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Lucro da Ryanair sobe 42% no semestre fiscal e ultrapassa 2.500 milhões de euros

Nos seis meses até setembro, a tarifa média foi de 58 euros, mais 13% do que no mesmo período do ano passado (52 euros).

03 de novembro de 2025 às 10:14

A Ryanair obteve um lucro líquido de 2.538,8 milhões de euros no primeiro semestre fiscal (abril-setembro), 42% acima dos 1.791 milhões de euros no período homólogo, anunciou esta segunda-feira a companhia aérea irlandesa de baixo custo.

Em comunicado, a empresa atribuiu a subida dos lucros, entre outros fatores, ao aumento do número de passageiros em 3% para 119 milhões, a uma Páscoa mais forte e à recuperação de tarifas no segundo trimestre.

Nos seis meses até setembro, a tarifa média foi de 58 euros, mais 13% do que no mesmo período do ano passado (52 euros).

As receitas cresceram 13% para 9.817,5 milhões de euros, enquanto os custos operacionais avançaram 4% para 6.957 milhões de euros.

Citado no comunicado, o presidente executivo da companhia, Michael O'Leary, criticou Bruxelas por "não ter feito nada nos últimos 14 meses para melhorar a competitividade europeia", recuperando as recomendações do Relatório Draghi.

A Ryanair acrescenta que as companhias europeias têm pedido um plano equilibrado a nível de taxas ambientais ou alterações ao nível da legislação aplicável aos controladores de tráfego aéreo

O'Leary acrescentou que no inverno a Ryanair vai alocar parte da capacidade "para regiões e aeroportos que tenham reduzido as suas taxas aeroportuárias e que incentivem o crescimento do tráfego, como Suécia, Eslováquia, Itália, Albânia e Marrocos", que substituem voos e rotas de "mercados de custo elevado e pouco competitivos, como Alemanha, Áustria e os regionais de Espanha".

Segundo o presidente da companhia aérea, esta é uma tendência que irá continuar.

No exercício fiscal em curso, que termina em 31 de março, a Ryanair espera agora transportar 207 milhões de passageiros, uma revisão em alta face ao valor anterior (206 milhões), para um crescimento de 3%.

Esta revisão assenta nas entregas da Boeing mais cedo do que o esperado e numa forte procura no primeiro semestre.

A companhia irlandesa antecipa ainda um crescimento de até 300 milhões de passageiros pelo ano fiscal de 2034 devido a vários fatores, incluindo o aumento da consolidação no setor e saída de companhias aéreas com prejuízo de rotas em que não conseguem competir com os seus preços.

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