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PSP detém três ativistas colados às portas do edifício da Galp em Lisboa

Manifestantes estão na Galp para interromper a atividade regular e criminosa dentro desta empresa.

17 de outubro de 2022 às 09:35
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Ativistas na sede de Galp

Mais de 30 ativistas estão a protestar em frente ao edifício da Galp, nas Torres de Lisboa, contra o papel das petrolíferas na crise socioeconómica e climática. Três dos manifestantes estão "colados" às portas do edifício para impedir a entrada de trabalhadores. 

Fonte da PSP disse ao CM que o alerta foi dado às autoridades por volta das 9h00 e que três dos ativistas presentes nos protestos foram detidos e encaminhados para sede da divisão territorial às 10h25. Os restantes ativistas seguiram os detidos até à esquadra de Benfica.

Em comunicado, os ativistas referem que "os lucros recorde da Galp de 420 milhões de euros no primeiro semestre estão diretamente relacionados com o aumento dos preços e da inflação" e acrescentam que se colocaram à porta deste edifício porque a Galp, tal "como as principais petrolíferas do mundo, se aproveitou da invasão da Ucrânia pela Rússia para aumentar os seus preços e os seus lucros como nunca".

Os ativistas estão na Galp para "interromper a atividade regular e criminosa dentro desta empresa e manterão o bloqueio", afirmam.

Segundo o Climáximo, os três detidos serão presentes a juíz às 14h00 desta segunda-feira.

"Não esperamos justiça", diz o porta-voz do Climáximo em comunicado. "Os verdadeiros criminosos estão há muito identificados, mas continuam sob proteção dos sucessivos governos e instituições do Estado", refere.

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