O milionário português não passa férias no Algarve nem paga a casa a prestações. Prefere viver numa mansão de luxo, viajar no Inverno até às estâncias de esqui em St. Moritz e beber um chá com os reis de Espanha
Quando os flocos de neve começam a cair aos montinhos no Inverno, Maria Teresa Silveira e Castro, mulher de Elísio Alexandre Soares dos Santos, dono do Pingo Doce, uma das dez marcas mais conhecidas dos portugueses, mete-se num avião com as filhas, noras e os netos mais crescidos. Vão todos esquiar para as estâncias da Suíça. Mas o clã Soares dos Santos não é o único em Portugal que vai esquiar a St. Moritz – por onde já passaram cabeças coroadas, como o falecido Xá da Pérsia, a Imperatriz Farah Diba, a actriz Elizabeth Taylor ou os príncipes do Mónaco. A estância suíça também é frequentada regularmente pelos membros da família Espírito Santo. Ou não fosse aquele um dos locais mais ‘glamourosos’ do mundo.
Ricardo Espírito Santo Salgado, de 58 anos, porém, tem outros luxos reservados a uma elite muito restrita. Dando continuidade a uma nobre tradição familiar, o presidente do BES costuma igualmente participar em aristocráticas caçadas em Inglaterra. Um programa que não está ao alcance de todos. Não só pelo que custa, mas principalmente pelo ‘pedigree’ que é necessário ter-se para entrar. Íntimo de Don Juan Carlos, rei de Espanha, o mais conhecido dos Espírito Santo tem outro hábito de luxo: todos os Verões sulca as águas azuis e quentes do Mediterrâneo a bordo de um veleiro, por ocasião da final da Copa do Rei de Espanha, em futebol.
OS PRÍNCIPES
“A infância dos miúdos é vivida entre a Casa do Pombal, em Sintra, o palacete no Monte Estoril do avô Alfredo da Silva e a quinta da Riba Fria do pai”. O pai era Manuel de Mello, casado com Amélia Dias de Oliveira da Silva, filha de Alfredo da Silva, o maior industrial português de todos os tempos. Os miúdos, hoje avós, são Jorge de Mello e José Manuel de Mello. Elegantes e inteligentes, eles fazem jus ao epíteto de ‘beautiful people’. Quais príncipes de sangue azul, tiveram tudo até ao 25 de Abril de 1974. Um ano depois, as nacionalizações deixaram-nos apeados do império CUF, que chegou a aglutinar cerca de 180 empresas no seu auge. Durante décadas, os herdeiros do patriarca Alfredo da Silva eram tão ricos que o povo até cantou: “Oh, meu Portugal tão lindo/oh, meu Portugal tão belo metade é Jorge de Brito/metade é Jorge de Mello.”
Mas a vida é feita de ironias e os ricos não lhes escapam. Depois de regressar a Portugal, alguns anos após a Revolução dos Cravos, Jorge de Mello desfez-se da Herdade do Peral por 200 mil contos. Conta-se que Américo Amorim, o comprador, então no seu auge sócio-económico, ter-lhe-á dito: “Não discuto preço, pois, como sabe, sou o homem mais rico de Portugal”. Ao que Jorge de Mello, outrora presidente da CUF, respondeu, misturando bonomia e compreensão: “Eu também já fui disso.”
Embora não tão ricos como antigamente, os irmãos Jorge e José Manuel de Mello continuam a ter uma das grandes fortunas portuguesas. E a trabalhar de manhã à noite. “Uma pessoa trabalha porque nasceu para isso e não tem imaginação para fazer outras coisas”, sublinhava José Manuel de Mello.
AS PROLES
Um pai milionário pode alimentar os seus filhos sem sacrifícios, proporcionar-lhes estudos nas melhores escolas portuguesas e estrangeiras e, assim, mais facilmente encontrar um descendente à altura. José Manuel de Mello, casado com Ana Mafalda da Cunha Perestrelo Guimarães, tem 12 filhos: metade rapazes, metade raparigas. Vasco, o mais velho do lado masculino, é hoje presidente da Brisa. Já no passado, assegurara a liderança do Banco Mello.
O seu irmão mais velho, Jorge de Mello, e a primeira mulher, Maria Eugénia José da Cunha de Mendonça e Meneses, deram à luz nove filhos. O primogénito, Manuel Alfredo de Mello, lidera o grupo que leva o nome do pai já há anos. Alexandre Soares dos Santos seguiu a mesma linha e deu ao mundo sete descendentes. “A minha vida é apenas dedicada a duas coisas: a empresa e a família”, confessa o patrão da Jerónimo Martins. Na Quinta da Parreira, um antigo convento recuperado, em Ourém, que funciona como casa de campo da família, o clã, composto pelos filhos e 15 netos, reúne-se com alguma frequência.
