outro seio para a próxima semana. O nervosismo era tanto que só pensava desistir.
Mas correu tudo bem...
Sim, na semana seguinte já estava louco para fazer outra.
Esteve no Brasil cinco anos, um país onde já há muito tempo a cirurgia estética é encarada de forma natural. Quando regressou a Portugal que diferenças notou entre os dois países?
Na altura estávamos a sair de – não diria obscurantismo – uma situação de muito tradicionalismo. Não havia mentalidade para cirurgia estética. No Brasil já era corrente, aqui era feita às escondidas.
Não teve receio de não ter mercado em Portugal para a especialidade?
Sem qualquer tipo de vaidade, sentia-me bastante bem preparado. Quando regressei sabia que, muito naturalmente, esta era uma especialidade que iria despertar em todo o mundo. Quando num país se ultrapassam carências básicas, e economicamente se começa a crescer, as pessoas passam a preocupar-se com duas coisas: a longevidade e o bem-estar físico. Isso passa por preocupações estéticas.
Depois da revolução, Portugal começou a abrir-se ao mundo, as pessoas melhoraram o nível de vida. Actualmente esta é uma das vertentes da Medicina com um desenvolvimento enorme em Portugal.
A tal ponto que as plásticas se tornaram banais.
Acho que os portugueses são pessoas muito equilibradas. Noventa e nove por cento das pessoas que me procuram têm motivos mais do que suficientes para quererem corrigir determinada dismorfia.
Mas ainda resta um por cento...
Todos os cirurgiões plásticos, assim como outros médicos, às vezes são procurados por pessoas com desequilíbrios, com problemas psíquicos que têm perspectivas irrealistas, mas a grande maioria dos meus pacientes são equilibrados.
O que é que chama de equilibrado?
Eu diria, por exemplo, que são mulheres que depois de uma ou duas gravidezes perderam o peito bonito, pessoas que têm um envelhecimento precoce da pele ou pessoas que têm uma dismorfia nasal.
Que tipo de pessoas o procuram?
Setenta por cento dos meus clientes são pessoas de classe média e muitos de classe média baixa – ao contrário do que se propaga, que a cirurgia é uma coisa das pessoas fúteis, do ‘jet-set’.
Mas quando se fala de cirurgia estética, ainda se fala de valores muito elevados?
Hoje em dia vivemos num País onde as pessoas já têm algum poder de compra. Eu diria que a cirurgia estética é muito mais acessível do que, por exemplo, um casaco de peles.
Depois, a satisfação psíquica e espiritual que dá o bom resultado de uma cirurgia é muito superior à aquisição de um carro novo porque tem a ver com a nossa auto-estima.
E a chamada ‘beleza interior’? Não conta?
Uma pessoa pode ser uma intelectual – e eu tenho aqui uma série deles, desde escritores, a políticos e artistas –, ter um espírito riquíssimo e ao mesmo tempo ter preocupações estéticas. E normalmente quanto mais bonitas são as pessoas interiormente, mais preocupações estéticas têm.
Quando as pessoas deixam de se preocupar com a sua imagem, e começam a desleixar-se é porque algo não corre bem. Estão deprimidas, viciadas ou com a vida conjugal em crise.
Já recusou fazer determinada cirurgia?
Encaro a minha actividade de forma muito séria. Jamais operaria uma pessoa se visse que não havia necessidade.
A medicina estética, hoje em dia, está invadida por mercenários que encaram esta actividade de uma forma mercenária. Mas eu guio-me por princípios muito firmes e que têm por base a seriedade e honestidade.
Os seus pacientes têm acompanhamento psicológico?
Não tenho psicólogos na minha clínica. Mas quando sinto que o paciente necessita de acompanhamento, encaminho-o para um.
Normalmente, depois de operar, costumo manter uma ligação ao paciente mensalmente, depois semestralmente, isto até sentir que a situação está resolvida, que não há retoques a fazer.
Já teve pacientes que ficaram insatisfeitos com o resultado final?
Só quem não opera é que não tem casos de sucesso e de insucesso. Na minha curva de aprendizagem, obviamente, tive casos de insucesso. Mas acho que em toda a medicina o importante é que o cirurgião vá aprendendo com os seus erros para que possa evoluir.
As pessoas estão sempre à procura da perfeição? Acabam de fazer uma cirurgia e já estão a arranjar outra coisa qualquer para mudar?
