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Artigo exclusivo

Os apoiantes do Messias brasileiro

Tem o nome com ele - Jair Messias Bolsonaro - e os seus apoiantes tratam-no apenas pelo nome do meio.

14 de outubro de 2018 às 01:30

Nas eleições que levaram ao Planalto Dilma Rousseff, nem o PSDB, de Aécio Neves, muito menos o PT, mereceram o voto de Áureo Melo - o seu boletim seguiu nulo. O designer 3D que, no último domingo, votou em Jair Bolsonaro, tinha três anos quando Enéas Carneiro - "o melhor presidente que o Brasil não teve" - se candidatou às presidenciais e com o tempo de um minuto e dezassete segundos no horário gratuito televisivo para a campanha eleitoral, levou o seu Prona a ser o terceiro partido mais votado, com mais de 4,6 milhões de votos, à frente do então governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, e do ex-governador de São Paulo, Orestes Quércia. Éneas, o político truculento que berrava o seu primeiro nome (Éneas!) e dizia ter fundado o partido porque estava farto de ouvir a mulher reclamar contra as condições de vida no país, ficou nesse ano de 1994 - o regime militar tinha findado em 1985 - apenas atrás de Fernando Henrique Cardoso e de Luiz Inácio Lula da Silva, baralhando os analistas políticos da época. Tanto o ex-capitão vencedor da primeira volta das eleições do último domingo como o designer 3D são admiradores do médico cardiologista "conservador", porque respeitava "aquilo que era clássico", como disse numa entrevista à Isto É, antes de morrer, em 2007.

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