Os ricos mais recentes, como é o caso de Américo Amorim ou Manuel Violas – mas que já contavam com algum pé-de-meia nos anos quarenta –, têm proles menos numerosas. Em média, contam com três filhos. No entanto, há sucessões que não estão asseguradas – exemplo disso é o de Alexandre Soares dos Santos – e que, quando vierem a ter lugar, poderão não passar pelos herdeiros de sangue. Muitos destes ricos defendem o princípio da meritocracia, ou seja, que vá adiante o sucessor mais competente, mesmo que não seja um dos filhos.
FORRETICE
Ele é um ‘mão largas’, mas só aparentemente. Assim são a maior parte dos milionários portugueses, a não ser quando se trata de satisfazer as suas excentricidades e caprichos pessoais. “Receber ao nascer e pagar ao morrer”, costuma dizer Américo Amorim, demonstrando assim o seu apego ao vil metal. Um seu avô fundou uma fábrica de rolhas de cortiça ainda no século XIX. No entanto, ao contrário dos Mello, a fortuna só sorriria aos Amorim à terceira geração, graças ao fabuloso instinto de Américo para multiplicar o dinheiro.
O “homem que gostava de fazer uma fábrica por dia” – expressão usada pelo próprio industrial nortenho – tem negócios que vão da cortiça ao imobiliário, passando pelo turismo. “As empresas tanto se compram como se vendem”, costuma dizer. E Amorim tem-nas comprado, mantido, ou vendido, na proporção directa dos seus interesses. O seu ‘ovo de Colombo’ foi a Telecel. O industrial investiu na empresa de telecomunicações cerca de 15 milhões de contos, para, em pouco mais de quatro anos, vender na Bolsa e aos seus parceiros da empresa de telecomunicações Air Touch/Vodafone a sua participação por 100 milhões de contos. Sim, cem milhões, leu bem. “Os bons negócios não são como as cerejas”, é mais uma expressão popularizada pelo ‘rei da Cortiça’.
Foi na base do bom senso, das contas certas, de ‘no poupar é que está o ganho’, que Manuel Violas, o homem cujo nome encima o estádio de Futebol do Sporting de Espinho, já falecido, geriu a sua fortuna. “Compra um fato apenas quando tiveres juntado dinheiro para dois”: foi um dos ensinamentos transmitidos ao seu filho, também de nome Manuel. Os outros quatro eram o de “ser humilde, dar ao dinheiro o valor que este tem, manter a unidade da família e prestar toda a atenção ao controlo dos negócios”.
GESTÃO EM CONFLITO
Belmiro de Azevedo é um empreendedor visionário e um gestor implacável. Características reconhecidas pelos próprios rivais. Este homem, de 65 anos, nascido em Marco de Canaveses, cabeça do grupo Sonae – que se debate actualmente com uma forte crise de crescimento – é incapaz de se remeter ao silêncio. Para a história ficará a sua célebre tirada dirigida a Marcelo Rebelo de Sousa: “O Presidente do PSD deveria ser erradicado da política.”
Do que Belmiro parece gostar mesmo, mais por feitio do que por defeito, é de uma boa briga. José Roquette, que o ultrapassou na primeira fase de privatização do Banco Totta & Açores (Abril de 1992), é apenas mais um dos seus adversários. Com os pequenos accionistas da Interlog, o sr. Sonae andou de candeia às avessas por estes se mostrarem pouco dispostos a financiar o jornal ‘Público’. As histórias multiplicam-se.
Ultimamente, Belmiro de Azevedo parece andar menos truculento. A oferta dos seus sapatos de estimação para um leilão de caridade, revelou uma nova faceta do empresário. A base de licitação era de 25 euros. Em poucos minutos, um professor de estatística arrematou o seu objecto pessoal por apenas 35 euros.
António Champalimaud é outro dos gestores agressivos. Ficou famosa a sua afirmação, no dia em que voltava a comprar a seguradora Mundial Confiança, nos tempos idos do ‘cavaquismo’: “Vou tirar aqueles que o socialismo lá pôs a mais”, afirmou. Passado o calor do momento, não consta que tivesse usado a pá e a vassoura com tanta força.
NEGÓCIOS
Champalimaud é o maior industrial português vivo e o único que, em 2002, constou da lista dos milionários da revista ‘Forbes’ (497º lugar mundial). Hoje vive no Brasil. Antes de se retirar de Portugal, revelou-se tão polémico como sempre foi. Talvez um pouco mais ainda. A idade refina.
No início dos anos noventa, o industrial comprou o Banco Totta & Açores aos espanhóis da Banesto. Na altura, o seu presidente era o galã e todo-o-poderoso Mário Conde, que acabaria na cadeia de Alcalá, em Madrid, sem gel nem brilhantina. Com este negócio, Champalimaud atravessou-se no caminho do ex-cunhado José Manuel de Mello que, com o apoio do grupo BCP, também andava a negociar com o espanhol Mário Conde. “Nunca pensei que um companheiro das nacionalizações se atravessasse ainda por cima num banco que foi feito por mim”, afirmava na ocasião, manifestamente sentido José Manuel de Mello. A indirecta era dirigida ao ex-familiar. Mello tinha razões para se queixar.
