"Pai, eu quero voar! Quero pilotar um avião.” O interpelado abriu os olhos de espanto para a única filha, regressada a casa de mais um dia de aulas no Liceu Francês, em Madrid; e sabe-se que sorriu. Não questionou a urgência da vontade de Blanca, que até ali já houvera pensado em mil e uma profissões.
Astronauta. Jornalista. Maestrina. Veterinária. Nem relevou para depois a descoberta do caminho. “Vamos ver o que podemos fazer”, terá respondido, adivinhando-lhe convicção no entusiasmo. No ano seguinte, Blanca não deixou de saber nem de sonhar o sonho, e sem saber discordou do poeta – este bem menos optimista do que a jovem madrilena no que ao saber que ‘eles’ sabem que o sonho comanda a vida respeita.
Quando Blanca nasceu, a 14 de Maio de 1974, os pais, Miguel e Maria, tinham dezanove anos apenas. Habituaram-na desde pequena a partilhar os sonhos que lhe povoavam a imaginação – foi por isso que Blanca, entusiasmada com a palestra a que tinha assistido na escola sobre pilotagem de aviões, não adiou a conversa. Tinha 18 anos e nesse ano concluía o 12.º. “Quero voar, pilotar um avião, é mesmo isso que quero fazer” – as dúvidas só existiram antes das certezas. Nem sempre é assim. A partir daí o sonho evitou as gavetas com medo de ser esquecido, mas soube aguardar.
“Os cursos de piloto eram muito caros em Espanha, por isso entrei na universidade, no curso de Engenharia Aeronáutica, mas nunca larguei a ideia de voar”, conta, numa pronúncia que já tem treze anos de portuguesa. Dois anos depois ficaria provado que não foi só ela que não largou a ideia: os pais iam fazer tudo para que o sonho da filha não se ficasse pelo sonho. O Banco Bilbao y Vizcaya, onde o pai, hoje reformado, trabalhava, propôs-lhe estar três anos em Portugal – e ele, recordado da vontade da filha, informou-se sobre os cursos no país vizinho, preços (30 mil euros, em Espanha era o dobro), e aceitou a proposta. Pediu um empréstimo para conseguir pagar o curso de Blanca mas as condições eram mesmo assim mais fáceis, valia a pena a mudança. Por ela, sempre por ela. Abalaram todos – mãe, pai e filha, e ainda os animais de estimação.
Três anos depois, a viagem inversa, já sem Blanca.
Os bons ventos sopraram do lado de cá e o casal Pérez Vico deixava Portugal em 1997 e em Portugal uma filha já piloto de aviões comerciais (PCA) e instrutora da companhia aérea Aerocondor. Por esta altura ainda não sabiam – podiam sonhar – que, poucos anos depois, a filha que um dia apareceu em casa a dizer que queria voar ia ser comandante da TAP, a maior companhia do País. A comandante Blanca Vico é a única instrutora mulher da mesma companhia.
EM 1995
Em 1995, com 21 anos, Blanca é ‘largada’ pela primeira vez. Estava a meio do curso de piloto na Aerocondor – já sabia na ponta da língua portuguesa, à qual se começava a habituar, a Teoria de Linha Aérea e contava quinze horas de aulas práticas – já tinha feito quinze voos acompanhada de um instrutor. “Lembro-me que o instrutor me disse: ‘Vai, agora és tu sozinha’, e eu fui. Ele não estava ao lado, eu é que pilotava o avião, sem ajuda. Foi espectacular”.
Em terra, a mãe Maria olhava o céu embevecida e tirava fotografias da ‘largada’ da filha. Ela estava finalmente (e literalmente) a voar sozinha. Os pais também se concretizam nos sonhos dos filhos.
SEIS MIL HORAS
Hoje, Blanca tem seis mil horas de voo no currículo. Passaram doze anos desde esse ‘primeiro’ dia. O do voo da ‘largada’. Nesse dia, no ar, Blanca fez o que se pede a um aspirante a piloto comercial com quinze horas de voo: descolar, fazer dois ou três circuitos (voltas pequenas ao aeródromo) e aterrar.
O instrutor não facilita – faz perguntas de emergência, pratica-se falha no motor.
Trinta por uma linha (aérea) – mas não se vai longe no Espaço. Depois da largada, novos voos solitários – mais longe, agora locais, em Cascais (na zona da companhia). A seguir, o novo desafio é sair da localidade. “Voltamos a fazer navegações com o intrutor – por exemplo, vamos a Évora acompanhados, e depois a Évora sozinhos. Depois a Coimbra acompanhados, e logo a seguir até Coimbra sozinhos”, explica Blanca, e o orgulho que sente na profissão que escolheu é (tão) difícil de disfarçar. Blanca também não quer disfarçar.
