Governo atira mais aumentos para 2029

Sindicatos da Função Pública querem aumentos superiores aos acordados e atualização do subsídio de refeição.

27 de setembro de 2025 às 01:30
Função pública exige respeito pelos direitos dos trabalhadores Foto: Duarte Roriz
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O Governo manteve a proposta de atualização de 2,15% em 2026, com um mínimo 56,58 euros, para os funcionários mas estendeu o acordo com aumentos de 2,30%, com um valor mínimo mensal de 60,52 euros, até 2029. Mas esta foi apenas a primeira reunião, das habituais rondas negociais, entre sindicatos e governo, que contou com o ministro das Finanças e a secretária de Estado da Administração Pública. 

A Frente Sindical, liderada pelo STE, reivindica um aumento salarial de 6,4% para todos os funcionários públicos em 2026 e uma atualização do subsídio de refeição para 12 euros. Já a Fesap propõe que a remuneração base na função pública suba para 973,41 euros em 2026 e uma atualização mínima de 95 euros para todos os trabalhadores, além do aumento do subsídio de alimentação para 10 euros por dia, isento de impostos. Por sua vez, a Frente Comum que exige um aumento salarial de 15% num mínimo de 150 euros, a partir de janeiro, bem como a atualização do subsídio de alimentação para 12 euros.  

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Para a Frente Sindical, "é preciso ir além desta proposta para permitir um ganho efetivo e real aos trabalhadores". 

"Nós dissemos que isto era insuficiente, o cabaz dos bens de primeira necessidade subiu 17% e é importante que as pessoas, já que também não tiveram aumento do subsídio de refeição este ano, se sintam minimamente compensadas por isso", defendeu por sua vez José Abraão, dirigente da Fesap. 

Se o governo não melhorar a proposta de valorizar, a Frente Comum avança no próximo dia 24 de outubro com uma greve geral de trabalhadores da administração pública.

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