Uma semana após o assassinato do proprietário do Trumps, investigámos a noite ‘gay’ da capital. As ruas do Príncipe Real estão mais vazias, há uma sombra de medo, mas entre os noctívagos o clima continua a ser o de festa.
Não o conheço de algum lado?” O quarentão de ‘t-shirt’ apertada às riscas, cabelo laminado e trejeitos efeminados, que há pouco parecia o John Travolta a dançar ao som do ‘disco’, está agora sentado ao meu lado, no balcão. Usa um perfume adocicado. Finjo não ouvir a pergunta e continuo a observar a exígua pista de dança do Finalmente, onde a euforia não parece ter fim: sósias do Fredy Mercury, marinheiros ébrios e velhos de camisa às flores balançam o corpo com o hino de Gloria Gaynor ‘I Will Survive’. Quando chega o momento do refrão, cantam desafinadamente e abraçam-se ainda mais, sem conter as gargalhadas.
“Estão todos muito divertidos…” A minha táctica de indiferença parece não ter surtido efeito. O tom dengoso dele soa à típica cantiga do bandido. Olho para ele de soslaio, com um sorriso gelado. “A sua cara não me é estranha. Costuma parar no Chiado, não é?”, insiste.
Antes de me dar tempo de responder, pergunta-me se quero uma bebida. “Não, estou bem assim”, garanto. O tipo fica a olhar para mim durante alguns segundos. Quando julgo que consegui finalmente afugentá-lo, volta à carga: “Estou aqui a maçá-lo e ainda não me apresentei”.
Em dois minutos, conta-me que terminara com o namorado há uma semana e decidira voltar a sair à noite para se divertir à grande. Como eu respondo apenas por monossílabos (devia ter trazido o Sheltox), acaba por perder a paciência. E num tom quase irado, dispara: “Bem, vou continuar a dançar. Ali estão muito mais animados”. Salta do banco, pega no copo de imperial e desaparece entre a multidão, não sem antes se virar e lançar-me um olhar lascivo. Suspiro de alívio e fico a ouvir os Abba a cantar ‘Waterloo’. Altura certa para a retirada. São três e meia da manhã de um banal dia de semana e o Finalmente ainda está ao rubro.
JÁ NÃO HÁ HERÓIS
O roteiro pela noite ‘gay’ de Lisboa havia começado umas horas antes, por volta das 23h00. Uma semana após o assassinato de Artur Esteves, proprietário do Trumps e do Bricabar, o assunto não poderia deixar de ser outro entre clientes do Heróis, o novo poiso da comunidade homossexual lisboeta. No ‘café-lounge’ do Chiado, onde se pode sentar à meia-luz em cadeiras do designer Philippe Starck, e esperar dar de caras com algum actor de novela famoso, há vários grupos de rapazes de 18 anos.
Vestem todos a mesma indumentária: blusões de ganga com golas para cima ou ‘t-shirt’ de alças assinada por estilistas famosos e sempre com ténis coloridos de marca. O mesmo perfume forte paira no ar.
Enquanto espero por uma Coca-Cola ao balcão, oiço conversas dispersas: “No ginásio, há lá um que não tenho a certeza se é ou não é. Mas às vezes ele responde-me com o olhar”. “Só tenho cem euros até ao fim do mês mas tenho de comprar aquelas calças”. O assunto de Artur Esteves também vem à baila: “Quantos anos de prisão é que o amante vai apanhar?”.
Como estou sozinho, sou alvo natural de olhares descarados e tenho direito a uns piropos quando passo com o copo até à minha mesa. Bebo o refrigerante de um trago e saio porta fora.
Próxima paragem: o 7.º Céu, um bar igualmente modernaço no coração do Bairro Alto. Já passa da meia-noite e a casa está a meio gás. O ambiente é ‘gay-friendly’. Ou por outras palavras: local que não choca as almas mais puritanas. Os guias turísticos de Lisboa garantem que quase todas as noites o bar é animado por grupos de ‘Drag Queens’. Mas não vi nada mais extravagante do que um homem de barriga proeminente e ‘t-shirt’ apertada.
Na parede, uma fotografia de Amália Rodrigues a preto-e-branco. Um rapaz de aspecto andrógino, sentado num dos dois baloiços iguais aos dos parques infantis, abana a cabeça ao som do fado de Mariza, de olhos fechados. Salta-me à memória uma frase da personagem da actor Ewan McGregor, no filme ‘Trainspotting’: “No futuro, não haverá distinção entre gajos e gajas. Haverá simplesmente malta”.
