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Artigo exclusivo
Carlos Santos Silva viu o Tribunal da Relação indeferir pedido de recurso contra prisão preventiva.
Tal como José Sócrates, Carlos Santos Silva viu ontem o Tribunal da Relação de Lisboa indeferir o seu recurso contra a prisão preventiva aplicada pelo juiz Carlos Alexandre, em novembro, e vai continuar detido no estabelecimento prisional anexo à Polícia Judiciária de Lisboa. O principal fundamento para manter os dois amigos presos é o perigo de perturbação de inquérito. Os fortes indícios e risco de destruírem provas alegados pelo juiz Carlos Alexandre e pelo procurador Rosário Teixeira foram mais uma vez acolhidos pelos juízes desembargadores que, quase sem surpresa, após duas derrotas para José Sócrates, indeferiram o recurso do ex-administrador do Grupo Lena.
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