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António Costa diz que "resolução do BES foi solução equilibrada"

Primeiro-ministro sugere que uma comissão de inquérito aprecie a atuação do BdP.

07 de março de 2019 às 01:30

O primeiro-ministro recuou esta quarta-feira a 2014, quando nasceu o Novo Banco, para defender que "quando se fez a separação entre o chamado banco mau e o banco bom, verdadeiramente o que ficámos foi com um banco mau e um banco péssimo".

António Costa acredita que a resolução "foi uma solução equilibrada", que evitou soluções mais onerosas para os contribuintes, como a nacionalização ou a liquidação do banco, que fechou 2018 com prejuízos de 1412,6 milhões de euros.

O chefe do Governo garantiu que, por conta deste processo, não haverá necessidade de mexer nas contas do Estado, salientando que as injeções de capital serão feitas através do fundo de resolução, pelo que assumirão a forma de empréstimos a repor pelos bancos em 30 anos: "Não será necessário nem aumento de impostos, nem revisão das metas orçamentais, nem Orçamento Retificativo".

Costa afirmou ainda perceber a posição do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que defendeu uma auditoria ao Novo Banco "desde que foi determinada a resolução", mas sugeriu que "uma Comissão Parlamentar de Inquérito seria mais adequada para apreciar a atuação do BdP".

O Chefe do Governo adiantou também que, hoje, o Conselho de Ministros aprova uma nova lei de supervisão bancária que "separa as águas" e acaba com a "confusão destes anos", em que o BdP "simultaneamente gere um banco em resolução e supervisiona o mesmo banco".

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