Alberto Carvalho, a testemunha-chave no homicídio de Aurélio Palha, que contou à PJ o que viu na noite do assassinato, foi ontem morto a sangue-frio com mais de 15 balas no corpo quando saía de casa, em Vila Nova de Gaia. O ajuste de contas foi feito a tiros de metralhadora e em poucos segundos.
Horas depois a PJ sentia-se perdida. O óbvio indicava que a morte de ‘Berto Maluco’ só poderia ter sido executada pelos elementos do grupo da Ribeira. Os mesmos que seriam responsáveis pelo assassinato de Aurélio e também de Ilídio, o cabo-verdiano baleado há menos de duas semanas em Miragaia.
No entanto, muitos dos pormenores que ontem envolveram o crime afastavam essa explicação. Nos outros casos as armas utilizadas não eram metralhadoras; a atenção virada para o grupo da Ribeira levaria também a que o gang se retraísse e não voltasse a matar.
Além disso, mais uma vez, as testemunhas nada viram. O irmão de Alberto, que estava ao seu lado quando este foi baleado, diz não saber quem disparou. A mulher, que estava a janela, também desconhece quem foram os autores dos disparos.
Nem sequer o número total de indivíduos envolvidos no homicídio é conhecido. Os depoimentos recolhidos pela Polícia Judiciária indicam apenas que alguns dos assassinos seguiam num BMW. O carro circulava no sentido Santo Ovídeo-Rechousa pela EN1 quando parou abruptamente. Uma testemunha garante ter visto um homem encapuzado a sair do carro. Aproximou-se da porta de casa de ‘Berto Maluco’ quando aquele saía com o irmão e disparou uma rajada de metralhadora, enquanto outros indivíduos, que ao que tudo indica estavam em dois carros, voltaram a atirar.
Tudo leva a crer que houve também resposta. As balas cravadas no muro da casa indiciam que foram feitos disparos do lado em que ‘Berto Maluco’ se encontrava. Não se sabe se foi ele ou o seu irmão que tentou reagir.
Ainda segundo o Correio da Manhã apurou, os suspeitos ficaram no local menos de um minuto. As câmaras de vigilância que se encontravam numa quinta em frente, propriedade de empresa Soares da Costa, não estavam a funcionar. Nada gravaram e a tentativa da PJ para recolher prova revelou-se infrutífera.
Os vizinhos também só assistiram ao socorro da vítima, que ainda foi feito no local, mas sem êxito. “Quando desci só vi a mulher aos gritos a falar do grupo da Ribeira. Dizia ‘prendam esses gajos que estão a matar toda a gente’. Depois agarrou-se ao marido a chorar e pediu ‘Amor não morras’”, disse ao CM uma testemunha que declinou identificar-se.
Manuel Ramos, que mora no prédio ao lado, também pouco ou nada viu. “Ouvi as três rajadas mas já não vi ninguém. Só ouvi a mulher a gritar e a acusar o grupo da Ribeira”, contou.
Alberto Carvalho tinha 36 anos e era conhecido como ‘Berto Maluco’. Condenado a cerca de dez anos de cadeia em 2002 pela agressão mortal a um cliente na discoteca Number 1, encontrava--se em liberdade condicional desde o Verão do ano passado. Regressado à rua, ‘Berto’ voltou a aproximar-se de Aurélio Palha, com quem trabalhara nos anos 90, acabando por impor a sua presença dada a aparente lealdade ao empresário. No entanto, a aproximação nunca foi vista com bons olhos e o homicídio do empresário não foi aceite pelos seguidores de Palha - que desde a primeira hora acreditaram que os atiradores erraram no alvo, já que os disparos à porta do Chic eram um ajuste de contas pela morte de Nuno Gaiato. Depois, ‘Berto’ manteve uma atitude mais discreta e anteontem preparava-se para mudar de casa.
MULHER DE 'BERTO' FOI EXPLICAR MORTE DE GAIATO
A mulher de Alberto Carvalho foi ontem à PJ explicar que a morte do companheiro se enquadrava num quadro de ajuste de contas. Revelou o que os investigadores já sabiam: que o seu marido esteve envolvido na morte de Nuno Gaiato, a 13 de Julho, na discoteca El Sonero. Sobre o crime de ontem explicou que não viu os autores dos disparos. Estava à janela quando ouviu o som das rajadas, mas os suspeitos tinham a cara tapada.