Em milhares de casos, só conheço duas ou três pessoas chamadas plasticodependentes. É uma percentagem ridiculamente pequena.
E aquela história do trazer uma revista com uma determinada actriz e pedir um nariz como o dela?
Antigamente acontecia muito. Mas hoje, graças aos computadores, fazemos estudos digitais de imagem que permitem mostrar quais são os limites e o alcance de uma cirurgia e dar uma visão realista do que é que a cirurgia pode fazer.
Onde é que se escondem as marcas e cicatrizes?
Procuramos colocar as suturas em pregas naturais da pele, em zonas escondidas, dentro do couro cabeludo, das narinas, na região posterior das orelhas, no sulco mamário inferior.
Ou seja na intimidade vêem-se?
Exactamente. Salvo algumas excepções, ficam sempre visíveis.
As pessoas preferem ficar com cicatrizes a continuar com determinada dismorfia?
As pessoas que estão de fora não se apercebem do sofrimento psicológico de terceiros. Noventa e nove por cento das pessoas que vão ao cirurgião plástico sabem que vão ser submetidas a um tratamento que não é completamente indolor. Exige um período de recuperação.
Por isso, não vão como se fossem para o cabeleireiro. Vão com receios. Isso só prova que estão numa situação que lhes provoca sofrimento.
Mas às vezes as pessoas submetem-se a cirurgias deste cariz para alterar coisas mínimas. Por exemplo aumentar apenas um número de peito?
O que para os outros pode ser mínimo, para essa pessoa pode ser uma coisa gravíssima. Já me aconteceu entrarem pacientes na sala e eu pôr-me a tentar adivinhar o que ela vai mudar.
Muitas vezes não acerto. A concepção estética é muito diferente de pessoa para pessoa.
A preguiça não será o motivo que mais vezes leva a recorrer à cirurgia estética?
Se me falar da lipoaspiração ou da lipoescultura, técnicas que corrigem o excesso de gordura localizada, posso dizer que sim. Têm a ver com um certo sedentarismo, com um tipo de vida típico dos ocidentais, cada vez mais com uma alimentação americanizada.
O Ibérico Nogueira tem cuidado com a alimentação, faz ginástica?
Tenho bastante cuidado com a alimentação. Gosto muito do nosso peixe, acho que temos uma gastronomia ímpar. Para além disso, não fumo nem bebo. Agora em relação à ginástica, tenho alguma dificuldade, tenho uma vida intensa, uma vida profissional absorvente e tenho, por isso, pouco tempo para praticar ginástica. Mas gosto de tudo o que tenha a ver com desportos do mar. Aliás, sou um iniciado no kitesurf e espero vir a progredir e acabar o meu curso, que tem tido várias interrupções. São desportos com muita adrenalina e que permite escoar o stresse.
Quantas horas trabalha por dia?
Não trabalho muitas, mas trabalho com muita atenção e com muita concentração durante oito/dez horas.
O que é que a mulher portuguesa mais procura?
Até aos 20 anos eu diria que a cirurgia mais procurada é o aumento mamário, porque está na moda.
Os media criaram um panorama de beleza que tem a ver com o seio desenvolvido, com um aspecto sensual. A partir dos trinta as mulheres começam a ter alguns sinais de envelhecimento, alguma flacidez, rugas, celulite.
E em que ponto está a mentalidade dos homens portugueses relativamente à cirurgia estética?
Têm as suas preocupações, mas numa percentagem muito menor.
Quanto para quanto?
Diria que os homens não chegam a dez por cento. Mas tenho uma teoria para isso.
Podemos conhecê-la?
Ainda vivemos numa sociedade que é um bocado controlada pelos homens. E é também uma sociedade maioritariamente feminina.
De maneira que eu diria que as mulheres têm mais necessidade se sentirem apetecíveis. Se o dinheiro mudasse de mãos ou se fossem eles a terem que ser escolhidos pelas mulheres, de certeza que recorriam mais aos cirurgiões plásticos.
Em relação aos cerca de dez por cento de que nos fala, o que é que mais procuram?
Dismorfias nasais, eliminação e correcção do pneuzinho e eventualmente as bolsas palpebrais.
Pode dizer-se que apesar da pequena percentagem, eles já vêem as operações plásticas com bons olhos?
Hoje em dia esta já é uma especialidade de acesso corrente em Portugal e o tabu em relação a essas técnicas desapareceu completamente.
