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Reações à morte de Américo Amorim

O homem mais rico de Portugal morreu aos 82 anos.

13 de julho de 2017 às 16:44

O Presidente da República lamentou esta quinta-feira a morte de Américo Amorim, e recordou-o como um empresário "persistente e, muitas vezes, visionário" que "marcou, de modo inabalável", setores da vida económica portuguesa como o da cortiça.

Numa nota divulgada no portal da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa "apresenta à sua família sentidos pêsames institucionais e pessoais".

O chefe de Estado refere que "Américo Amorim atravessou, com a sua carreira empresarial, mais de meio século de vida portuguesa".

"Empreendedor, determinado, persistente e, muitas vezes, visionário, marcou, de modo inabalável, sectores da vida económica, como o da cortiça, e culminou o seu percurso com posição decisiva no domínio petrolífero", acrescenta Marcelo Rebelo de Sousa.

Nascido em Mozelos, Santa Maria da Feira, em 21 de julho de 1934, Américo Ferreira de Amorim fundou com familiares a Corticeira Amorim e construiu um dos maiores impérios industriais do país.

Galp lembra "líder ímpar" e "homem de exceção"

"Américo Amorim ficará para sempre como referência e um líder ímpar, que acreditou e se dedicou pessoalmente a garantir uma visão e um futuro próprio para o projeto da Galp. Foi um homem de exceção, a quem o país deve uma capacidade invulgar de empreendedorismo que projetou Portugal no mundo", vinca a entidade, em nota de pesar enviada esta tarde às redações.

Associação Comercial do Porto elogia papel na iniciativa privada de Américo Amorim

O presidente da Associação Comercial do Porto (ACP) reconheceu a influência exemplar que o empresário Américo Amorim, que morreu esta tarde, exerceu sobre a iniciativa privada no país.

Em comunicado, Nuno Botelho destaca o contributo do fundador do Grupo Amorim "para o desenvolvimento da iniciativa privada em Portugal" e aponta-o como "um exemplo para todos os empresários portugueses".

Lamentando a morte do empresário aos 82 anos, o mesmo responsável recorda-o ainda como "um distinto Associado da ACP desde 1985".

Ficará na memória local "por muitos séculos", diz o autarca da Feira

O presidente da Câmara de Santa Maria da Feira defendeu que o empresário Américo Amorim ficará na memória local "por muitos séculos" pelo seu contributo para o concelho e o setor corticeiro.

"Como qualquer ser humano, Américo Amorim estava sujeito à influência da idade e do tempo, mas a diferença é que continuará a viver na nossa memória por muitos séculos por ter sido uma figura ímpar e um modelo de empresário e cidadão exemplar", afirmou Emídio Sousa, em declarações à Lusa.

Para o também presidente do Conselho Metropolitano do Porto, esse reconhecimento deve-se ao facto de Américo Amorim "ter sabido colocar as suas qualidades ao serviço da comunidade e ter transformado completamente a indústria da cortiça portuguesa, fazendo dela uma referência mundial".

Por esse "trabalho absolutamente extraordinário e notável", a sua morte constitui "uma grande perda para a Feira, para a região - que também marcou indelevelmente - e ainda para o país".

Américo Ferreira de Amorim nasceu em Mozelos, Santa Maria da Feira, em 21 de julho de 1934.

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