A carreira de Dani não acabou este ano, acabou muito antes, quando no Ajax foi remetido para a equipa B. Ou antes ainda quando foi corrido do West Ham pelo treinador. Ou quando no Sporting era um dos “três mosqueteiros”. Bonito, talentoso, jovem, confessa agora aos amigos que abandona o futebol.
“Se há alguém a quem assente como uma luva a expressão passou ao lado de uma grande carreira’, esse alguém é o Dani” – diz-nos Oceano, ex-capitão do Sporting, que ainda jogou com ele em Alvalade nas épocas de 1994/1995 e 1995/1996 até ser emprestado aos ingleses do West Ham. Esta frase feita a que Oceano alude sintetiza o sentimento geral das pessoas que contactámos e que acompanharam de perto a sua carreira. Aos 17 anos era um dos jovens mais talentosos e promissores a nível mundial. Dez anos depois, decidiu pendurar as botas, pondo termo a uma carreira atribulada e instável – decisão que não apanhou de surpresa treinadores, colegas e amigos. Alguns mais próximos tentam ainda demovê-lo, mas sem muita convicção. Dani já não tem a mesma disponibilidade física e perdeu a motivação para continuar a submeter-se e a enquadrar-se nas regras rígidas e exigentes do futebol de alta competição. Agora, só pondera o 'timing' para anunciar publicamente a sua decisão, numa conferência de imprensa seguramente muito concorrida.
“O Dani, com o potencial que tinha, não atingiu sequer 50 por cento daquilo que seria capaz.” Quem o diz é Paulo Futre, director desportivo do Atlético de Madrid, responsável pela sua transferência do Benfica para o segundo clube da capital espanhola. Qual será a explicação para que um jovem com as suas potencialidades, cuja performance no Mundial de
sub-20 no Qatar foi considerada pela FIFA uma das três melhores de todos os campeonatos do mundo desde 1979, no Japão – onde esteve presente Diego Maradona –, tivesse passado ao lado "de uma grande carreira” como referiu Oceano?
Paulo Futre deu-nos o seu ponto de vista: “O futebol para o Dani era um 'hobby', não o amava. E é preciso amá-lo para que todos os sacrifícios que ele exige não sejam sacrifícios.”
A formação Rui Caçador, que orientou Dani na selecção de sub-15, em 1992, e acompanhou o seu percurso ascendente pelas diversas selecções jovens, não se mostrou surpreendido com o abandono: “Cada vez mais os grandes clubes têm de ser mais exigentes com a formação e assegurar um apoio psicopedagógico a jogadores com o talento de Dani, de forma a que não sejam precocemente lançados na alta competição. Caso contrário, os Figos e os Maradonas tendem a desaparecer ao mesmo tempo que proliferam os jogadores padronizados. O Dani devia ter-se imposto primeiro no Sporting antes de ir para o estrangeiro, como aconteceu com Fernando Couto e Rui Costa, que seguiram o seu percurso já homens feitos.”
Caçador pôs o dedo na ferida. Dani não estava preparado para dar esse passo. Quando se estreou na equipa principal do Sporting, na época de 1994/1995, com apenas 17 anos, sob orientação de Carlos Queiroz, actual treinador do Real Madrid, todos os especialistas lhe auguravam um futuro brilhante.
O título de campeão da Europa de sub-18 conquistado em 1994, em Espanha, tinha sido a etapa mais recente do seu percurso ascendente nas camadas jovens do Sporting e nas selecções – onde brilhou em todos os escalões. Mas a promoção à equipa principal fez incidir sobre ele as atenções dos media, não só pelos seus dotes futebolísticos, mas também pela sua imagem pouco comum: ele era bonito, tinha estilo, falava bem e vestia roupa de marca. O contrário do típico futebolista português.
Nesta estreia na equipa principal, Dani participou em quatro jogos, mas era mais badalado pelo que fazia fora dos
relvados do que dentro deles. As frequentes incursões pela noite lisboeta, na companhia dos amigos e colegas de equipa – Sá Pinto e José Dominguez – não passaram despercebidas e começaram a incomodar os responsáveis leoninos. O trio ganhou o epíteto de 'os três Mosqueteiros', cuja participação numa passagem de modelos, a favor de uma campanha da Abraço, teve honras de cobertura televisiva e forte IMPACTO MEDIÁTICO
A sua primeira época ao serviço do Sporting foi interrompida a meio, quando no início de 1996 acabou emprestado ao West Ham. Os responsáveis leoninos recorreram a esta solução convencidos de que a experiência em Inglaterra lhe seria benéfica no sentido de o consciencializar das responsabilidades e exigências do profissionalismo. Era o que eles pensavam...
