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Marta Crawford: “Vão precisar de mais afrodisíacos”

No seu tempo não se falava de sexo como hoje ela fala. E quem lhe dera que tivesse sido diferente. Mas porquê tantos tabus se “o público é mais afoito a ouvir falar de sexo do que a ir ao teatro”?

22 de janeiro de 2012 às 00:00

Psicóloga e sexóloga, mãe de dois filhos, poderia ter sido actriz. Mas a verdade é que se tornou conhecida do grande público quando apresentou, na televisão, o programa ‘AB... Sexo’. Na rua passaram a fazer-lhe perguntas sobre o tema. Defende acerrimamente que "sexo é mais do que uma relação entre pénis e vagina".

Pergunta a sexóloga: "Haverá ainda estações [de televisão] que queiram ter programas sobre sexualidade?". É que Marta Crawford tem ideias para voltar a pôr os portugueses a falar de sexo como se estivessem a falar dos golos da selecção nacional (umas vezes felizes e outras não).

Nos seus livros, como ‘Sexo sem Tabus’ e ‘Viver o Sexo com Prazer, um guia da sexualidade feminina’, fala de tudo, com detalhes e até desenhos. Na televisão – em programas como o ‘Aqui Há Sexo’, na TVI 24 – ficou também conhecida por usar palavras como fellatio, cunnilingus ou sexo anal. Será que volta à televisão?

A resposta escolhida surge a sublinhado

- Gostaria de conhecer a vida sexual de qual das seguintes figuras?

a) Dominique Strauss-Kahn, ex-director-geral do Fundo Monetário Internacional

b) Henrique Sotero, conhecido por ‘violador de Telheiras’

c) José Pedro Guedes, que disse ser o ‘estripador de Lisboa’

- Pela sua experiência, que liberdade sexual ainda falta aos portugueses?

a) Vibradores e outros objectos de prazer

b) Inspiração no ‘Kamasutra’ ou em filmes pornográficos

c) Falar de sexo como dos golos da selecção nacional

- Olha para trás e lembra-se das coisas que fez. O que gostava que tivesse sido diferente?

a) Que na minha adolescência eu soubesse falar de sexo como hoje

b) A minha primeira vez

c) O meu primeiro namorado

- Na relação com a sua mãe, como falavam da sua sexualidade?

a) Escondi muita coisa da minha mãe

b) No meu tempo não se falava de sexo como hoje

c) Eu e a minha mãe falávamos de sexo sem complexos

- Actualmente, o que é mais difícil para si?

a) Fazer contas aos gastos do dia-a-dia

b) Procurar a ajuda de um psicólogo

c) Ser reconhecida com fama

d) Outra hipótese: deixar de roer as unhas

- Durante o seu casamento, quem procurou para lhe dar conselhos nos momentos de crise?

a) Com os/as amigos/as sempre falei de tudo

b) Nos livros encontro solução para todos os problemas

c) Já fiz terapia

- A sua primeira paixão foi pelo Teatro. Chegou a actuar nos palcos da Barraca. Que acha disso hoje?

a) O público é mais afoito a ouvir falar de sexo do que a ir ao teatro

b) Foi no teatro que me desinibi

c) Eu numa telenovela faria hoje de sexóloga – aproveitava para ajudar muita gente

- Que programa gostaria de fazer na TV?

a) Uma escola de sexo

b) Um reality show muito quente

c) Um talk show com entrevistas a famosos sobre sexologia

d) Outra hipótese: um dos programas que criei e que estão à espera de ir para o ar numa das estações portuguesas. Haverá ainda estações que queiram ter programas sobre sexualidade? Afinal, o sexo continua a ser a palavra mais procurada na internet e nos meios de comunicação social

- Que solução daria a uma mulher, conservadora, sem marido ou namorado, que quer muito ser mãe?

a) Um relacionamento casual com um amigo

b) Recorrer a um banco de esperma

c) Se não encontrar a pessoa certa, fazer voluntariado numa instituição de solidariedade social com crianças

- Face aos tabus dos portugueses nas questões relacionadas com sexo, qual é a explicação que mais vezes dá?

a) Sexo é mais do que uma relação entre pénis e vagina

b) Também se faz sexo na terceira idade

c) As mulheres não precisam de fingir o orgasmo

- Peço-lhe para fazer futurologia. O que acha que vai acontecer em 2012 perante a crise que se vive?

a) Este será o ano do baby-boom

b) Os portugueses vão precisar de mais afrodisíacos do que nunca

c) Prevejo o fim de muitos casamentos

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