AOS BEIJOS NA PISTA
O ambiente é bem menos ‘friendly’ umas ruas acima, no número 105 da Rua da Atalaia. O Portas Largas, um dos bares de passagem no Bairro Alto assemelha-se a um local de espionagem. Homens de pé encostados à parede, ar desconfiado e cigarro a um canto da boca, avaliam a fauna que passeia pela rua empedrada e fechada ao trânsito. As conversas são quase sussurradas, como se fizessem parte de uma organização secreta e tivessem a congeminar um plano maquiavélico. Mas a Guerra Fria já era. É evidente que a maioria está ali no engate.
Estava distraído a observar o cenário quase cinematográfico, quando chega o barulhento grupo de sub-18 que cochichava no ‘Heróis’. Mal me vêem começam a rir-se e a passar perto de mim.
Fujo até ao Frágil, que já foi o bar mais ‘in’ da movida lisboeta. E também famoso pela sua porteira, Margarida Martins, que nos anos 80 barrava a porta a 90 por cento dos noctívagos.
Pelos vistos a tradição já não é a mesma, e entro sem dificuldades. Olho para trás antes de transpor a porta. Tinha despistado os meus ‘amigos’.
Primeiro momento forte da noite: encostados a uma parede fora do alcance das luzes psicadélicas, dois homens entrelaçados beijam-se como se o mundo fosse acabar amanhã.
‘Dou de frosques’, peço a cerveja ao balcão. Dois goles mais tarde volto a olhar para o canto escuro. Eles continuam a apalpar-se, despentear-se, a arranhar-se. Pouco depois, os dois amantes atropelam o magote de gente que dança na pista e saem disparados para a rua.
SEM MEDO DO ESCURO
As ruas inclinadas do Príncipe Real estão mais vazias do que é habitual – mesmo para um dia de semana. Os taxistas são unânimes: a morte violenta do sócio do Bricabar assustou alguns ‘habituées’, que optam por outras zonas.
Parecem confirmar-se as suas queixas. Às duas da manhã, contam-se pelos dedos das mãos os clientes desta discoteca conhecida pelo seu ‘quarto escuro’.
Música? ‘techno hardcore’. Clientela? Estrangeiros acabados de sair da aula de musculação, que se avaliam mutuamente encostados ao balcão. Ambiente? Em tudo semelhante ao de uma casa de alterne: pesado, a pisar a fronteira da legalidade.
Um minuto depois de entrar, é fácil perceber porque todos olham fixamente para a longa escadaria que se encontra ao fundo da vazia pista de dança. É por ali que se acede ao mítico ‘quarto escuro’, local onde parece valer tudo menos tirar olhos.
“Os gajos vão lá para dentro, despem as roupas e têm relações sexuais com quem calha, por vezes sem preservativos. As luzes apagadas quebram qualquer tipo de tabu”, diz-nos um taxista, conhecedor dos meandros da noite. “São influências da ‘movida’ gay espanhola, mais radical.”
A bizarra romaria até ao sótão confirma as suas palavras. Os que descem vêm de testa transpirada, casaco ao ombro e sorriso cúmplice para com os turistas ao balcão. Estes acabam por ganhar coragem, dão mais um trago pelo gargalo e abandonam a cervejinha à sua sorte, fazendo o caminho inverso até ao aposento dos prazeres secretos. É um corrupio pela noite dentro.
VIDA DE MARINHEIRO
Só o Finalmente parece não ter perdido clientela depois do crime da semana passada. Na aparentemente calma Rua da Palmeira, um grupo de rapazes de ‘t-shirt’ de alças ri-se espalhafatosamente. Em seu redor, deambula um miúdo de ar enfezado, cabelos compridos e encaracolado.É ignorado, mas por pouco tempo.
Um velho que saíra da discoteca aborda-o discretamente. Depois de trocadas umas palavras furtivas, desaparecem para dentro de um táxi que havia despejado dois marinheiros.
O marujo mais alto apoia-se no tejadilho de um carro estacionado, enquanto guarda um grosso maço de notas. Os seus gestos são lentos e descoordenados. O colega olha para todos os lados. Parece nervoso. “É mesmo esta a discoteca?”, pergunta. O amigo abraça-o e toca à campainha do Finalmente. Mas não lhes abrem a porta. “Conheço o porteiro, não te preocupes.” Voltam a tocar e são recebidos por um homem magro, de cabelo branco e ralo. “Que é que querem?”, pergunta-lhes de modos bruscos. As batidas provenientes do interior soam pela rua. “É só para beber um copo”, justificam em voz sumida.
