Furo para pesquisa de petróleo no Alentejo avança este ano
Gomes da Silva desvaloriza críticas dos ambientalistas
A Galp deverá iniciar a operação de pesquisa de petróleo no Alentejo até abril, segundo o presidente da petrolífera, Carlos Gomes da Silva. O furo será realizado no mar, a cerca de 50 km de Aljezur, quando estiverem reunidas "condições meteorológicas", concretizou o gestor, que ontem apresentou em Londres o plano de investimento até 2021.
A empresa não exclui a possibilidade de adiar, mais uma vez, a operação para 2018, mas o CM sabe que não há garantias de que o Governo autorize. A pesquisa, que passa pela realização de um furo a uma profundidade de 1200 a 1600 metros, demorará entre 45 dias e dois meses. O investimento previsto é de um milhão de dólares por dia.
O furo chegou a estar previsto para o verão de 2016, mas atrasos na consulta pública inviabilizaram a operação da Galp, em consórcio com a italiana ENi.
Quanto às críticas dos ambientalistas, Gomes da Silva diz que todos os contributos são importantes, mas prefere destacar as vantagens económicas para o País caso as pesquisas encontrem petróleo. A probabilidade de encontrar petróleo é inferior a 20%, como reconhece o próprio Gomes da Silva.
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