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AS PARTES FAVORITAS DO CORPO

Convidámos quatro ex-misses a escolherem a parte do corpo que elas mais valorizam. Foram vagas, porque todas recusam a imagem da mulher objecto

29 de fevereiro de 2004 às 00:00

Marisa Ferreira: “O meu sorriso, claro!”

Em pequena, vibrava com cada edição do concurso Miss Portugal. Ao espelho tentava imitar o andar bamboleante das manequins em cima da ‘passerelle’, sem esconder o desejo de um dia vir a ocupar um lugar entre as finalistas. Em 1998 cansou-se de ver as outras na televisão e passou das palavras à acção. Nunca lhe ocorreu que iria ganhar, mas foi precisamente isso que aconteceu. Também ela teve direito à coroa, ao ceptro e não dispensou as lágrimas da praxe. “Foi um sonho tornado realidade”, garante Marisa. Ganhou uma entrada directa no concurso ‘Miss Universo’ e não saiu de lá de mãos a abanar. As colegas elegeram-na Miss Simpatia, porque estava a sempre a sorrir. Na hora de escolher a parte do corpo que mais gosta de exibir a ex-concorrente do 'Big Brother Famosos' nem precisou de pensar duas vezes: “O meu sorriso, claro!”

Licínia Macedo: “Gosto de mim num todo”

Parece-se vagamente com a actriz alemã Nastassja Kinsky, mas ainda só tem 28 anos. Licínia, natural da Ilha da Madeira, foi coroada Miss Portugal em 1999 e, não contente com a vitória, ainda levou para casa a faixa de Miss Fotogenia. Define o seu reinado como uma entrada no mundo da cinderela, mas nem todas as experiências foram cor-de-rosa. “Tive acesso aos bastidores da moda, o que foi gratificante, mas também encontrei alguns espinhos”, admite. Enquanto detentora do título aproveitou para viajar e conhecer novas pessoas. Antes de passar o testemunho, concretizou mais um sonho: trabalhar na televisão. “Apresento o programa ‘Passeio Público’ na RTP Madeira onde a moda está sempre presente.” Foi abençoada com umas medidas perfeitas, um longo cabelo loiro e olhos claros mas prefere que a vejam como uma profissional competente e não (só) como uma mulher bonita: “Penso que um corpo é composto por uma mente, um físico e um psíquico que estão interligados.” Para que não restassem dúvidas, Licínia lá explicou melhor: “Gosto de mim num todo.”

Iva Lamarão: “Os lábios são um dos meus trunfos”

Concorreu ao Super Model of the World, em 1998, mas já na recta final viu o título escapar-lhe por entre os dedos. Não desistiu e três anos mais tarde foi bater à porta do concurso Miss Portugal. O ‘know how’ que entretanto havia adquirido na agência de manequins Central Models acabou por dar frutos. Na ‘passerelle’ desfilou como uma verdadeira profissional, sem nunca perder a compostura. Ou o sorriso: “Os lábios são um dos meus trunfos”, admite. Resultado: não deu hipóteses à concorrência e sagrou-

-se vencedora. “Foi uma experiência inesquecível. Aprendi muito e conheci imensa gente”, recorda a estudante do 2º ano de Química da Universidade de Coimbra. O mais difícil é conciliar a moda com os estudos, mas Iva, de 21 anos, está a dar conta do recado. A jovem ovarense quer continuar a trabalhar como manequim mas não descura a importância de um canudo nas mãos, “porque nunca se sabe o dia de amanhã”, afirma convicta. Tal como a maioria das suas colegas de profissão tem um sonho: apresentar programas na televisão. Com sorte e algum jeitinho para a interpretação, talvez até consiga vir a fazer parte do elenco de uma telenovela portuguesa.

Lara Antunes: “O melhor de mim é a cara, as mãos e as pernas”

Foi a passagem da irmã mais velha pela ‘passerelle’ do concurso Miss Portugal que incentivou a jovem lisboeta, de 26 anos, a inscrever-se na competição. Mas, para conseguir chegar até à final, Lara não teve um minuto de descanso. “Somos submetidas a três meses de preparação intensa. Não estamos de férias”, avisa. Ao longo da digressão pelo país apercebeu-se que era uma das favoritas mas nunca lhe passou pela cabeça chegar tão longe. Quando finalmente se viu com a coroa na cabeça e o ramo de flores nos braços, a Miss Portugal 96 passou a ter a certeza que “não se ganha com cunhas”. O concurso de Miss Universo, em Miami, foi uma das experiências mais inesquecíveis. Não conquistou o título, mas veio de lá com a certeza de que as misses portuguesas não ficam atrás das estrangeiras: “O segredo está na organização. As outras concorrentes levam cabeleireiros, maquilhadores e jornalistas. Eu fui sozinha.”

Licenciada em linguística, vê a moda como um passatempo que lhe permite ganhar algum dinheiro extra, viajar e conhecer novas pessoas. E quando se trata de apontar a parte do corpo que mais aprecia, a modelo dispara: “A minha cara. Mas também gosto das mãos e das pernas.”

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