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Artigo exclusivo

Mulheres jovens falham rastreio de cancro de mama

Por ano são realizadas mais de 400 mil mamografias, mas há poucas mulheres com menos de 45 anos a fazer o rastreio.

27 de outubro de 2025 às 01:30

As mulheres mais jovens aderem pouco aos rastreios de cancro da mama. Desde março que os rastreios de base populacional são realizados a partir dos 45 anos (antes era dos 50 aos 70), mas continua a haver pouca adesão nas faixas etárias abaixo dos 45. "O rastreio salva vidas, é importante para a prevenção da mortalidade por cancro de mama. É essencial que as mulheres, a partir dos 35 anos, estejam alertas e com a perceção de que o rastreio é importante para detetar a doença no seu estádio inicial", explica ao CM Leonor Matos, médica oncologista da Fundação Champalimaud. A especialista justifica a baixa adesão de mulheres jovens à realização de mamografia com o "desconhecimento", sendo necessária uma "consciencialização" junto da população feminina fora da faixa 45-70 anos. Isto porque o diagnóstico precoce aumenta a probabilidade de cura para mais de 90%, enquanto um diagnóstico tardio reduz drasticamente a sobrevivência. Por ano são diagnosticados em Portugal 9 mil casos de cancro de mama, uma doença que provoca 1900 mortes anualmente. 

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