Contratos de luz e gás até 2017

Ex-secretário de Estado de Passos diz que Governo falhou.

31 de março de 2015 às 08:40
luz, gás, contratos, aumento, Passos Coelho, Governo, ex-secretário, falha Foto: Manuel de Almeida / Lusa
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As famílias vão poder manter os contratos de luz e de gás até 31 de dezembro de 2017. O Governo vai dar mais tempo aos consumidores para trocarem o mercado regulado pelo regime liberalizado. O anúncio surge no dia em que um ex-secretário diz que o Executivo falhou ao não conseguir travar preços no setor.

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Já em dezembro o Governo tinha prolongado o prazo para a mudança até final de 2015. Agora volta a alargar por mais dois anos, segundo o diploma publicado em Diário da República. O Executivo explica que os prazos máximos de aplicação das tarifas transitórias têm vindo a ser diferidos anualmente até que se verifique a contratação, por todos os clientes finais de cada escalão, dos respetivos fornecimentos em mercado livre.

Para o ex-secretário de Estado da Energia de Passos Coelho, Henrique Gomes, o "Governo falhou no compromisso de não haver aumentos reais da energia superiores a 1%" por ter cedido "aos lóbis que controlam as rendas excessivas. Henrique Gomes, que esteve menos de nove meses no Governo, foi o governante que afirmou que o "Estado tem de impor o interesse público ao excessivo poder da EDP". Ontem, voltou a reafirmar que "os contratos de produção de energia foram feitos para proteger os produtores e não os consumidores". No final de 2014, 3,6 milhões de clientes estavam no mercado livre da eletricidade e mais de 740 mil no caso do gás. 

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