O ‘CM’ sabe que a mesma testemunha explicou depois que não havia sido o marido a matar Nuno Gaiato, mas um outro segurança que o acompanhava. E que aquele só disparou em legítima defesa, porque Gaiato sacara de uma arma calibre nove milímetros. A pistola foi depois apreendida e sujeita a perícias. Foi efectivamente usada e a marca do disparo ficou na parede da discoteca.
– Eram 03h00 do dia 27 de Novembro quando Aurélio Palha, 42 anos, foi morto com um tiro na cabeça à porta da Chic. Os disparos, efectuados de um carro com vidros fumados, visavam Alberto, que o acompanhava.
– Ilídio Correia, 33 anos, foi baleado a 29 de Novembro, em Miragaia, dias depois de ter recebido um SMS a avisá-lo que era um alvo a abater: “Foi o Aurélio, a seguir vais tu.”
– Rómulo, proprietário de um ginásio do Porto frequentado por seguranças, foi espancado por Alberto ‘Maluco’ após ter estado reunido com Aurélio Palha, morto a tiro 30 minutos depois.
– Em Fevereiro de 2001 ‘Berto’ agrediu violentamente um cliente na discoteca Number One, no Porto. A vítima acabou por morreu no hospital e o segurança foi condenado por homicídio.
– O segurança Nuno Gaiato, de 26 anos, foi assassinado por colegas que entraram na discoteca El Sonero a 13 de Julho à sua procura. Usava um colete à prova de bala, mas foi atingido na cabeça.
'PIDÁ' COM PASSADO DE VIOLÊNCIA
Bruno ‘Pidá’, alegado líder do grupo da Ribeira e principal suspeito dos homicídios na noite do Porto, movimenta-se no mundo da segurança privada há uma década, depois de ter começado a trabalhar com o pai, estivador, por volta dos 14 anos.
É-lhe conhecido o gosto pela cultura do físico, em alguns ginásios da Invicta, frequentados por seguranças da noite. O gosto pela violência sempre o acompanhou e está patente em alguns episódios de agressões físicas e disparos, ocorridos nos últimos anos. A demora das investigações e a falta de prova em muitos processos não possibilitaram a sua inquirição formal como arguido.
Em Dezembro de 2004 apareceu a proteger o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, à entrada para o Tribunal de Gondomar. Agora está na mira dos investigadores devido às recentes mortes na noite do Porto.
‘Pidá’ tem 30 anos, é natural da Ribeira e lidera um grupo de seguranças suspeitos dos homicídios do empresário Aurélio Palha e do segurança cabo-verdiano Ilídio Correia.
Há dias, em entrevista à TVI, Bruno ‘Pidá’ disse que não matou ninguém, que nunca fugiu e admitiu até estar com medo. “Não sei se serei o próximo”, referiu, em casa, onde alegadamente se encontrava de baixa com uma depressão.
O vigilante, que trabalha num shopping do Grande Porto, também era ex-amigo de Ilídio. Ambos os grupos, da Ribeira e de Miragaia, tinham sido próximos. Os seus elementos conheceram-se durante a infância e cresceram juntos quando ambas as zonas gozavam de maior tranquilidade. Mas os negócios da noite, em que cada gang se multiplicou e movimentou separadamente, originaram facções e conflitos violentos.
Os gangs, ainda que se confrontem agora violentamente, bebem da mesma inspiração: a vida de 50 Cent. um rapper norte-americano nascido em Brooklyn e que vivia dos assaltos. ‘Pidá’ tinha no perfil da sua página na internet uma fotomontagem em que apontava uma arma, tal como outra imagem semelhante do rapper.
“É apenas uma fotomontagem. Nunca tive uma arma e acho que as situações se devem resolver de homem para homem”, assegurou na entrevista.
LÍDER DA RIBEIRA APONTA ARMA NA NET
Bruno ‘Pidá’ aparecia a apontar uma arma no perfil pessoal do hi5 na internet. No site colocou ainda várias imagens que provam o seu gosto pela cultura do físico.
"NÃO QUERO PAGAR PELO QUE NÃO FIZ"
Em entrevista na semana passada à TVI, ‘Pidá’ garantiu que não tinha sido ele a matar Ilídio Correia e Aurélio Palha. “Não quero pagar pelo que não fiz”, afirmou.
MARIA ISABEL PORTO ONETO (Governadora Civil do Porto)
"Não estamos a prestar declarações neste momento. Não nos vamos pronunciar sobre o assunto”, afirmou ao CM o seu assessor de imprensa.
