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Novo Banco bloqueado por lesados

Cerca de 200 lesados do BES protestam em Lisboa.

18 de junho de 2015 às 10:05

Lesados do BES devem continuar protestos?

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Lesados do BES devem continuar protestos?

A unidade especial de polícia da PSP começou a retirar calmamente os lesados que se encontravam a bloquear as entradas da sede do Novo Banco, em Lisboa, por volta das 9h30 desta quinta-feira.

As pessoas que estavam sentadas frente a sede no Novo Banco, entretanto retiradas pela PSP, instalaram-se depois em frente às arcadas da sede do banco.

A polícia está a criar condições para os funcionários do Novo Banco poderem entrar na sede do banco, tendo feito um cordão de segurança debaixo das arcadas.

Cerca de 100 lesados do BES concentraram-se de manhã em frente às portas da sede do Novo Banco, em Lisboa, em mais uma ação de protesto, levando a polícia a cortar a circulação do trânsito no local.

Grupo aumenta com reforços do Norte

Cinco horas depois do primeiro grupo de lesados do BES ter ocupado as entradas da sede do Novo Banco, em Lisboa, chegaram à capital os que vieram do norte e juntos decidiram ocupar a Avenida da Liberdade.

Oriundos do Porto e Braga, entre outras cidades, os cerca de 100 lesados juntaram-se ao restante grupo que se encontra junto à sede do Novo Banco em protesto.

À chegada desenrolaram mais uma das muitas faixas com frases de protesto na qual reclamam os seus direitos e gritaram a viva voz: 'Queremos o nosso dinheiro, exigimos justiça". Com bandeiras de Portugal em punho e 'comandados' pelo som de um bombo, os lesados do BES decidem 'ocupar' a Avenida da Liberdade.

O trânsito foi desviado pelas 12h25 junto ao teatro Tivoli, no sentido ascendente da avenida da liberdade e na rua Alexandre Herculano, no sentido descendente.

Os lesados do BES ocupam o cruzamento da Rua Barata Salgueiro com a Avenida da Liberdade, acompanhados de 'coelhos' amarrados e vários cartazes. As eleições estão à porta, não votem em nós, pode ler-se num dos cartaz, com fotografias de Pedro Passos Coelho.

Cerca de 80 agentes da PSP e da Unidade Especial da PSP estiveram no local a manter a ordem.

Entradas ocupadas

Os primeiros manifestantes chegaram ao local pelas 7h00 e ocuparam as entradas principais do edifício no cruzamento da avenida da Liberdade com a rua Barata Salgueiro.

O protesto levou a polícia a cortar a circulação do trânsito no cruzamento da rua Castilho com a rua Barata Salgueiro.

Em declarações à Lusa, Rui Falcão, da AIEPC (Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial), disse que são esperadas mais de 200 pessoas no local, porque "a indignação tem vindo a aumentar".

No local, ouviam-se buzinas e apitos dos lesados que, munidos de faixas e cartazes, exigem que o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, execute a provisão e sejam ressarcidos do investimento que perderam. Cerca de quatro dezenas de polícias monitorizavam o local do protesto.

Os funcionários do Novo Banco encontram-se nas imediações das instalações, já que não puderam entrar no edifício, uma vez que as portas foram barradas pelos lesados.

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