A edição de hoje
Artigo exclusivo
Esperou 70 anos para subir ao trono e herdar uma fortuna fabulosa. Mas o príncipe ambientalista, desbocado e maniento, que traiu Diana e transformou a antiga amante na atual rainha consorte, ainda vai ter de provar aos britânicos que merece usar a coroa de Isabel II.
Carlos Filipe Artur Jorge tornou-se herdeiro do trono britânico com apenas três anos, em 1952, no momento em que a mãe assumia o cargo de rainha. Viria a esperar 70 anos pela sua vez e, enfim chegado ao trono, podia ter escolhido qualquer um dos nomes próprios para a assinatura real, tanto que a maioria apostava que escolhesse o título de Jorge VII, em homenagem ao avô. Contra todas as expectativas escolheu Carlos III, apesar de os dois Carlos anteriores terem sido monarcas polémicos na História do Reino Unido. O primeiro foi o único rei a ser executado na História inglesa e liderou a fação derrotada durante uma tenebrosa guerra civil; e o segundo, casado com a portuguesa Catarina de Bragança, morreu em 1685 de acidente vascular cerebral, sem deixar resolvido o problema da sucessão legítima (apesar dos muitos filhos ilegítimos que foi espalhando por Inglaterra).
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