Funcionárias contestam fecho da empresa que fabricava lingerie.
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As trabalhadoras da fábrica da antiga Triumph, em Loures, foram recebidas esta manhã no Palácio de Belém e pediram à Presidência uma intervenção urgente junto do Governo no seu caso.
De acordo com a dirigente do sindicato dos têxteis do Sul, Mónica Antunes, a delegação foi recebida pela assessora para as ações sociais, Maria João Ruela, e a consultora para assuntos de Trabalho, Ana Paula Bernardo.
"O que pedimos é que o senhor presidente tente diante do Governo que este processo seja o mais agilizado possível e que futuramente que sirva para outras empresas que estão na mesma situação do que nós. Pedir para agir, intervir e agir", disse em declarações à Lusa no final do encontro.
O sindicato fará ainda durante a tarde um plenário para decidir novas formas de luta e ação.
As trabalhadoras da fábrica da antiga Triumph têm estado desde o dia 05 de janeiro em vigília à porta da empresa, depois de terem tomado conhecimento de que a administração tinha iniciado um processo de insolvência.
Na quinta-feira, as trabalhadoras estiveram em manifestação à porta da Presidência do Conselho de Ministros, onde entregaram uma peça de lingerie dirigida ao ministro da Economia como protesto contra o encerramento da fábrica em Loures, apelando ao Governo para intervir no processo.
Na conferência de imprensa do Conselho de Ministros de quinta-feira, a ministra da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques, foi questionada sobre este protesto e a situação da fábrica da antiga Triumph, tendo começado por assegurar que "este tema não foi discutido" na reunião do executivo, mas que "é uma situação que o Governo está a acompanhar não desde há uma semana a esta parte, mas já há bastante tempo".
Já na terça-feira de manhã, em audição parlamentar, o ministro da Economia disse esperar que se encontre uma "solução" para a Têxtil Gramax, admitindo a existência de interessados na fábrica, mas caso não seja possível "que pelo menos se acautele os direitos dos trabalhadores".
Há quase um ano, em 04 de janeiro de 2017, Manuel Caldeira Cabral congratulou-se então com o facto da antiga fábrica de roupa interior da Triumph continuar a laborar em Portugal e manter os cerca de 500 postos de trabalho, durante uma visita à fábrica na qual foi informado pela atual administração da TGI do plano de negócios, que previa a "diversificação do portefólio de produção" assim como a "expansão a novos mercados de exportação".
A fábrica da antiga Triumph (de roupa interior feminina), sediada na freguesia de Sacavém, concelho de Loures, foi adquirida no início de 2017 pela TGI-Gramax e emprega atualmente 463 trabalhadores.
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