As mulheres adoram-no Mas Dani não tinha condições para suportar tantas e tão complexas solicitações. Nem os clubes estavam preparados para absorver e proteger um jogador com uma imagem tão forte. Mesmo sendo ele proveniente de uma família bem estruturada, da classe média alta (o pai é professor de Filosofia, a mãe é médica). “O Dani tem uma cultura acima da média, é um rapaz inteligente, com uma personalidade de líder” – lembra o professor Rui Caçador, que rebate energicamente a ideia da fragilidade psicológica do jogador.
No entanto, Dani concilia três ingredientes que juntos se transformam num 'cocktail' explosivo: fama/dinheiro/beleza. É famoso, rico e bonito. Dá a volta à cabeça das mulheres, que o adoram e perseguem. Beckham é outro exemplo de um jogador atraente e com 'glamour', cuja imagem vende mais do que a de Ronaldo, Raúl ou Figo. Mesmo estas três estrelas acusaram o toque por terem sido subalternizados pelo inglês nas atenções dos media e dos adeptos – e, sobretudo, das adeptas.
Sobre Dani sempre houve uma pressão permanente, muito superior aos companheiros e à sua capacidade de a gerir com equilibrio. Se tivesse sido um actor de cinema teria tido, seguramente, êxito. Mas para quem escolheu o futebol como profissão o objectivo é muito mais espinhoso.
A experiência no West Ham, de Londres, cidade de milhentas solicitações, acabou mal. Fez notícia regular dos tablóides ingleses pela suas deambulações pela noite e consolidou fama de 'playboy', ao mesmo tempo que se entusiasmou com as solicitações do mundo da moda para desfilar como modelo, o que passou a fazer com alguma regularidade. Os atrasos frequentes aos treinos fizeram 'saltar a tampa' ao treinador do West Ham, Harry Redknapp. “Não tens vida para isto! Muda de profissão! Estás suspenso!” – sentenciou. E Dani não mais voltou a vestir a camisola do clube londrino.
Nem por isso deixou de ser convocado para os Jogos Olímpicos, no Verão de 1996, onde brilhou e Portugal quase alcançou a medalha de bronze. Não foi suficiente para evitar que o Sporting vendesse o seu passe ao Ajax de Amesterdão, clube com fortíssimas tradições na formação, que há vários anos acompanhava de perto a sua evolução.
No sorteio das competições europeias, em Genebra, o presidente do Ajax questionou o seu homólogo leonino, José Roquette, sobre a disponibilidade para negociar o jogador. Era total, para espanto do dirigente holandês, desejoso de fazer a vontade ao treinador Van Gaal, que lhe exigira para continuar vários reforços, entre eles Dani, depois da 'sangria' sofrida com as saídas de Rijkaard, Seedorf, Davids, Reiziger e Kluivert daquela fabulosa equipa que tinha vencido a Liga dos Campeões na época de 1995/96. "Quanto querem pelo jogador?" – perguntou. “Dois milhões e meio de dólares!” – respondeu Roquette. O presidente do Ajax nem hesitou. Na altura surpreendeu o preço relativamente acessível com que o Sporting vendeu o passe, mas os antecedentes de Dani conjugados com as necessidades financeiras imediatas explicam a abertura leonina para fechar o negócio rapidamente.
Nas duas primeiras épocas no Ajax, sob a disciplina apertada de Van Gaal, Dani, mesmo sem ganhar o estatuto de titular, jogou regularmente e assinou algumas exibições memoráveis, quer na Liga holandesa quer na Liga dos Campeões. O célebre Johann Cruyff, antiga estrela do Ajax e da selecção holandesa, criticava Van Gaal publicamente, o que ocasionou alguns choques entre eles, por não colocar Dani sempre a titular. Em pouco tempo tornou-se um fenómeno de popularidade, especialmente entre as mulheres, solteiras, casadas e divorciadas. O Ajax encaixou milhões com a exploração da sua imagem. Era a grande distância o jogador que mais vendia camisolas,
't-shirts', porta-chaves, bolas, etc, mesmo nas duas últimas épocas que coincidiram com o seu declínio no clube.
Não foi por acaso que a fase de melhor rendimento de Dani ocorreu nos dois primeiros anos no Ajax com Van Gaal como treinador. Disciplinador e metódico, o técnico não lhe deu margem para se dispersar.
De Amesterdão a Cuba A saída de Van Gaal e a entrada do dinamarquês Morten Olsen marcaram o início da queda de Dani no Ajax. O controlo disciplinar sobre os jogadores abrandou, começaram a criar-se grupinhos, os resultados não apareciam, Dani registava atrasos aos treinos e apresentava deficiente condição física. As lesões vieram como consequência e os choques com Morten Olsen também. O motivo estava à vista: o treinador não o punha a jogar regularmente. A certa altura foi despromovido ao Ajax 2, o equivalente à equipa B, e convocado para um jogo. Já com toda a gente no balneário, alguém deu pela falta de Dani. Intrigados, foram à sua procura e deram com ele a dormir no autocarro que transportara a equipa. A derrapagem era absoluta. Dani mostrava-se incapaz de gerir a pressão mediática que sobre ele desabava. A história era a dos costume: mesmo quando não jogava, ele era o mais solicitado.
