Por sua vez, a empresa refere que percentagem, no período da manhã desta quarta-feira, centrou-se em 70%.
A adesão esta quarta-feira de manhã à greve parcial por turnos dos trabalhadores da Transtejo/Soflusa foi de 70%, segundo dados da empresa, e de 90% de acordo com o sindicato, adiantando que as ligações fluviais estiveram "praticamente paradas".
"Tivemos uma boa adesão tal como ontem [terça-feira]. Hoje de manhã a adesão foi de 90%. A informação que temos é que terá circulado apenas um navio", disse à Lusa Paulo Lopes, dirigente da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), fazendo o balanço da manhã do segundo de três dias de greve parcial, que prevê novo corte de serviço ao final da tarde desta quarta-feira.
Paulo Lopes adiantou também que os trabalhadores "vão continuar a lutar" e, para o efeito, vão avançar com uma greve às horas extraordinárias.
"Vamos entregar um pré-aviso de greve às horas extraordinárias já a partir de sexta-feira", disse.
Por sua vez, a empresa refere em comunicado, que a greve registou uma adesão, no período da manhã, de 70%, verificando-se uma adesão de 76% na Transtejo e de 60% na Soflusa.
De acordo com a empresa, as carreiras de serviços mínimos, decretadas pelo Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social para as ligações fluviais do Barreiro e de Cacilhas, foram cumpridas.
No que diz respeito à procura registada, a empresa diz que a carreira Barreiro-Terreiro do Paço (05:05) transportou 575 passageiros e a de Cacilhas-Cais do Sodré (05:20) 152.
A empresa diz também que a ligação fluvial Barreiro -- Terreiro do Paço manteve-se ativa, com um navio em operação, entre as 07:10 e as 11:25 (horário previsto para a primeira carreira após interrupção), período durante o qual foram transportados 723 passageiros.
A ligação fluvial Cacilhas -- Cais do Sodré foi retomada às 09:20, como previsto, tendo transportado, na primeira carreira, 392 passageiros.
Este serviço de transporte público encontrava-se pelas 11:38 normalizado em todas as ligações fluviais.
O sindicalista Paulo Lopes disse à Lusa na terça-feira que "esta paralisação não tem nada a ver com a administração, mas sim com o Governo do Partido Socialista, que insiste nesta política de não valorizar os salários".
O sindicalista disse também que o Governo "quer manter mais um ano de congelamento de salários, não aceitando o subsídio proposto mais a valorização salarial".
Segundo a Transtejo/Soflusa, o tribunal arbitral do Conselho Económico e Social (CES) decretou serviços mínimos apenas para as ligações fluviais do Barreiro e de Cacilhas, nos seguintes horários: do Barreiro para o Terreiro do Paço às 05:05, do Terreiro do Paço para o Barreiro às 05:30, de Cacilhas para o Cais do Sodré às 05:20 e do Cais do Sodré para Cacilhas às 05:35.
Trabalhadores das duas empresas (com uma administração comum), que fazem as ligações fluviais entre as duas margens do Tejo na região de Lisboa, estiveram em greve de três e duas horas por turno no dia 20 de maio e voltaram a paralisar em junho e julho em greve parcial.
A Transtejo assegura as ligações fluviais entre o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa, enquanto a Soflusa é responsável por ligar o Barreiro à capital.
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