Banco réune-se com Assembleia-Geral na 2.ª feira.
O Montepio Geral remeteu para as eleições sem data marcada qualquer alteração na instituição financeira e da associação mutualista, escusando-se a confirmar que o ex-ministro das Finanças Teixeira dos Santos seja o próximo presidente executivo do Montepio.
A SIC noticiou na quinta-feira que Teixeira dos Santos deverá ser o novo presidente executivo do Montepio Geral e que o seu nome será votado na próxima segunda-feira na assembleia-geral (AG) da Caixa Económica Montepio, sendo que a proposta foi feita pelo principal acionista do banco, a Associação Mutualista.
Fonte oficial da instituição, questionada pela Lusa, referiu que a Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) "tem em curso, neste momento, um processo de revisão dos seus Estatutos", e que, "sendo complexo, decorre das exigências do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, nomeadamente quanto à necessidade de separar os órgãos de administração da Caixa Económica Montepio Geral e do Montepio Geral -- Associação Mutualista".
Assim sendo, o Montepio adiantou que, "uma vez revistos os Estatutos e definida a comissão de nomeações, os associados pronunciar-se-ão, nomeadamente em sede de eleições, que não se realizarão em data próxima".
A questão é que existe uma urgência em ajustar o modelo de funcionamento da CEMG à última versão da lei europeia bancária, que obriga a uma separação entre a gestão executiva do Montepio, os órgãos sociais e os acionistas. Assim, o atual presidente do Montepio, António Tomás Correia - que agora acumula os dois cargos - deverá ficar com a presidência da Associação Mutualista e, segundo a SIC, Teixeira dos Santos deverá assumir a presidência executiva do Montepio já na próxima segunda-feira.
Ainda hoje está previsto que sejam apresentados os resultados do Montepio Geral referentes ao exercício de 2014 em que os analistas apontam para prejuízos superiores a 100 milhões de euros.
O Montepio está a ser alvo de uma auditoria forense a pedido do Banco de Portugal, que classificou em agosto passado como "atos normais da vida" da instituição.
Uma equipa de auditores da Deloitte chegou ao Montepio a 25 de julho e "levou uma lista de tarefas designadas pelo Banco de Portugal, que visa uma série de clientes da instituição". O Montepio referiu na altura que, "como o governador [Carlos Costa] afirmou, as auditorias incidem sobre quatro instituições e sobre atos normais da vida das mesmas".
O Montepio aumentou no primeiro semestre do ano passado as provisões e imparidades em 165,5 milhões de euros face ao mesmo período do ano passado, um incremento que acomoda eventuais perdas com créditos do banco às empresas do GES.
No final de junho, a Caixa Económica Montepio Geral tinha constituídas provisões e imparidades de crédito (líquidas) de 292,9 milhões de euros, mais 165,5 milhões de euros do que em junho de 2013.
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