Na época 1999/2000, já com Jans Wouters, antiga estrela do clube, promovido a treinador, as coisas não correram melhor. Pelo contrário, acentuou-se a queda. Wouters foi despedido e substituído por Hans Westerhoff, que 'encostou' de imediato Dani, alegando que a sua presença no balneário era nociva para o grupo. Uma crítica que também lhe tinham feito no West Ham.
A decisão teve consequências imediatas: segundo um estudo feito pelo clube e publicado num jornal holandês, o público feminino presente nos jogos do Ajax registou uma quebra significativa após a sua saída.
O empresário José Veiga levou-o para o Benfica, onde tentou relançar a carreira. Chegou com peso a mais, mas a sua conduta na Luz foi irrepreensível, sobretudo a partir do momento em que José Mourinho substituíu Jupp Heynckes e o procurou motivar no sentido de o reabilitar. À chegada à Luz, o médico do Benfica, Bernardo Vasconcelos, fez-lhe uma despistagem para detecção de
drogas leves que deu resultado negativo. Acabou por ser vítima da circunstância de ter sido contratado por Vale e Azevedo. Com a saída de Mourinho, em litígio com o presidente eleito Manuel Vilarinho, foi marginalizado e sujeito a um processo disciplinar e suspenso de toda a actividade no clube na sequência de uma carta de um sócio endereçada à direcção denunciando uma orgia num hotel alegadamente com a participação de Dani. Este acabou por rescindir unilateralmente com o Benfica e o caso chegou à FIFA.
O director desportivo do Atlético Madrid, Paulo Futre deu-lhe a mão e levou-o para o Atlético de Madrid em Janeiro de 2000/2001, onde começou a jogar na II Liga. Soou a derradeira oportunidade de salvar uma carreira em risco. Na época seguinte, foi considerado o melhor jogador do Atlético e revelou-se preponderante na subida à I Liga, o que conduziu à renovação do contrato até 2005. Mas voltou a cair no círculo vicioso das noitadas e dos inevitáveis atrasos aos treinos e foram poucos os jogos em que foi utilizado na I Liga. Em Agosto último chegou a acordo para a rescisão com o Atlético, recebeu uma indemnização e tentou ainda continuar a jogar.
Em Setembro foi à experiência para o Celtic, de Glasgow, mas chumbou nos testes. Uma facada no seu orgulho que precipitou a decisão de abandonar. Entretanto, regressou recentemente de Cuba, onde esteve com os seus pais para ser observado. Em Amesterdão, iniciou um ciclo complexo no qual se envolveu em hábitos que criam determinado tipo de dependências, as quais tendem a agravar-se com o tempo. E que em Madrid se agudizaram.
O epílogo estava escrito. Como tantos outros, Dani saíu prematuramente de Portugal e ficou fora do controlo familiar, sem o enquadramento devido. Num clube como o FC Porto, em que a disciplina é um valor constante, e com um treinador como José Mourinho, teria tido grandes possibilidades de encontrar a estabilidade e um espaço de afirmação para o seu extraordinário talento. Mas Dani não teve essa sorte, teve outras... nAS famosas
Dani sempre foi um homem dividido quando se tratou de conciliar a profissão com as solicitações de que era alvo. Sem uma estrutura que o acompanhasse, tornou-se muito difícil para ele e para os clubes que representou gerir a sua condição de figura pública. O exemplo disso, foi o espantoso sucesso que a venda da sua imagem teve em termos de 'marketing' nos quatro anos que esteve ao serviço do Ajax. Se quisesse teria futuro noutras áreas, para as quais passou a ser solicitado. A sua decisão de acabar a carreira revela uma certa dose de coragem (podia ir jogar para a China ou Japão) e ao mesmo tempo representa um acto de lucidez. Ao longo da sua curta carreira foi protagonista de algumas situações grotescas que retratam as suas dificuldades em encontrar equilíbrios entre as solicitações de carácter social e o futebol de alta competição.
