A edição de hoje
Aeroporto do Porto foi muito afetado, com centenas de passageiros forçados a ficar em terra.
No terceiro dia de greve dos pilotos da TAP, o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, foi o mais afetado.
"Tinha trabalho amanhã [hoje] no Luxemburgo e não sei como vou justificar", contou uma passageira que viu o voo ser adiado para hoje. "Há passageiros que são levados para zona de embarque e que acabam por regressar à zona das bagagens. Está tudo muito confuso", acrescentou.
Segundo dados da companhia, dos 272 voos previstos pela TAP e PGA até às 19 horas, à saída de Lisboa e Porto, 83 foram cancelados. Ou seja, tal como no sábado, cerca de 30% dos voos não se realizaram. A PGA voltou a ser mais afetada. Segundo o porta-voz André Serpa Soares, "a TAP realizou 163 voos, 31 dos quais abrangidos pelos serviços mínimos, e cancelou 45, enquanto da PGA foram realizados 26 e cancelados 38". A TAP garantiu que está a respeitar "escrupulosamente os tempos de descanso", negando acusações do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil. O SPAC voltou a colocar a adesão à greve na fasquia dos 70%, garantindo que na PGA atingiu os 90 por cento.
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