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Artigo exclusivo

Do cartão de visita ao anel de visconde: o espólio de Camilo Castelo Branco em Moçambique

A filha da neta mais velha de Camilo apaixonou-se e foi viver para Moçambique. Da sua relação com a mãe resulta o espólio do escritor guardado numa casa da então Lourenço Marques, e apanhado pela descolonização em 1975 .

A filha da neta mais velha de Camilo apaixonou-se e foi viver para Moçambique. Da sua relação com a mãe resulta o espólio do escritor guardado numa casa da então Lourenço Marques, e apanhado pela descolonização em 1975 .

16 de março de 2025 às 01:30

Quando, em São Miguel de Seide, Camilo, já quase cego, encostou o revólver à cabeça e disparou, deixou a viúva, o filho alienado, Jorge, e o mais novo, Nuno, já casado em segundas núpcias. Ana Plácido rejeita ficar na casa da família, onde aconteceu a tragédia, e muda-se para casa deste filho, o chalé nas traseiras da habitação que fora da família em Seide. É também devido a este facto que, décadas depois, chegam a Lourenço Marques (atual Maputo), Moçambique, cartas de Flora, a filha mais velha desse Nuno que chegou a adulta, e também o busto feito pelo tio dela - o filho louco de Camilo -, a gargantilha e o crucifixo da avó, Ana Plácido, os anéis, a lamparina, os cartões de visita e as cartas do avô. Espólio variado, depois apanhado pela descolonização em 1975, quando partiu à pressa da casa amarela na esquina da António Enes com a 24 de Julho, junto ao restaurante Piri-Piri, onde se comia galinha à cafreal.

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