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400 milhões de euros e mais painéis solares para evitar apagão

Governo apresenta na segunda-feira pacote de medidas para evitar que o País volte a parar com colapso da rede.

27 de julho de 2025 às 01:30

O Ministério do Ambiente e Energia (MAE) apresenta na segunda-feira um pacote de 31 medidas, avaliadas entre os 300 e 400 milhões de euros, para evitar que o País volte a parar caso se repita o apagão de 28 de abril. Às infraestruturas críticas será destinado um programa de apoio para melhoria da resiliência energética. Falamos, por exemplo, de unidades hospitalares, que passarão a beneficiar de um incentivo à produção própria, com a instalação de painéis solares fotovoltaicos e de sistemas de armazenamento. O objetivo do Governo é que estas deixem de estar totalmente dependentes do abastecimento de combustível, que na última crise energética causou maiores dificuldades no Hospital dos Capuchos e na Maternidade Alfredo da Costa, ambos em Lisboa.

A tutela irá ainda promover um estudo de avaliação ambiental estratégica para as chamadas “zonas de aceleração de energias renováveis”. Na prática, será criado um “mapa verde” do País, que tornará possível identificar em que regiões é seguro avançar com alternativas à produção tradicional e de origem fóssil, sem constrangimentos.

Nestas áreas saber-se-á, ‘a priori’, que desenvolver projetos deste tipo “não colide com a biodiversidade, a conservação da natureza, a atividade agrícola e o conforto das populações”. E o processo até à produção efetiva será mais ágil com a garantia para os investidores “de que as zonas identificadas são aptas”, diz o MAE.

SAIBA MAIS

Áreas de intervenção necessária

O MAE aponta cinco áreas de intervenção: resiliência e segurança do Sistema Elétrico Nacional; planeamento de rede célere e eficaz; aceleração das renováveis; capacidade de resposta de infra- estruturas críticas e colaboração internacional.

Peritos investigam origem

O grupo de peritos da Rede Europeia de Operadores de Transporte de Eletricidade que investiga o apagão sinalizou como causa mais provável um aumento de tensão em cascata, um fenómeno técnico inédito na Europa.  

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