No mês em que Portugal iniciou o processo de desconfinamento o mercado de trabalho deu sinais positivos com a taxa de desemprego a descer três décimas para 6,5%.
A taxa de desemprego em Portugal desceu pelo segundo mês consecutivo, situando-se em 6,5%, o que corresponde ao nível mais reduzido em 10 meses e mostra que o mercado de trabalho em Portugal está a recuperar devido ao desconfinamento.
De acordo com as estimativas provisórias mensais reveladas pelo Instituto Nacional de Estatística esta quinta-feira, a taxa de desemprego que foi atingida em março é a mais baixa desde maio do ano passado (6%), altura em que o mercado de trabalho em Portugal ainda não refletia o impacto da pandemia que tinha chegado ao país cerca de três meses antes. A taxa de desemprego está agora duas décimas acima do que se verificava em março do ano passado.
Na comparação com fevereiro deste ano (6,8%), a taxa de desemprego desceu três décimas, sendo que desde o final do ano passado o desagravamento é de quatro décimas.
Durante a pandemia, a taxa de desemprego - calculada pelo INE tendo por base o conceito da Organização Internacional do Trabalho - atingiu um pico de 8,1% em agosto, tendo depois iniciado uma trajetória sempre descendente.
Portugal iniciou o processo de desconfinamento a 15 de março e prosseguiu com o plano de aberturas tal como o governo anunciou na altura, sendo a tendência positiva da pandemia em Portugal nos últimos meses estará também a impulsionar a atividade económica e com isso o mercado de trabalho.
Mais emprego e menos pessoas desempregadas
Olhada de forma isolada, a taxa de desemprego não é suficiente para analisar a evolução do mercado de trabalho, pois pode "esconder" tendências, como é o caso do forte aumento do número de trabalhadores "em lay off".
Contudo, outros indicadores revelados hoje pelo INE referentes a março também apontam na direção de melhoria do mercado de trabalho. A população empregada aumentou 0,3% face a fevereiro e população desempregada diminuiu 4,2% em relação a fevereiro de 2021.
Segundo a estimativa provisória do INE, Portugal tinha em março 328,6 mil pessoas desempregadas. Um valor que não está muito distante do registado em março do ano passado, ou fevereiro de 2020 (331,5 mil), mês em que a pandemia chegou a Portugal.
Há ainda outro indicador com tendência positiva e que ganha relevância na atual dinâmica do mercado de trabalho. A taxa subutilização de trabalho baixou 5 décimas em março, situando-se em 13,3%.
No relatório publicado hoje, o INE faz também uma análise ao impacto da pandemia no mercado de trabalho, comparando os valores observados nos doze meses imediatamente antes do período pandémico (de março de 2019 a fevereiro de 2020) com os verificados após o início da pandemia (março 2020 a fevereiro de 2021).
Esta análise permitiu concluir que a população empregada diminuiu 2,1%, enquanto a população desempregada, a subutilização do trabalho e a população inativa aumentaram (6,7%, 12,4% e 3,0%, respetivamente).
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