Contam-se pelos dedos de uma <BR>só mão o número de carrinhas <BR>do segmento B comercializadas <BR>em Portugal. Com a nova 206 SW, <BR>a Peugeot alarga a sua gama <BR>de maior sucesso e prepara-se para arrasar a (pouca) concorrência. Esta derivação perfeita chegará <BR>ao nosso país em Julho
O Peugeot 206 é um verdadeiro caso de sucesso comercial. Em Setembro de 1998, foi lançado nas versões de três e cinco portas. Mais tarde, a produção foi alargada a vários pontos do Globo e introduziram-se novas versões. Em Março de 2001, iniciou-se a comercialização do CC.
Depois da versão 1.4 HDi, o último estágio de desenvolvimento deste modelo diz respeito à SW, que chegará ao nosso país no próximo mês, em cinco motorizações e dois níveis de equipamento. Para o final deste ano, ou início do próximo, fica reservado o desportivo RC.
Com dois milhões e meio de unidades produzidas em todo o mundo, o 206 foi o modelo mais vendido na Europa em 2001, tendo sido comercializadas mais de 659 600 unidades. Desde o início deste ano que esta tendência se acentua, estando a repartição actual de vendas no Velho Continente ordenada da seguinte forma: 43,5% para as versões de três portas, 52% para as versões de cinco portas e 4,5% para o CC. Em termos de motorizações, a divisão é de 64% para as versões a gasolina e 36% para versões Diesel.
Em Portugal, este sucesso é menos expressivo, mas é também digno de registo. Em 2000, 2001, e no final do primeiro trimestre deste ano, o 206 foi o segundo modelo mais vendido do mercado, onde a sua penetração no segmento não tem parado de crescer: 13,4% em 2000, 16% em 2001 e 16,3% nos primeiros três meses deste ano. E tudo leva a crer que os números não ficarão por aqui.
É, sem dúvida, a versão mais elegante da gama 206. É, porventura, a carrinha Peugeot mais bem desenhada de sempre. A nova atracção visual da marca francesa chama-se 206 SW. O conceito é algo confuso e difícil de explicar, mas as suas virtudes inegáveis.
A começar pela estética. Ligeiramente mais alta (devido, essencialmente, às barras longitudinais no tejadilho), e 19 cm mais comprida que as versões de três e cinco portas, a 206 SW inclui alguns elementos estilísticos específicos, como é o caso dos puxadores das portas incorporados nos pilares C, vidros laterais debruados a negro, tampão do depósito de combustível cromado (consoante as versões), grupos ópticos traseiros verticais que se estendem à secção lateral, pequeno deflector traseiro, óculo traseiro escurecido com abertura independente e amplo portão traseiro.
Se nos abstrairmos da secção dianteira e do perfil até às portas da frente, poucas semelhanças encontramos entre as berlinas 206 e esta versão SW.
O interior representa uma cópia fiel face às homólogas versões de três e cinco portas. À parte a maior sensação de espaço no banco traseiro (ampliada, também, pela maior altura), o habitáculo destaca-se unicamente pela mala, onde, para além de um melhor acesso, de uma rede para prender bagagem e de uma maior versatilidade de utilização, existe ainda um volume superior: 313 litros com os bancos traseiros na posição normal e a chapeleira colocada (mais 30% que a berlina); 1136 litros com os bancos traseiros rebatidos e a carga colocada até ao tejadilho (neste caso mais 85% que a berlina).
No que respeita a qualidade, segurança, design, posto de condução, espaços de arrumação e habitabilidade, tudo se manteve. Os níveis de equipamento serão dois: Colorline nas versões 1.1i e 1.4 HDi; XS nas versões 1.4i, 1.6i 16V e 2.0 HDi.
A Peugeot aproveitou a criação da versão SW para rever as suspensões de todos os 206. Para além de uma nova afinação (que varia consoante as versões), a SW adiciona dois tirantes, que se destinam a adaptar melhor a inércia provocada pelo aumento do vão traseiro (em 19 cm, sendo a estrutura 20 kg mais pesada na traseira comparativamente à berlina).
As restantes alterações na suspensão disseram respeito à adopção de barras estabilizadoras de maior diâmetro, amortecedores mais firmes, calços de ligação mais rígidos, batentes de ataque 7 mm mais longos no eixo dianteiro e o câmber do eixo traseiro está agora mais negativo, de modo a conferir aos pneus um melhor desempenho.
A direcção, de pinhão e cremalheira, dispõe de assistência hidráulica constante (excepto na versão 2.0 HDi, na qual a assistência é modulada em função do regime do motor), os travões (de discos maciços à frente nas versões 1.1i e 1.4i; discos ventilados à frete nas versões 1.6i 16V, 1.4 HDi e 2.0 HDi; tambores atrás nas versões 1.1i, 1.4i, 1.4 HDi e 2.0 HDi; discos maciços atrás só na versão 1.6i 16V) incluem ABS com EBD em todas as versões e os pneus são de medida 175/65R14 nas versões 1.1i, 1.4i e 1.4 HDi e 195/55R15 nas versões 1.6i 16V e 2.0 HDi.
Quanto aos motores, em Portugal estarão disponíveis cinco (três a gasolina e dois Diesel), visto que não está prevista a comercialização da versão GTI 2.0 16V de 138 cv (designada S16 noutros mercados), a não ser por encomenda. São eles o 1.1i de 60 cv, 1.4i de 75 cv, 1.6i 16V de 110 cv, 1.4 HDi de 70 cv e 2.0 HDi de 90 cv. As transmissões disponíveis são duas: manual de cinco velocidades e automática de quatro relações, estando esta última reservada, apenas como opção, à versão 1.6i 16V.
Com apresentação ao público marcada para o final de Maio, no Salão de Lisboa, a Peugeot iniciará a comercialização da 206 SW no nosso país no próximo mês de Julho. Os preços ainda não estão definidos, mas situar-se-ão entre os 750 e os 850 euros mais face às homólogas versões de cinco portas. As vendas da gama 206 em Portugal passarão a estar repartidas da seguinte forma: 68% Hatchback, 7% CC e 25% SW, onde nesta última as previsões de vendas do importador apontam para 1.800 unidades até ao final de 2002. Em termos de motorizações, 70% das vendas dirão respeito a versões a gasolina e 30% a versões Diesel.
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