Preços da habitação sobem em metade dos municípios
Destaque para Barcelos, em que preços dispararam, mas Lisboa continua a liderar a tabela dos municípios mais caros.
Os preços da habitação aceleraram em 12 dos 24 municípios mais populosos no segundo trimestre, concluiu o Instituto Nacional de Estatística (INE). Os municípios de Lisboa, Cascais e Oeiras registaram os valores mais elevados, no período entre abril e junho.
“O preço mediano de alojamentos familiares em Portugal foi 1736 euros/m2, na sequência de uma taxa de variação de 6,6% em relação ao 2.º trimestre de 2023”, de acordo com a informação divulgada esta terça-feira pelo INE.
Entre os municípios mais populosos, com mais de 100 mil habitantes, destaca-se Barcelos, com o acréscimo a atingir 16,6 pontos percentuais (p.p.).
A capital registou um acréscimo de 0,1 p.p., atingindo o valor mais elevado, com o metro quadrado a atingir no período em análise 4367 euros. Lisboa foi seguida por Cascais (3994 euros/m2), Oeiras (3360 euros/m2) e Porto (3031 euros/m2).
No segundo trimestre, as sub-regiões da Grande Lisboa (2801 euros/m2), Algarve (2735 euros/m2), Madeira (2080 euros/m2), península de Setúbal (2048 euros/m2) e Área Metropolitana do Porto (1957 euros/m2) registaram preços da habitação superiores aos do resto do País.
Na análise aos dados a partir da residência dos compradores, o INE constatou que “o valor mediano de alojamentos familiares transacionados em Portugal envolvendo compradores com domicílio fiscal no estrangeiro foi 2454 euros/m2 (...) e o das transações envolvendo compradores com domicílio fiscal em território nacional foi 1702 euros/m2”.
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