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Artigo exclusivo

Dados pessoais cada vez mais acessíveis

As leis são mais rigorosas, mas a tecnologia facilita a cedência da nossa identidade.

25 de junho de 2021 às 08:00

A 31 de janeiro deste ano, milhares de pessoas saíram à rua por toda a Rússia exigindo a libertação do líder da oposição, Alexei Navalny, e três cidadãos russos residentes em Portugal organizaram um protesto com o mesmo fim em Lisboa. Muito provavelmente, isto nunca teria vindo a público, não fosse o facto de os dados pessoais do pequeno grupo (nomes, moradas e contactos) terem sido enviados pela Câmara Municipal de Lisboa – a quem os ativistas pediram autorização para a manifestação – para a embaixada russa em Portugal e também para Moscovo. O caso, que originou uma onda de críticas, foi reconhecido por Fernando Medina. O autarca pediu desculpas aos envolvidos e explicou ter-se tratado de um erro no funcionamento dos serviços, mas um dos ativistas – que participou num arraial político a semana passada – garantiu que, graças ao erro da autarquia, há cidadãos russos em Portugal que estão com medo de viajar e que alguns optaram mesmo por terminar qualquer atividade política.

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