Até um bocadinho por influência brasileira. As novelas e a invasão da cultura brasileira em Portugal impulsionaram a cirurgia estética no País.
Há aliás muitos portugueses que optam por ir ao Brasil fazer plásticas. Mesmo com o preço da passagem ficam mais baratas, e ainda passeiam.
A indústria brasileira fabrica a maior parte dos materiais que se usa para este tipo de cirurgia. Logo, isso faz com que seja mais acessível. Em Portugal, temos que importar a maioria dos produtos. E os preços disparam.
Dizem que é o cirurgião das celebridades.
Não sei se sou ou não. Uma coisa é certa, trato todos os meus pacientes da mesma maneira, independentemente de serem célebres ou não.
Na sua opinião quem são a mulher e homem portugueses que representam estereótipos de beleza?
O meu conceito de beleza não se resume a um estereótipo, é mais vasto que isso.
Mesmo pessoas que às vezes são feias têm alguns pontos estéticos com valor. Não posso isolar alguém. É claro que existe um conceito mais ou menos universal e que obedece a uma certa harmonia estética. Mas os cirurgiões, com a prática, vão procurando melhorar certos pontos, explorando o potencial de beleza que cada paciente tem. A técnica chapa quatro é um erro.
Que figura pública aconselharia a mudar algo?
Durante muitos anos tinha uma certa deformação profissional do tipo ir na rua e imaginar o que é que poderia mudar nesta ou naquela pessoa.
Aos poucos vai-se perdendo isso e a pessoa começa a centrar-se muito a sua actividade no consultório, e uma vez fora do habitat profissional isso é uma coisa que se esquece completamente.
Na ‘Quinta das Celebridades’ a Cinha Jardim e o José Castelo Branco comentaram certa vez que o primeiro-ministro, Santana Lopes,estava a precisar de pôr botox.
Nunca reparei que o Pedro Santana Lopes precisasse de botox, e isso só prova que estou preocupado com o que as pessoas transmitem e não com os seus sinais de beleza.
O botox está na moda em Portugal?
Sim, o botox tem a função de paralisar temporariamente músculos cuja contracção provoca o aparecimento de rugas, as chamadas rugas de expressão.
Hoje em dia é muito utilizado para atenuar este tipo de rugas. Mas tem o inconveniente de ter um efeito fugaz. Uma vez infiltrado, em cerca de 48 horas determina aquela paralisia localizada e diminui as rugas naquela zona, mas dali a quatro/seis meses o músculo recupera a sua anterior forma.
A grande vantagem é ser uma técnica praticamente indolor, rápida e com um resultado muito eficaz. Serve essencialmente para diminuir rugas da região frontal, rugas da testa, rugas entre sobrancelhas. No corpo está a ser usado para diminuir a secreção de suor nas axilas.
Diz-se que o maior patrocínio que o Ibérico Nogueira tem é a sua mulher, Mafalda Ibérico Nogueira.
O que é que quer dizer com patrocínio?
Não tem nada a ver. O meu melhor patrocínio foi a experiência profissional que adquiri no Brasil.
E o Ibérico Nogueira, nunca se rendeu ao bisturi?
Como se pode ver, não.
No dia em que eu não me sentir feliz ou tiver algum tipo de sofrimento psicológico por um defeito físico que possa vir a ter e que me incomode, obviamente que recorrerei a intervenções cirúrgicas ou não cirúrgicas sem qualquer problema.
Existem profissionais portugueses em quem teria plena confiança para se entregar?
Sim, nomeadamente a uma série de médicos com quem tive o prazer de trabalhar.
Sente-se, portanto, satisfeito com a sua imagem?
Sim.
E continua apaixonado pela sua profissão?
Apesar dos contratempos, considero que foi graças ao 25 de Abril que abri os meus horizontes.
A nossa vida dá muitas voltas, mas sou uma pessoa com sorte, não só por ter sido obrigado a ir para o Brasil, e por ter sido lá que decidi mudar-me para uma especialidade pela qual me apaixonei, e que ainda hoje é uma profissão que me realiza, como pelo facto de ter uma mulher e uns filhos lindíssimos, viver num País onde há paz, estabilidade e um clima fantástico.
Tem alguma religião?
Fui educado sob a religião católica, mas não sou praticante.
A cirurgia plástica não poderá ser vista como contra-natura?
Isso é um disparate, não tem pés nem cabeça. É o mesmo que alguém partir um dente e não arranjá-lo porque é contra-natura.
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