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Artigo exclusivo

Theodorakis, a música, Zorba e os deuses gregos

Passa esta semana o centenário do nascimento de Mikis Theodorakis, que marcará para sempre a cultura grega

27 de julho de 2025 às 01:30

Antes de ‘Zorba, o Grego’, não existia ‘a dança de Zorba’. Podemos recordar muitas coisas da história do cinema, mas aquela cena final que junta Anthony Quinn e Alan Bates a dançar na praia há de permanecer na minha lista. Já para não falar da inveja – Quinn nem é um homem bonito, mas a beleza da dança (e daquela tirada fatal: “A vida é um problema, só a morte não o é. Estar vivo é andar à procura de problemas.”) ilumina-o e transforma-o num ícone perigoso, tentador, terno, masculino, corajoso. O estilo é ‘sirtaki’ (uma mistura de dois outros estilos de dança folclórica grega), mas a música, aquele som que não desaparece nunca mais, essa é de Mikis Theodorakis, que a compôs para o filme de 1964. E, já agora, falar de Mikis Theodorakis é falar da Grécia, da grande música grega, da sonoridade do ‘bouzouki’ (o alaúde grego, a sua guitarra), do Mediterrâneo, da resistência à ditadura dos coronéis gregos que terminou em 1974 – como a nossa. E de ‘Zorba, o Grego’, claro.

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