Já ao serviço da equipa principal do Sporting, perdeu o avião na viagem a Israel para defrontar o Maccabi Haifa, para a Taça das Taças. Adormeceu, faltou à sessão de treino antes da partida e acabou por ficar em terra, o que obrigou à sua substituição, à última hora, por Carlos Xavier. Noutra ocasião, com o Sporting na Holanda, ele, Sá Pinto e Dominguez saíram à sucapa do hotel onde a equipa fazia o estágio de início de época, em Oisterwijk. O calor era intenso, Carlos Queiroz anulara o treino e dera instruções para que os jogadores ficassem a repousar nos quartos. Os 'três mosqueteiros' saíram pelas traseiras do quarto que davam acesso a um bosque, pegaram nas bicicletas e foram dar um passeio, ausentando-se toda a tarde. Mas sua 'fuga' foi logo detectada pelo director desportivo Norton de Matos, que a comunicou a Carlos Queiroz. Como medida punitiva, nos dias seguintes treinaram à margem do grupo.
Pouco tempo depois de chegar ao Ajax, Dani foi notícia em vários jornais holandeses na sequência de uma queixa de um vizinho que chamou a polícia porque a música da aparelhagem do jogador português ecoava para além das paredes do seu apartamento. Como era uma figura pública, o caso teve grande repercussão na imprensa.
DO SPORTING AO ATLÉTICO
Daniel da Cruz Carvalho nasceu em Lisboa a 2 de Novembro de 1976. O seu percurso futebolístico começou nas escolas do Sporting. Percorreu os escalões de formação do clube e das selecções jovens, tendo representado a selecção de juvenis 23 vezes, a de juniores 26, a de Esperanças 13, a Olímpica seis e mais tarde a selecção A outras cinco. Sagrou-se campeão da Europa de sub-18, em 1994, em Espanha, e no Mundial do Qatar, em sub-20 foi a grande figura ao conquistar a Bola e a Bota de Prata. Em 1994/95 chegou à equipa principal do Sporting, fez quatro jogos e conquistou a Taça de Portugal. Na época seguinte problemas disciplinares ditaram o empréstimo ao West Ham, de Londres. Não chegou a concluir a temporada pelas mesmas razões, regressou a Alvalade depois de participar nos Jogos Olímpicos de Atlanta. Entrou no Ajax de Amesterdão na época 96/97, permaneceu quatro anos.Em 2000/2001 foi contratado pelo Benfica, mas, não chegou ao fim da época. O Atlético de Madrid foi o último clube que representou entre 2000 e 2003.
AS NAMORADAS
A mais meditática namorada de Dani foi a jornalista Rita Ferro Rodrigues (na foto, ao centro) cujas deslocações a Londres eram regulares quando ele esteve ao serviço do West Ham, em 1996. Rumores sobre uma alegado romance com Catarina Furtado também correram nessa altura, quando a actual apresentadora da RTP residia na capital britânica. Outra namorada mediática que teve foi a filha do presidente do Valhadolid.
O AMIGO DOMINGUEZ
O seu ex-colega e amigo José Dominguez, actual jogador do Kaiserlautern, da Alemanha, confessou-se surpreendido com a decisão de Dani. “Ainda há dois anos foi considerado o melhor jogador da época do Atlético de Madrid. Custa-me saber isso, ele aos 27 anos tem ainda muito para dar ao futebol. Mas eu compreendo-o: houve momentos na minha vida que me passou pela cabeça o abandono da carreira.”
A ENTREVISTA FALHADA
A primeira vez que entrevistei Dani tive uma experiência inédita. Desloquei-me a Londres, juntamente com o repórter fotográfico, Gerardo Santos, exclusivamente para o entrevistar, depois de ter assegurado “luz verde” do empresário José Veiga que o representava e que com ele tinha falado. Já em Londres, telefonei a Dani e combinámos encontrar-nos por volta das 17 horas. Eram 19h30 horas e de Dani... nem rasto. Regressámos ao hotel eA tentámos novo contacto, que resultou infrutífero. Desligara o telefone. Com o voo de regresso marcado para a manhã seguinte e o tempo a escoar-se, solicitámos a ajuda de José Veiga, que nos forneceu, a título excepcional, dadas as circunstâncias, o número de telefone de casa de Dani. Ao atender, em vez de uma satisfação ou pedido de desculpas, a pergunta repetida três vezes: quem lhe deu o meu número de telefone? Com paciência lá lhe fiz ver que, se alguém tinha de dar explicações, era ele. Não lhe satisfiz a exigência, evidentemente, e quando lhe perguntei por que é que nos deixara duas horas e meia “pendurados” numa estação ferroviária, a resposta foi curta e concisa: “Adormeci”.
Voltei a apelar à minha serenidade para o convencer a dar a entrevista nessa noite, o que consegui a muito custo. Combinámos ir ter à zona do seu apartamento, um condomínio fechado, onde estivemos mais meia hora à espera enquanto Dani falava ao telemóvel. Finalmente, a entrevista! No dia seguinte, já em Lisboa, a notícia estalara : Dani fora suspenso pelo treinador Harry Redknapp por ter, mais uma vez, chegado tarde ao treino.
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