O orgulho não precisa de contenção, diria, muito provavelmente, na sua característica pronúncia se nos ouvisse agora. E com razão.
BLANCA TAMBÉM É MÃE
Blanca também é mãe. Encontrámo-la nas instalações da TAP com a pequena Lara, de dois meses. O Guilherme nasceu há quatro anos. Estava na escola. Os colegas e amigos param para a cumprimentar e ver a ‘pequeniña’ – Blanca já não voa desde o início da gravidez. “É incompatível; nos três primeiros meses são os enjoos – e um comandante que passa o tempo de voo na casa de banho não dá muito jeito”, conta a rir. Mas percebemos que lhe custa estar há tanto tempo longe. “Tenho saudades de voar”. Mas as razões são mais que muitas.
“A partir do quinto mês a barriga também não entra no cockpit, além de que corremos mais riscos de abortos espontâneos”. Sabe de cor a lição, que lhe custou a decorar, mas o regresso, marcado para Junho, anima-lhe os dias, que nos últimos meses têm andado mais por terra. Os dias, porque a vontade anda lá em cima a planar.
Depois de voltar da licença de parto, Blanca tem oportunidade de ficar um ano a fazer voos de ida e volta, sem estadia, para não estar muito tempo longe dos filhos.
Como ela, todas as pilotos da TAP. “Temos um tratamento excepcional, apoiam-nos imenso”, assume a comandante, que não pensa ter mais filhos. “Os meus pais deram-me o melhor, e o melhor é tempo de qualidade. Os meus filhos merecem a mesma dedicação que eu tive”.
Blanca não mais ponderou voltar para Madrid, a cidade onde nasceu e cresceu e onde os pais estão desde que saíram de Portugal. A ideia de regressar três anos mais tarde, já com o curso e depois de terminar o trabalho do pai, deixou de fazer sentido. Já era instrutora, e o coração palpitava pelo actual companheiro, Jorge Marques, hoje comandante da TAP mas na altura, e como ela, um jovem aspirante a piloto.
Tiraram ambos o curso, corria o ano de 1994, embora em meses diferentes. Começaram a namorar em 1996, depois de se meterem “um com o outro”. Vivem desde então em união de facto.
Em 1998, Blanca entrou na TAP. Já tinha 1300 horas de voo (as exigidas pela companhia) – e pôde concorrer. Passou nos testes psicotécnicos, na prova de simulador e nos testes de português e inglês. A boa nova chegou pelo telefone no dia em que fez 24 anos. “Pensei que fosse brincadeira mas depois percebi que a voz estava séria de mais para não ser verdade: e disse: ‘Faço anos, obrigada pela prenda!’” Jorge, o marido, tinha entrado meses antes; pertenceu à 40.ª turma da companhia, a primeira depois de um par de anos em que a TAP esteve fechada a concursos para pilotos. Blanca, à segunda. A comandante foi sempre a única mulher na turma – na da Aerocondor e na da TAP –, esta de qualificação específica do avião. “Nunca me trataram com diferença.
Senti-me e fui sempre mais uma, igual a todos os outros”. Mas sabe que assim foi porque outros passos já tinham desbravado caminho. “A Teresa Carvalho [a mais antiga comandante da TAP] conta que não havia casa-de-banho para mulheres na altura em que entrou, e comigo isso já não aconteceu, ela tinha marcado terreno”, diz sem evitar um sorriso. Aliás, é difícil vê-la sem ser a sorrir.
DEIXOU DE PILOTAR
E mesmo quando fala da altura em que deixou de pilotar – em que as admissões à TAP estavam estagnadas e não podia concorrer, Blanca sorri.
Foi assistente de bordo porque não aguentava estar em terra. “Só pensava para mim: não estou a pilotar mas ao menos estou dentro de um avião”. Essa fase durou ano e meio. Terminou com um voo Zurique-Genebra, na passagem do ano de 1997. Pelo meio, vendeu gelados na Haäg & Dasz do Centro Comercial Amoreiras, em Lisboa.
Mas essa fase passou. Ficou na Aerocondor a tempo inteiro, como instrutora, ao mesmo tempo que fazia transporte de carga. Mas Blanca e Jorge continuaram a caminhar a passo, sempre em alto voo, em direcção à TAP. “Acho que ninguém chega à aviação a pensar ‘quero ser comandante’, o único desejo é ser piloto, voar, mas é claro que a progressão normal da carreira acaba por nos encaminhar para aí”. Foi isso mesmo que lhes aconteceu.
