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Fernando Mendes: Agora é que é Força, gordo!

É do Sporting mas vai aos jogos do Benfica só para não melindrar quem lhe ofereceu o bilhete.

09 de abril de 2017 às 14:50

Não haverá pontaria igual: os dois filhos que teve de diferentes mulheres nasceram no mesmo dia e quase   à   mesma   hora.   Fernando Mendes, ultrapassado pela direita, até ver, por Cristina Ferreira, não se sente incomodado com esse facto, muito embora, fonte próxima do   apresentador   afirme   o   que acontece   a   todos   que   tenham   a moleira   em   ordem:   "Ainda   está para vir ao mundo a criatura que festeje as suas perdas". Não aplaudirá o ter perdido a liderança para ‘Apanha Se Puderes’, mas a situação não o fez engolir Xanax. O que o move, revela alguém que o conhece, não é o dinheiro: "Se assim fosse já tinha vindo para cá (TVI)!" Tinha ido para a estação de Queluz se também fosse homem que   se   animasse   com   mudanças. Prefere a comodidade ao risco. Não gosta de se comprometer, isto é: "Não é do tipo de defender as suas ideias em público porque pode estar alguém que discorde com ele. Veja isto". ‘Isto’ é ser sportinguista e assistir aos jogos do Benfica para não melindrar uma amizade que lhe ofertou o bilhete. Não é supersticioso, embora nunca entre em directo   sem   o   encorajamento   da equipa de produção. Há 14 anos que o ‘Preço Certo’ só arranca depois da exclamação ecoada de forma enérgica: "Força, gordo!".

Mau aluno

Amante da gastronomia. Qualquer dúvida, telefona a Quim Barreiros que conhece restaurantes até na esquina de montanhas. O peso do corpo, que o coloca mano-a-mano com   a   obesidade,   e   que   um   dia, diante de um elevador avariado, fê-lo   preferir,   sem   hesitações, dormir num hotel a ter que subir escadas, tornou-se no seu cartão de visita. Não se importa da evidência: é o pior doente do amigo nutricionista Fernando Póvoas. A obediência médica é seguida à risca com a prescrição do otorrino Mário Andreia: dormir bastante para proteger a voz. Ninguém lhe marca reuniões cedo. Acorda já a manhã   vai   na   tarde.   Um   dia,   assustou-se com os ‘Lusíadas’ e desistiu de estudar: é um dos pretextos por ter virado as costas à escola.

Mau   aluno,   mas   um   excelente comunicador,   Camões   tê-lo-á perdoado. Diz, quem é próximo do filho do saudoso Vítor Mendes, que o curso tirado é o da simpatia. Os luxos, para além de refeições maravilhosas,   onde   se   incluem ovos mexidos com arroz, é o seu refúgio em Alfeizerão, Óbidos. O currículum de vida está recheado de revista, teatro e séries televisivas e quando chegou o convite da RTP,   em   2003,   pensou   que   era uma brincadeira. Nem tudo o que parece   é,   adapta-se   ao   senhor deste perfil. Mais tímido do que aparenta e menos emotivo do que transparece.   A   vida   profissional construía-a à cadência racional. Começou por dar lustro aos sapatos aos actores e estreou-se nos palcos meio ano após a morte do pai, em 1980. Hoje, com 54 anos, a tradição mantém-se lei: aos Domingos, com os três irmãos, o jantar é em casa da mãe.

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