Aumentam os resgates de Planos Poupança Reforma para pagar a casa

No quarto trimestre de 2023 foram mais 418 milhões de euros face ao período homólogo, Seguros privados que cobrem acidentes de trabalho e doenças não param de subir.

07 de março de 2024 às 01:30
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Com a falta de estímulo à poupança de longo prazo, os portugueses estão a levantar o dinheiro que aplicaram em Planos Poupança Reforma (PPR) para fazer face a despesas mais imediatas, como é o caso da amortização dos créditos para a compra de casa. Segundo os recentes números da ASF - Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões -, no último trimestre de 2023 foram resgatados 982 milhões de euros em PPR, mais 418 milhões do que no período homólogo de 2022.

Recorde-se que, no Orçamento de 2023, foi consagrado o princípio de que a mobilização antecipada (menos de cinco anos) parcial ou total dos Planos Poupança Reforma/Educação para o “pagamento de prestações de contratos de crédito garantidos por hipoteca sobre imóvel destinado a habitação própria e permanente do participante, bem como prestações do crédito à construção ou beneficiação de imóveis para habitação própria e permanente, e entregas a cooperativas de habitação em soluções de habitação própria permanente”, não sofreria penalizações.

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Outra tendência que se observou nos últimos três meses de 2023 foi a subida dos seguros de saúde (16,7%) e de acidentes de trabalho (11%), que aumentaram o seu peso na produção seguradora do ramo Não Vida. Em termos de seguros de saúde, a carteira das companhias de seguro já vale mais de 1,3 mil milhões de euros.

No total, as apólices de acidentes e de saúde já representam 40,5% do total da estrutura da carteira do ramo Não Vida em Portugal.

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