O turismo é o principal setor de atividade da economia da Madeira e tem sido um dos mais afetados pela situação epidemiológica provocada pela covid-19.
Os estabelecimentos de alojamento turístico da Madeira registaram, em janeiro deste ano, uma quebra de 78,4% em comparação com o mesmo mês de 2020, somando 114.500 dormidas, foi hoje divulgado.
"Os estabelecimentos de alojamento turístico na Região Autónoma da Madeira (RAM) contabilizaram 114 mil dormidas, menos 78,4% do que no período homólogo", segundo informação avançada pela Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM).
"As estimativas referentes a janeiro de 2021 revelam que 43,8% dos estabelecimentos do alojamento turístico" da região registaram um movimento de hóspedes que representa "55,3% da capacidade do alojamento total neste mês", lê-se na nota divulgada.
O turismo é o principal setor de atividade da economia da Madeira e tem sido um dos mais afetados pela situação epidemiológica provocada pela covid-19.
"Verifica-se que a hotelaria continua a apresentar a maior percentagem de estabelecimentos do seu segmento com movimento de hóspedes (58,8%), seguido do turismo no espaço rural, com 50%, e do alojamento local, com 42,5%", acrescenta.
Em termos de proveitos totais e de aposento, houve uma redução "numa proporção semelhante à das dormidas (79,1% e 79,5%, respetivamente)".
As receitas dos hotéis somaram 5,2 milhões de euros e a dos aposentos 3,3 ME, especifica.
A hotelaria concentrou 62,1% das dormidas, reportando decréscimos de 83,9% em termos homólogos, enquanto o alojamento local registou uma quebra de 53,1%, congregando 34,4% do total.
O setor do turismo no espaço rural e de habitação representou apenas 3,5% das dormidas, correspondendo a uma diminuição de 24,7%.
"No mês em referência verificaram-se quebras bastante significativas nas dormidas nos principais mercados emissores", nomeadamente, o britânico (-91,7%), o alemão (-61,1%) e o francês (-78,9%), especifica a DREM.
O mercado nacional também evidenciou a tendência de decréscimo, embora "com uma quebra menos pronunciada (-57,9%).
A DREM inclui ainda na análise o proveito por quarto utilizado (ADR), sublinhando ser "a única variável neste domínio que vem contrariando a tendência de queda, passando de 63,66 euros em janeiro de 2020 para 65,00 euros em janeiro de 2021 (+2,1%)".
Esta direção ressalva que a diferença na análise nos números feita na região difere dos dados divulgados a nível nacional porque a DREM "mantém o modelo do ano anterior, divulgando um agregado que compreende a hotelaria, o turismo no espaço rural e todo o alojamento local, independentemente do número de camas".
"Por sua vez, o Instituto Nacional de Estatística (INE), na sua divulgação, exclui o alojamento local com menos de 10 camas", ressalva, destacando que nos quadros publicados pela DREM é mencionado "um total geral superior ao do INE, no que respeita a hóspedes e dormidas".
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