Instituto Nacional de Estatística divulgou dados esta sexta-feira.
A maioria dos pensionistas vai ter um aumento de 2,77% nas pensões a partir de janeiro do próximo ano, segundo os cálculos da Lusa com base nos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) hoje divulgados.
De acordo com a estimativa rápida do gabinete de estatística, a inflação média dos últimos 12 meses, sem habitação, referente a novembro foi de 2,27%, o que permite definir a atualização automática das pensões no próximo ano, numa fórmula que tem também em conta a taxa de crescimento médio anual do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos dois anos.
Desde modo, com base nestes dois indicadores, as pensões até dois IAS (1.073,94 euros), onde se situa a maioria dos pensionistas, vão subir 2,77% no próximo ano.
Este valor está próximo do que já havia sido estimado pela ministra do Trabalho, que no inicio deste mês indicou que as pensões mais baixas deveriam ter um aumento de 2,79% em 2026.
Segundo Rosário Palma Ramalho, este patamar abrange cerca de 90% dos pensionistas.
Já as pensões entre duas e seis vezes o valor do IAS (entre 1.073,94 euros e 3.221,82 euros) vão ser atualizadas em 2,27%, em linha com a inflação.
Por sua vez, as pensões mais elevadas, isto é, superiores a seis IAS terão uma atualização de 2,02%, segundo os cálculos da Lusa.
A mesma fórmula é igualmente usada para atualizar o IAS, o que indica que este indexante (que é usado para atualizar várias prestações sociais) deverá avançar em janeiro para os 536,97 euros.
Deste modo, na prática, estes valores de atualização significam que, a partir de janeiro, um pensionista que atualmente tem uma reforma de 380 euros brutos, passa a receber 390,53 euros, um acréscimo de 10,53 euros mensal.
Por sua vez, uma pensão de 950 euros avançará para 976,32 em 2026, isto é, um aumento de 26,32 euros.
Já uma pensão de 1.100 euros passa a receber 1.124,97 euros, uma subida de 24,97 euros.
Ao mesmo tempo, uma pensão de 3.300 euros subirá para 3.366,66, mais 66,66 euros mensais.
O parlamento aprovou na votação na especialidade da proposta do Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) a iniciativa do PSD e CDS-PP para que o Governo volte a pagar no próximo ano o suplemento extraordinário para as pensões mais baixas, em função da evolução das contas públicas, ao passo que as propostas da oposição para um aumento estrutural das pensões foram todas chumbadas.
O diploma que define as regras de atualização das pensões e de outras prestações sociais prevê que se tenha em conta o crescimento médio anual do PIB dos últimos dois anos, terminados no terceiro trimestre, e da variação média dos últimos 12 meses do Índice de Preços no Consumidor, sem habitação, disponível em dezembro, ou em 30 de novembro, se aquele valor não estiver disponível à data da assinatura do diploma de atualização.
O INE publica a 12 de dezembro o valor final do IPC relativo a novembro, confirmando ou revendo a estimativa rápida hoje divulgada.
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