Apresentadas propostas pela TAP

Em causa privatização da companhia aérea.

15 de maio de 2015 às 17:06
tap, aviões Foto: Hugo Correira/Reuters
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Germán Efromovich, dono da Avianca, David Neeleman, acionista da Azul, e  Miguel Pais do Amaral entregaram, esta sexta-feira, propostas para a aquisição da TAP.

O empresário Gérman Efromovich, dono da companhia aérea Avianca e dono do grupo Synergy, voltou a entrar na corrida à compra da TAP, dois anos depois de uma tentativa falhada, o que o Governo justificou com falta de "garantias bancárias" necessárias à operação.

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O empresário norte-americano David Neeleman, patrão da companhia aérea brasileira Azul, entregou uma proposta de aquisição, através da 'holding' pessoal DGN (David Gary Neeleman), com mais parceiros, sem ter sido possível confirmar ainda a sua identidade.

O empresário português Miguel Pais do Amaral também entregou uma proposta à privatização da TAP em nome da Quifel Holdings, adiantou à agência Lusa fonte ligada ao processo.

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Conferência de Imprensa

O Governo marcou para as 20h00 de sexta-feira uma conferência de imprensa no ministério da Economia, onde vão anunciar todos as propostas entregues até às 17h00 pela privatização da transportadora aérea portuguesa.

Segundo o caderno de encargos, o comprador tem que assegurar o reforço da capacidade económico-financeira da empresa e assumir compromissos de estabilidade laboral.

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A capitalização é o primeiro de nove critérios para a escolha do futuro dono da TAP, seguido pelo valor da oferta e projeto estratégico, segundo o caderno de encargos.

O reforço da capacidade económico-financeira da TAP avalia tanto o plano de capitalização como as condições para a sua concretização.

O valor oferecido pelo capital a alienar pelo Estado, num limite máximo de 66% nesta primeira fase, surge em segundo lugar no artigo 5.º do documento, aparecendo depois a "apresentação e garantia de execução de um adequado e coerente projeto estratégico, tendo em vista a preservação e promoção do crescimento da TAP".

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Além de ter que capitalizar a empresa, o comprador assume uma dívida remunerada superior a 1.000 milhões de euros, de acordo com o Relatório e Contas de 2014.

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