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Rendimento das famílias na OCDE acelera no 2.º trimestre com crescimento de 0,4%

PIB real 'per capita' cresceu ligeiramente mais rápido, 0,5%".

10 de novembro de 2025 às 13:43

O rendimento das famílias na OCDE continuou a crescer no segundo trimestre, subindo 0,4% em relação aos primeiros três meses do ano, mostram dados divulgados esta segunda-feira pela instituição.

De acordo com um comunicado da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), "o rendimento real 'per capita' das famílias na OCDE aumentou 0,4% no segundo trimestre de 2025, enquanto o PIB real 'per capita' cresceu ligeiramente mais rápido, 0,5%".

Nos dois casos, verifica-se "uma aceleração em comparação com o trimestre anterior, quando cresceram 0,1%", diz a OCDE, explicando que a aceleração no rendimento das famílias reflete "um crescimento mais forte na maioria dos países da OCDE".

Entre os 19 países para os quais há dados disponíveis, 12 registaram um crescimento superior ao do trimestre anterior e sete um abrandamento.

Na maioria dos países do G7 observou-se um aumento no rendimento familiar.

Nos Estados Unidos, a maior economia global, a variação do rendimento em cadeia foi de 0,6%, depois de um crescimento de 0,5% no primeiro trimestre.

Na Alemanha e no Reino Unido, o crescimento do rendimento foi de 0,3%, depois de quedas de 0,5% e 0,8%, respetivamente nos três meses anteriores.

No caso alemão, diz a OCDE, "a recuperação foi impulsionada principalmente pelo aumento dos benefícios sociais recebidos do governo e pela redução das contribuições sociais pagas" e, no Reino Unido, "refletiu um aumento na remuneração dos empregados e uma redução nos impostos pagos".

No entanto, o PIB real 'per capita' teve comportamentos diferentes nos dois países neste segundo semestre: caiu 0,2% na Alemanha, mas cresceu 0,2% no Reino Unido.

Em França, o crescimento do rendimento real das famílias 'per capita' "acelerou de 0,0% no primeiro trimestre para 0,3% no segundo trimestre, refletindo a aceleração do PIB real per capita", diz a OCDE.

Em Itália, o crescimento do rendimento foi de 0,3%, o que significou um abrandamento em relação aos meses de janeiro a março, altura em que tinha sido de 0,8%. A desaceleração reflete "principalmente uma diminuição na remuneração dos trabalhadores", refere a OCDE.

No Canadá, a variação no segundo trimestre foi de 0,2%, acelerando de forma ligeira em relação ao trimestre anterior, em que foi de 0,1%.

Noutros países da OCDE com dados disponíveis, a Polónia "registou o maior crescimento do rendimento real das famílias 'per capita' (3,1%), apoiado pela queda da inflação, bem como por maiores benefícios sociais e rendimento líquido da propriedade, enquanto o PIB real 'per capita' também aumentou (0,9%)".

Já "as maiores quedas no rendimento real das famílias per capita foram observadas no Chile e nos Países Baixos (ambos com -0,6%)", indica a OCDE na mesma nota.

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