A edição de hoje
Artigo exclusivo
Pão, carne, cereais e conservas são alguns dos alimentos cujo custo vai disparar.
O óleo alimentar e as farinhas podem começar a desaparecer das prateleiras dos supermercados – como aconteceu com o papel higiénico na ‘guerra’ contra a Covid-19, mas isso será apenas o início. "A guerra na Europa tem consequências dramáticas para o nosso país e para a vida dos portugueses. Portugal tem uma economia muito aberta, muito dependente do exterior, quer naquilo que adquirimos quer naquilo que vendemos, extremamente frágil e vulnerável. A escalada de preços vai continuar. A escassez de bens para a indústria e para a população vai-se acentuar, podendo haver mesmo ruturas devido à desorganização das cadeias de abastecimento mundiais, o que obrigará ao controlo do consumo. Se não existir um acordo que pare rapidamente com a guerra e que dê segurança a todos os países, incluindo a Rússia, a crise económica, social e política – o perigo da extrema-direita aumenta – agravar-se-á no País. E não são os insuficientes apoios sociais e às empresas anunciados pelo Governo, que ainda não passaram do papel, que impedirão o agravamento da crise", alerta o economista Eugénio Rosa.
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