As empresas transportadoras de mercadorias vão parar mais de 50 mil camiões a partir de segunda-feira para protestar contra a escalada de preços dos combustíveis e reivindicar medidas que permitam ultrapassar a crise em que está mergulhado o sector. Se o Governo não der respostas concretas, "bastarão três dias para começar a faltar alimentos nos supermercados ou medicamentos nas farmácias", disse Jorge Lemos, dono de uma transportadora de Mangualde.<br/><br/>
'Façam parar este País. Se não pararmos agora, nunca mais paramos', afirmou o mesmo empresário no final de uma das reuniões 'mais concorridas de sempre', que se realizou ontem na Batalha, por iniciativa da Associação Nacional de Transportadores Públicos e Rodoviários de Mercadorias (Antram).
A direcção da associação ainda pediu aos cerca de mil participantes (responsáveis por mais de dez mil camiões) que adiassem o protesto por uma semana, para dar tempo ao Governo de apresentar soluções. Mas os ânimos estavam exaltados e as opiniões mais aplaudidas foram sempre as que propunham a paragem, a partir das 00h00 de amanhã. Neste sentido, ficou decidido encostar os camiões de transporte de mercadorias, 'por tempo indeterminado'. Os defensores da paralisação sugeriram a criação de piquetes regionais para obrigarem a parar os fura-greves. A direcção da Antram decidiu demarcar-se da paralização e continuar a negociar com o Governo.
A criação do gasóleo profissional, a penalização da concorrência desleal e a redução do preço das portagens são algumas das reivindicações dos transportadores.
O sector dá emprego a 70 mil pessoas e atravessa 'o pior momento dos últimos 30 anos', segundo António Mouzinho, presidente da Antram. A associação representa 4000 empresas.
'CAMIONISTAS PASSAM MAL'
Cerca de 500 camionistas aderiram ontem a uma marcha de protesto entre Ponte de Lima e Viana do Castelo, contestando os preços dos combustíveis e o agravamento das dificuldades do sector.
'Há camionistas que são o único sustento da família e que já estão a passar mal, porque esta escalada de preços é insustentável', reclamou Manuel Carvalho, presidente do Nucaminho, justificando a adesão dos profissionais à iniciativa, que serviu também para contestar o custo das portagens, as limitações de horários impostas por nova legislação e o IVA de 21 por cento na formação profissional.
Os camiões, que entupiram as ruas da vila de Ponte de Lima e a Estrada Nacional 308 até Viana do Castelo, provocaram um ensurdecedor buzinão até ao arraial minhoto do Santoinho.
GUIA DE POUPANÇA
AVEIRO
Gasolina SC95: Jumbo de Aveiro €1,410
Gasóleo: Feira Nova Aveiro €1,310
BEJA
Gasolina SC95: Cabrita & Nunes €1,450
Gasóleo: Ecomarché Beja €1,366
BRAGA
Gasolina SC95: Interm. Vizela €1,425
Gasóleo: E. Leclerc Fafe €1,315
BRAGANÇA
Gasolina SC 95: Repsol Av. Sá Carneiro €1,501
Gasóleo: Repsol Av. Sá Carneiro €1,415
CASTELO BRANCO
Gasolina SC95: Interm. Covilhã €1,399
Gasóleo: Inter. Covihã €1,316
COIMBRA
Gasolina SC 95: Intermarché Montemor-o-Velho €1,431
Gasóleo: Intermarc. Cantanhede €1,345
ÉVORA
Gasolina SC 95: Mercearia Alentejana €1,421
Gasóleo: Mercearia Alentejana €1,358
FARO
Gasolina SC 95: E. Leclerc Portimão €1,439
Gasóleo: E. Leclerc Portimão €1,359
GUARDA
Gasolina SC 95: Feira Nova Seia €1,410
Gasóleo: Feira Nova Seia €1,310
LEIRIA
Gasolina SC 95: Duarte e Pedrosa €1,441
Gasóleo: Interm. Alcobaça €1,336
LISBOA
Gasolina SC 95: Avia Oeiras €1,431
Gasóleo: Jumbo Alfragide €1,339
PORTALEGRE
Gasolina SC 95: E. Leclerc Portalegre €1,440
Gasóleo: Galp Lubrinisa €1,409
PORTO
Gasolina SC 95: Intermarché Paredes €1,411
Gasóleo: Feira Nova Guilhufe €1,336
SANTARÉM
Gasolina SC 95: Feira Nova €1,449
Gasóleo: Feira Nova T. Novas €1,310
SETÚBAL
Gasolina SC 95: E. Leclerc Amora €1,419
Gasóleo: Socrabine €1,336
VIANA DO CASTELO
Gasolina SC 95: Maxipostos €1,491
Gasóleo: Repsol V. Castelo II €1,390
VILA REAL
Gasolina SC 95:E. Leclerc Chaves €1,430
Gasóleo: E. Leclerc Chaves €1,360
VISEU
Gasolina SC 95: Intermarché CD €1,421
Gasóleo: Jumbo de Viseu €1,340
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