O porteiro continua a mirar os seus fatos brancos e engomados, como se não tivesse ouvido a resposta. Os dois marinheiros entreolham-se, sem saber o que fazer. “Vá, entrem lá”, responde-lhes por fim, cedendo-lhes a passagem.
A porta fecha-se outra vez. O silêncio volta à rua. Passado minutos tento também a sorte e primo a campainha. O porteiro faz a mesma rábula de há pouco, mas acabo por entrar para o espaço diminuto, festivo e abafado. A música da Gloria Gaynor estava a começar: o coro desafinado preparava-se para cantarolar: “I Will Survive!”. Afinal ‘gay’ não é mesmo sinónimo de alegre?
Uma das discotecas mais procuradas pela comunidade homossexual portuguesa não fica no centro de Lisboa. O Mister Gay, que foi inaugurado há cinco anos, situa-se na outra margem do rio Tejo, na Costa da Caparica. O gerente, Miguel Marques, apostou nas noites de transformismo e ‘strip-tease’ masculino e feminino. Os espectáculos de Déborah Crystal, Patrícia Russel, Jokka, Veronica Bianco ou Antonita Moreno são os mais populares entre clientes que vêm da capital, mas também do Porto e até de Espanha. São frequentes despedidas de solteiro e festas temáticas. “Hoje, há uma grande oferta na noite ‘gay’. É um óptimo nicho de mercado”, garante Miguel Marques. O empresário já é dono do espaço há 17 anos. Antes do Mister Gay, o local fora baptizado de Mister Green. “Sempre teve grande afluência.”
ATÉ AO FIM DO MUNDO
A primeira agência de viagens exclusivamente para a comunidade gay e lésbica portuguesa chama-se Saga Escape. Organiza viagens e estadias para todo o mundo: festas, ‘prides’. cruzeiros, roteiros de Inverno, Verão ou mesmo pacotes direccionados ou concebidos para ‘gays’. Os destinos em voga são o Rio de Janeiro, onde se promete “um verão tropical gostosíssimo”, Nova Iorque, em que propõem “uma estadia na Village, a Zona Gay”, ou Barcelona, cidade onde existe uma “esfera de ambiente ‘gay friendly’ sem darmos conta.” Se preferir viajar para fora cá dentro, os responsáveis pela agência aconselham um salto até à ilha da Madeira e Porto Santo. Lisboa também é um dos locais de eleição. Mais a norte no Porto, promove-se o 1.º Cruzeiro ‘gay’ no Douro, que se realiza no início de Outubro. O site é o www.sagaescape.com
A DUPLA VIDA DE ARTUR
Afinal quem sabia de facto quem era Artur Esteves, cujo corpo foi descoberto no último dia 8? A este homem de 55 anos, ninguém lhe conhecia inimigos. Agarrado ao dinheiro, era considerado rico, mercê de inúmeros investimentos, em particular imobiliários. Quando emprestava alguma quantia era com garantias – não se arriscava, portanto; e a mesma regra, dizia-se, seguia nos relacionamentos. Tinha um namorado, um jovem de pouco mais de 20 anos de Palmela e embora na altura estivessem zangados, a imagem de Artur Esteves era a de alguém emocionalmente estável que recusava relações de ocasião.
Mas a verdade era completamente diferente: Artur Esteves foi vítima de um encontro fortuito, alguém que tinha conhecido há duas ou três semanas, através de um ‘chat’ e que acabou por o matar. O assassino, um jovem de 23 anos, está em liberdade até ao julgamento.
A morte do sócio do Trumps ocorreu na sequência de uma luta em que não terá havido intenção de matar – pelo menos assim o entendeu o juiz que lhe determinou a medida de coacção. Artur Esteves regressava do Meco, onde tinha uma quinta, e à tarde encontrou-se com o jovem. Subiram ao apartamento da Rua D. João V e um amigo do assassino garante que ele só o fez porque Artur lhe tinha prometido dinheiro. Em troca de favores sexuais? É estranho, Artur Esteves tentou a aproximação e foi rejeitado pelo jovem, travou-se a luta e seguiu-se o crime de homicídio. Agora já se vai reconhecendo que Artur Esteves afinal não seria como o descreveram. É que o sócio do Trumps vivia em dois mundos: o do social, das festas, da comunicação, e o outro, o meio homossexual puro e duro.
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