Após o falhanço deste negócio, voltou ao ataque, desta vez com êxito. José de Mello e o BCP compram o (antigo) grupo Banco Português do Atlântico/Império/UBP, através de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) hostil. Esta seria a OPA mais famosa de sempre e até daria origem a um famoso livro intitulado simplesmente: “A OPA”.
Concretizada a operação, separaram-se interesses. O BCP ficava com o BPA e José Manuel de Mello com a seguradora Império e a União de Bancos, que se transformou em Banco Mello. Mais tarde, o magnata vendeu tudo ao BCP e tornou-se accionista do maior grupo financeiro privado português. Pela primeira vez desde o 25 de Abril, os Mello tinham interesses no mesmo conglomerado. Aliás, não há praticamente nenhuma personagem deste texto que não seja accionista do BCP. Estão lá todos estes e ainda mais alguns. Com excepção de Champalimaud.
Outro negócio que fez correr muita tinta nos jornais foi a venda do grupo Totta ao Santander. “Sou racista em relação aos estrangeiros que nos estão a roubar Portugal”, dizia António Champalimaud, em 1994. Pela boca morria o peixe. Ainda estas palavras perduravam na memória de alguns portugueses, já ele tinha vendido o seu império ao gigante espanhol do Santander. O negócio não acabou bem assim. O Governo foi obrigado a intervir e outros episódios se seguiram. Mas o gesto só provou que o dinheiro não tem cor. Nem pátria.
AS MAIORES FORTUNAS PORTUGUESAS
1 – António Sommer Champalimaud
Valor: 386,61
2 – Belmiro de Azevedo
Valor: 384,72
3 – Herdeiros de Manoel Boullosa
Valor: 184,275
4 – Américo Amorim
Valor: 173,25
5 – Patrício Monteiro de Barros
Valor: 129,15
6 – António Manuel Gonçalves e família
Valor: 124,635
7 – Maria do Carmo Alzina Moniz Galvão Espírito Santo Silva
Valor: 109,935
8 – José Manuel de Mello
Valor: 97,23
9 – Alexandre Elíseo Soares dos Santos
Valor: 91,3
10 – Manuel Soares Violas e família
Valor: 90,93
11 – Joaquim Ferreira de Amorim e família
Valor: 89,775
12 – Teixeira Duarte
Valor: 88,83
13 – Álvaro Pinho Leite
Valor: 82,425
14 – Olindo Reis de Oliveira e família
Valor: 78,015
15 – Maria Maude de Queiroz Pereira e família
Valor: 75,075
16 – João Nuno Macedo Silva
Valor: 73,605
17 – Joe Berardo
Valor: 66,885
18 – Jorge de Mello
Valor: 64,89
19 – Salvador Fernandes Caetano
Valor: 61,11
20 – Francisco Pinto Balsemão
Valor: 56,8
21 – João Pereira Coutinho
Valor: 56,175
22 – Ilídio da Costa Leite de Pinho
Valor: 55,965
23 – Família Ferreira dos Santos
Valor: 54,3375
24 – Luís Augusto Silva e família
Valor: 51,77
25 – Ricardo Espírito Santo Salgado
Valor: 51,66
26 – António Roquete Ricciardi
Valor: 49,896
27 – Horácio Roque
Valor: 45,255
28 – José Roquette
Valor: 38,01
AS MAIORES FORTUNAS DO MUNDO
1 – Bill Gates
Valor: 52.8
País: Estados Unidos
2 – Warren E. Buffett
Valor: 35.0
País: Estados Unidos
3 – Karl & Theo
Albrecht
Valor: 26.8
País: Alemanha
4 – Paul G. Allen
Valor: 25.2
País: Estados Unidos
5 – Lawrence J. Ellison
Valor: 23.5
País: Estados Unidos
6 – Jim C. Walton
Valor: 20.8
País: Estados Unidos
7 – John T. Walton
Valor: 20.7
País: Estados Unidos
8 – Alice L. Walton
Valor: 20.5
País: Estados Unidos
9 – Samuel Robson Walton
Valor:20.5
País: Estados Unidos
10 – Helen R. Walton
Valor: 20.4
País: Estados Unidos
AS MAIORES FORTUNAS DA EUROPA
1 – Karl & Theo Albrecht
Valor: 26.8
País: Alemanha
2 – Johanna & family Quandt
Valor: 18.4
País: Alemanha
3 – Liliane Bettencourt
Valor: 14.9
País: França
4 – Ingvar Kamprad
Valor: 13.4
País: Suécia
5 – Kirsten & family Rausing
Valor: 10.7
País: Suécia
6 – Amancio Ortega
Valor: 9.1
País: Espanha
7 – Ernesto & family Bertarelli
Valor: 8.4
País: Suíça
8 – Hans Rausing
Valor: 7.7
País: Suécia
9 – Silvio Berlusconi
Valor: 7.2
País: Itália
10 – Bernard Arnault
Valor: 7.0
País: França
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