RUI RIO (Presidente da Câmara do Porto)
"Não vamos fazer mais comentários, para além do que já dissemos sobre a actuação da polícia”, disse a assessora de imprensa de Rui Rio.
MARCO ANTÓNIO COSTA (Vice-presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia)
"O Governo é responsável porque tem desvalorizado estes acontecimentos e transmitido uma imagem de fraqueza da autoridade do Estado.”
PJ INCAPAZ DE TRAVAR VIOLÊNCIA
A recente onda de violência na noite do Porto está a causar um profundo mal-estar na Polícia Judiciária. As opiniões dividem-se e são muitos os que já questionam a estratégia seguida pela investigação, com o aval do director da PJ do Porto, Vítor Guimarães.
Em causa está a opção de não efectuar detenções imediatas relacionadas com a morte de Ilídio Correia, de forma a não “estragar” a prova relativamente ao processo aberto após a morte de Aurélio Palha.
Anteontem, a morte de ‘Berto Maluco’ veio dar razão aos investigadores que defendiam prisões, com base na prova recolhida no homicídio em Miragaia. “Só a sensação de impunidade permite que continue a haver crimes. Ainda mais quando há testemunhas no caso da morte de Ilídio”, disse ao CM um investigador, sem esconder a indignação pela falta de respostas da “sua” polícia.
Enquanto o mal-estar aumenta, Alípio Ribeiro, director nacional da PJ, tenta acalmar os ânimos. À margem do encerramento da exposição ‘Contra a Corrupção: Integridade e Transparência’, no Ministério das Finanças e da Administração Pública, disse ter estado em contacto com Vítor Guimarães e assegurou que as investigações “estão devidamente encaminhadas”.
“Estamos a trabalhar muito intensamente nesta área”, afirmou, admitindo contudo que “é um assunto que preocupa” as autoridades, ao qual estão “a dedicar o máximo” de atenção. “Estou esperançado de que vamos esclarecer num tempo curto todos estes assuntos”, explicou, deixando uma promessa: “A violência vai parar. Tenho a certeza disso.”
O CM tentou falar com Vítor Guimarães, que se manteve incontactável durante todo o dia.
JOÃO NABAIS EXIGE "MEDIDAS CONCRETAS"
O advogado João Nabais, do escritório que representa a família de Ilídio Correia, o segurança cabo-verdiano morto recentemente em Miragaia, enviou ontem uma carta aos ministérios da Administração Interna e da Justiça e ao director nacional adjunto da PJ do Porto, Vítor Guimarães, exigindo “medidas concretas” para o esclarecimento do homicídio, adiantou Sónia Carneiro, advogada no Porto do mesmo escritório. Sónia Cardoso explicou que o processo, dado o aumento da sua complexidade, se centralizou agora em Lisboa e foi chamado à responsabilidade directa de João Nabais. O objectivo da missiva é criticar “uma certa inoperância” da PJ perante os homicídios. “Vamos deixar a PJ fazer o seu trabalho”, disse a advogada, que não colocou de parte a hipótese de uma futura reacção por parte do escritório de advogados à forma como decorre a investigação ao homicídio do segurança.
CÂMARAS NA ZONA ANTIGA
A Câmara Municipal do Porto já pode instalar o sistema de videovigilância na zona histórica, de acordo com uma decisão tomada ontem pelo Ministério da Administração Interna (MAI), que adverte só poderem ser captadas imagens durante a noite. Esta decisão permite a aplicação “imediata” daquele sistema, que poderá ser activado no “mais curto prazo”. O MAI mostrou-se ainda disponível para fazer aprovar os pedidos de instalação de videovigilância em Portimão, Coimbra e Fátima.
SÓCRATES QUER O CASO RESOLVIDO DEPRESSA
O primeiro-ministro fez saber ontem aos ministros da Justiça e da Administração Interna que quer o caso da insegurança vivida no Porto resolvido rapidamente. Isto no mesmo dia em que o líder do PSD, Luís Filipe Menezes, disse que José Sócrates devia pedir desculpa pela insegurança sentida no País.
“Não vamos pedir demissões, mas exigimos soluções imediatas”, salientou Menezes, considerando que a população “está completamente alarmada” e reiterando que se assiste a uma criminalidade típica dos anos trinta em algumas cidades norte-americanas. Nesse sentido acrescentou que “não ficaria mal ao senhor primeiro-ministro pedir desculpa pela situação de insegurança que se vive em Portugal”.