Blanca lembra bem o primeiro voo que fez num avião da TAP, ainda como co-piloto. “Depois das horas em simulador, estamos preparados para o voo base, o primeiro pela TAP. Mas eu não estava à espera: telefonaram-me para casa, tinha surgido uma vaga à última da hora”. A nossa comandante até pára para respirar enquanto conta. “Tomei banho e vesti-me a correr, e cheguei ao avião pronta para me sentar, mas eu era a primeira a prestar prova, nem queria acreditar”.
O voo, de Lisboa para Faro, foi num A320, avião de médio curso. “Emocionei-me ao ver o chão do Aeroporto de Lisboa, ver os outros aviões, sentir o cheiro do combustível, muito diferente dos aviões mais pequenos em que eu ainda andava”.
A subida continuou em direcção ao comando. Foi ‘largada’ como comandante a 15 de Março de 2005, num voo Lisboa-Madrid-Lisboa, com dois passageiros muito especiais. Os pais embarcaram na cidade espanhola, e mais uma vez assistiram à concretização do sonho da filha, que por esta altura já tinha oito anos de TAP e mais de 3000 horas de voo. É uma das melhores memórias que tem de voar mas longe de ser a única. “Fui co-piloto do Jorge no primeiro voo dele como comandante”. Jorge, o companheiro. Blanca brinca: “No fim do voo ele disse que eu ia com muito respeitinho, que não era como em casa”. E o comandante é, no avião, quem tem a última palavra.
Em Junho, Blanca regressa. Conta os meses que faltam pelas mãos, ansiosa que está de ver a cidade de Lisboa vista de cima. “É linda, a mais linda de todas”. E conhece muitas.
DEZOITO SESSÕES DE SIMULADOR
Durante o curso de qualificação do avião A320, na TAP, os alunos fazem voos prévios no simulador (na imagem ao lado). São necessárias dezoito sessões – cada uma de três horas – e só depois se faz o ‘voo base’ (já no avião mas sem passageiros). O simulador é a reprodução fiel de um cockpit de avião e a sensação é a de realidade – como se estivéssemos de facto a voar. A comandante Blanca Vico ‘levou-nos’ a dar uma volta por Lisboa, no simulador, e atribuiu-nos as funções de co-piloto. Foi o baptismo de voo da pequena Lara, que dormia ao colo do pai, embalada pela simulação de chuva e ambiente nocturno.
Idade: 33 anos
Estado civil: casada com Jorge Marques, comandante da TAP
Filhos: Guilherme com quatro anos e Lara com dois meses
FACTOS E NÚMEROS AÉREOS
20: Licenças válidas de piloto de linha aérea (avião) referentes ao sexo feminino em Portugal. Na TAP há sete mulheres comandantes (e 378 homens nas mesmas funções) e nove mulheres que são co-piloto (e 371 homens), dados do INAC.
30: anos é a média de idades das comandantes da TAP. A mais antiga, Teresa Carvalho, foi admitida em 1990. Seguiram-se-lhe Rita Barbas, Teresa Pires, Blanca Vico, Rita Lopes, Joana Baptista e Cristina Estima. Reúnem-se e fazem o ‘almoço das bruxas’.
COMANDANTES DA TAP FAZEM O 'ALMOÇO DAS BRUXAS'
Não têm vassoura mas voam. “A mulher que voa é bruxa”, graceja Blanca. Por isso, os almoços que as sete comandantes da TAP organizam – a entrada é vedada aos homens - ficaram desde os primórdios como ‘o almoço das bruxas’. A nossa comandante sublinha a cumplicidade que se estabelece entre as mulheres comandantes. E o ‘especial’ que é ser instrutora de mulheres: “Unimo-nos muito”. No tempo de cruzeiro – entre o fim da subida do avião e o início da descida – podem falar no cockpit. “De tudo”. Até de estrelas e constelações. De vida, consoante os laços que se criam. Aqui, mulheres e homens. “Não há qualquer diferença”, diz.
34 MIL: é o número de pilotos dos 32 países pertencentes à European Cockpit Association. A associação similar nos EUA aponta, nos seus relatórios, para a existência de 507 109 pilotos de ambos os sexos a pilotar aviões de linha aérea.
ELES SÃO AGRESSIVOS
Um estudo de Pedro M. Oliveira sobre os factores potenciadores da sinistralidade rodoviária (2007) realça que os homens são mais agressivos devido à testosterona, provocando por isso mais acidentes na estrada.
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