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Artigo exclusivo

Falsos técnicos matam coronel do Exército e fecham mulher em Cascais

Casal de 90 e 88 anos atacado em casa durante o dia por dupla de ladrões violentos.

11 de setembro de 2020 às 01:30

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O crime ocorreu pelas 16h00 de quarta feira, no 3º direito do número 40 da travessa Conde Castro Guimarães, num pacato bairro residencial do centro de Cascais, a poucos metros do tribunal , da sede da PSP e da Polícia Municipal. Quando os verdadeiros técnicos lá foram já ninguém respondeu. O alerta para as autoridade só chegou pelas 21h00, através de um sobrinho, quando uma terapeuta se dirigiu à mesma habitação para uma sessão de fisioterapia à mulher e também não obteve resposta. PSP e bombeiros arrombaram a porta e depararam-se com o idoso inanimado no chão. Estava em paragem cardiorrespiratória, situação que não foi possível reverter. Isabel foi encontrada na casa de banho, assustada e coberta de sangue, mas viva. Ainda assim foi capaz de descrever aos agentes o que tinha acontecido.

O roubo seguido de homicídio foi participado à Polícia Judiciária, que esteve no interior do apartamento até às 02h30 a efetuar perícias. Inspetores voltaram ao prédio esta quinta-feira de manhã para falar com vizinhos e tentar obter mais dados que levem à identificação e detenção dos suspeitos. 

Isabel Pinto de Almeida foi professora e estava, tal como o marido, aposentada. Foi agredida pela dupla de assaltantes e metida na casa de banho, onde ficou trancada até chegar ajuda. Devido às agressões foi assistida pelo INEM e bombeiros e levada para o Hospital de Cascais, onde esta quinta-feira ainda permanecia internada. Não corre perigo de vida, mas deverá demorar vários dias até poder ter alta.

O casal residia naquela casa há quase 60 anos. Não tinham filhos, mas eram acompanhados de perto por sobrinhos. “Eram um casal muito unido, casados há muitos anos. Ela já tinha mais dificuldades em andar e já vinha poucas vezes aqui ao restaurante. Ele tinha mais autonomia, ainda conduzia e passeavam muito”, contou ao CM uma funcionária do restaurante em frente ao prédio.

Vítima de 88 anos continua internada devido a ferimentos

Isabel Pinto de Almeida foi professora e estava, tal como o marido, aposentada. Foi agredida pela dupla de assaltantes e metida na casa de banho, onde ficou trancada até chegar ajuda. Devido às agressões foi assistida pelo INEM e bombeiros e levada para o Hospital de Cascais, onde esta quinta-feira ainda permanecia internada. Não corre perigo de vida, mas deverá demorar vários dias até poder ter alta.

O casal residia naquela casa há quase 60 anos. Não tinham filhos, mas eram acompanhados de perto por sobrinhos. “Eram um casal muito unido, casados há muitos anos. Ela já tinha mais dificuldades em andar e já vinha poucas vezes aqui ao restaurante. Ele tinha mais autonomia, ainda conduzia e passeavam muito”, contou ao CM uma funcionária do restaurante em frente ao prédio.

Casal com posses e dinheiro em casa

Mário e Isabel tinham “posses, objetos valiosos e dinheiro em casa, nas gavetas”, admitiu Maria do Carmo Rodrigues, antiga empregada do casal. Esse terá sido o móbil para o ataque dos assaltantes. Não se sabe o que levaram. 

Chave da casa desaparecida

O casal tinha chamado a empresa Chaves do Areeiro para “alterar o segredo da fechadura” porque uma chave teria desaparecido, segundo um vizinho. O serviço estava agendado para as 16h30. Minutos antes ocorreu o assalto. n

Empresa confirma serviço

A Chaves do Areeiro confirmou uma marcação para as 16h30, mas quando os técnicos da empresa chegaram ninguém abriu a porta. Também alegam não ter ouvido ninguém, pelo que se foram embora. n

Gritos de socorro não foram ouvidos

Miguel Vidal e a mulher vivem no piso abaixo do apartamento onde ocorreu o crime. Mas não se aperceberam de nada, até à chegada das autoridades. “Quando ela saiu disse que gritou muito por mim, mas eu não ouvi. Os vizinhos do lado, uns suecos, também disseram que não ouviram nada”, explica o vizinho. Na altura, Isabel não sabia da morte do marido.

Homem receoso que vivia com medo dos assaltos

“O coronel era muito medroso, das pessoas mais cuidadosas que há. E tinha muito medo dos assaltos, daí ter logo chamado a empresa para trocar a fechadura assim que se apercebeu do desaparecimento da chave”, descreve Miguel Vidal, o vizinho do 2º esquerdo que lamenta não ter ajudado as vítimas. “Estava a dormir a sesta”, explica ao CM. Este receio parecia exagerado para alguns moradores daquele bairro residencial. Todos os relatos feitos ao CM apontam para uma “zona pacata”, onde “até agora não tinha acontecido nada semelhante”.

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