Luís Filipe Menezes, que falava na sede distrital do PSD Porto, acrescentou: “Estamos disponíveis para discutir uma pequena revisão orçamental pa-ra que possam ser abertos, no mínimo, mais dois cursos de formação de agentes da PSP até ao final da legislatura.”
Ao que o CM apurou, o assassinato do segurança em Gaia fez soar a campainha de alarme no Governo. José Sócrates já fez saber a Rui Pereira (Administração Interna) e Alberto Costa (Justiça), ministros com os quais fala ao telefone com frequência, que é preciso resolver rapidamente este assunto. A pressão sobre a direcção nacional da PJ para apresentar resultados é agora admitida no Governo como uma forte prioridade.
ALBERTO COSTA DEFENDE PJ
“Confio plenamente na PJ. Estou certo de que já está a trabalhar intensamente para o esclarecimento destes crimes”, afirmou o ministro da Justiça.
JOSÉ MAGALHÃES ACUSA PSD
O secretário de Estado da Administração Interna acusou o PSD de querer fazer política com o “sangue derramado” e “demagogia primária”.
ARGUIDOS DO PASSERELLE RECUSAM CRIMES DA NOITE
Os arguidos do caso Passerelle voltaram a recusar ontem qualquer ligação aos recentes crimes da noite de Lisboa e Porto, num dia em que a juíza titular do processo, que está a ser julgado em Leiria, admitiu o recurso do Ministério Público a contestar a separação dos crimes fiscais dos comuns, mas não aceitou suspender as audiências até à tomada de decisão do da Relação de Coimbra.
A decisão, que vai ser contestada pelo MP, adia para o fim do julgamento uma tomada de posição sobre a separação dos processos. No início das sessões os magistrados decidiram que os crimes fiscais deviam ser separados do processo e julgados à parte, num tribunal de Lisboa. E começou a julgar os arguidos apenas pelos crimes de associação criminosa, tráfico de mão-de-obra ilegal, auxílio à imigração ilegal e posse de armas ilegais.
Por considerar que existe uma conexão entre os crimes, o MP contestou, sugerindo a suspensão das audiências até ser conhecida a posição dos juízes desembargadores. Se o Tribunal da Relação lhe der razão, as sessões realizadas até aí serão consideradas nulas. O colectivo não entende da mesma forma e declarou que o recurso não tem efeitos suspensivos, pelo que prossegue com o julgamento.
Enquanto se espera por uma decisão dos juízes desembargadores, foi concluída ontem a inquirição de Carlos Cardoso, responsável pelo Passerelle 1. O arguido negou ter participação activa na contratação de bailarinas, atribuindo essa responsabilidade a Vítor Trindade, o patrão e fundador dos clubes Passerelle. Carlos Cardoso revelou ainda que as contas do estabelecimento eram controladas por Vítor Trindade a partir do escritório central.
A sucessão de crimes relacionados com o negócio da noite voltou a ser abordada no final da sessão, mas o advogado de um dos principais arguidos considerou-a abusiva. “Não discutimos aqui qualquer crime de sangue, por isso devemos deixar para o tribunal o julgamento desses casos”, afirmou Mapril Bernardes.
RELAÇÃO "ABUSIVA" COM CASOS DE SANGUE
Os principais arguidos do Passerelle – Vítor Trindade, Paulo Batista, Alfredo Morais e Rui Batista – acham “abusivo” relacionar os crimes da noite com este caso.
ESFAQUEAMENTO EM DISCUSSÃO
Jorge, cliente do bar Kizomba, foi esfaqueado no peito a 7 de Agosto. O crime não está relacionado com os recentes homicídios na noite do Porto.
DEMISSÃO DE RUI PEREIRA
O presidente da Associação de Bares e Discotecas da Zona Histórica do Porto defende a demissão do ministro da Administração Interna.
PORTO NÃO É FAROESTE
Renato Sampaio, do PS Porto, admite a escalada de violência, mas diz que o Porto não é o faroeste nem Chicago dos anos trinta.
MORTES VÃO CONTINUAR
O vereador do PCP na Câmara do Porto, Rui Sá, disse ao CM que se nada for feito as “mortes vão continuar, olho por olho dente por dente”.
LEIS CONTRA CORRUPÇÃO
Francisco Louçã, do BE, defendeu a aprovação de leis contra a corrupção por ser essa a via mais fácil para combater o crime organizado.
ACUSOU O GOVERNO
Paulo Portas, líder do CDS/PP, acusou o Governo de mentir sobre o número de agentes e por negar a insegurança do País.
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