A secção de homicídios desdobra-se entre o tratamento de informação sobre o mais íntimo pormenor da vida de Alexandra Neno que possa esconder a chave do crime – e a caça ao atirador. No terreno. Noite e dia, os inspectores já correram várias vezes a distância entre a Urbanização Real Forte, onde ‘Xana’ foi abatida com dois tiros à queima-roupa, e a estação de comboios de Sacavém, para onde fugiu o assassino ao final da tarde de sexta-feira. Dos revisores a outros funcionários da CP e vários comerciantes da zona, dezenas de pessoas já foram ontem confrontadas com o retrato-robô, que, conforme o CM avançou, foi desenhado pela descrição de quatro testemunhas.
Em caso de assalto falhado, e que “apesar de todos os cenários estarem em cima da mesa” se mantém como a tese prioritária, a Judiciária acredita que o assassino é da zona de Sacavém. “Nunca para lá do concelho de Loures”, porque uma grande deslocação do seu meio para atacar “não encaixa no perfil” que, ontem, já tinha sido traçado ao CM. “Ainda jovem, sem experiência no roubo mas toxicodependente.” Extremamente nervoso face à reacção da vítima e à impossibilidade de abrir a porta do Mercedes com o motor a trabalhar. Devido ao sistema de segurança do modelo SLK, terá atirado duas vezes ao peito, pelas 19h40 – antes de desligar o telemóvel da vítima e fugir.
Três homens e uma mulher assistiram a tudo, esta última quando entrava para a garagem do condomínio. E o retrato-robô, ao pormenor dos traços no rosto que descreveram a peritos da PJ, é fiel ao homem que viram. Cerca de 30 anos, raça brança, estatura média, pele escura, cabelo curto. Roubo falhado é “um dos cenários possíveis, até provável”. Mas contra esta tese está o facto de ter fugido sem levar a mala ou o carro. Mesmo com o sofisticado sistema de segurança, já estava o motor a trabalhar e o vidro, entreaberto, “partia-se”.
De qualquer forma, e enquanto o atirador não é apanhado, todas as ligações à vítima, mulher do jornalista da Sport TV Fernando Santos, são investigadas. “Não se fecham as portas e às vezes há coisas que podem não bater certo.” O que responsáveis da PJ dizem ser “absurdo é ligar-se este crime à morte de um rapaz em Oeiras, horas mais tarde. Como? Porque teria tempo de lá chegar? E por também ser uma pistola de calibre 6,35 mm? É a arma mais banal no mercado negro...”
RESPOSTAS NO TELEMÓVEL
A análise ao telemóvel de ‘Xana’ no dia do crime atesta que nada houve de anormal. Mas a PJ procura mais respostas.
"ALEGRE E BEM DISPOSTA"
Paula Gustavo falava ao telefone com ‘Xana’ à hora do crime e diz ao CM que a vítima estava “alegre e bem-disposta”.
DEZENAS NO FUNERAL DE ALEXANDRA
Foram mais de cem os familiares e amigos que ontem ao princípio da noite se despediram de Alexandra Neno, na Igreja São João de Deus, na Praça de Londres, em Lisboa. Assistiram à Missa de Corpo Presente após horas a velar o corpo e disseram o último adeus a ‘Xana’ no crematório do cemitério do Alto de São João, pelas 21h00.
Fernando Santos estava visivelmente abalado com o assassinato da mulher, e segundo um amigo, “bastante transtornado, exaltado e muito fraco”. Sentimentos que o levaram a pedir aos jornalistas que abandonassem o local do velório.
VIÚVO APOIA-SE NOS AMIGOS
Fernando Santos está de rastos com a morte violenta da mulher. O jornalista da Sport TV contou, ontem, com o apoio dos amigos mais chegados.
PAULO SOUSA PRESENTE
Às 18h15, Paulo Sousa apareceu na Igreja São João de Deus para dar apoio a Fernando Santos. O antigo futebolista, que foi recebido com um forte abraço, permaneceu no velório por poucos minutos e recusou falar aos jornalistas.
JUNTAS EM EVENTOS
Ao longo da noite de segunda-feira, várias figuras do jet-set e do mundo do espectáculo deslocaram-se ao velório de Alexandra. Xenica Jardim, Mituxa Jardim, Zulmira Ferreira e Filomena Cardinali conheciam ‘Xana’ de alguns eventos em que estiveram juntas. Ruy de Carvalho apareceu com a filha Paula, que trabalhou em tempos com Fernando. Carlos e Raquel Cruz também foram velar a jovem assassinada.
MORENO NO VELÓRIO
Sem querer revelar como conheceu Alexandra Neno e Fernando Santos, o conhecido cabeleireiro Moreno marcou ontem presença no velório da jovem assassinada em Sacavém. “Chocado” com o crime cometido na sexta-feira, Moreno não conseguia evitar que as lágrimas lhe escorressem pelo rosto. Era amigo do casal.
MÉDICOS DESLIGAM A MÁQUINA A DIOGO
Os médicos desligaram a máquina que mantinha Diogo Ferreira vivo às 09h05 de ontem. O jovem de 21 anos – baleado na cabeça na madrugada de sábado quando surpreendeu dois homens a assaltar um carro no parque de estacionamento do centro comercial Oeiras Parque – sucumbiu poucos minutos depois.
“Os médicos disseram que não havia mais nada a fazer”, revelou ao CM um amigo próximo da família, adiantando que os clínicos “tiveram a sensibilidade de dizer aos pais para se despedirem antes de desligar a máquina”. Diogo esteve internado na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital de São Francisco Xavier durante três dias, mas nunca acordou do coma.
O hospital não avança a causa da morte, delegando essa missão ao Instituto de Medicina Legal, que deverá realizar a autópsia ainda hoje.
Da mesma forma, a bala alojada na cabeça de Diogo só será retirada pelo médico-legista, uma vez que os cirurgiões nunca arriscaram mexer no projéctil enquanto o jovem ainda estava vivo. Só nessa altura a bala será enviada para a Polícia Judiciária, que poderá, através de exames de balística, identificar a arma que disparou o projéctil.
Até agora, as únicas pistas que a PJ tem são as imagens das câmaras de vigilância do centro comercial e o testemunho de João Luís Canejo, o colega que acompanhava Diogo na altura e que assistiu a tudo, mas escapou. No entanto, o estado de choque em que o jovem ficou após o incidente poderá não ser benéfico para a identificação dos autores do crime e ainda não é certo que as câmaras os tenham ‘apanhado’.
Carlos Ferreira, pai de Diogo, admitiu ao CM que ainda não recebeu qualquer informação das autoridades em relação à investigação em curso.
AMIGOS SOLIDÁRIOS
Presença constante no Hospital de São Francisco Xavier têm sido os amigos de escola e colegas de trabalho, que ontem voltaram a ocupar o largo em frente à unidade de saúde. Alguns não abandonaram o local de sábado até ontem, sempre, como confessaram ao CM, “à espera de um milagre”.
Na loja onde Diogo trabalhava ainda nada voltou ao normal. Desde sábado que nenhum dos colegas voltou ao trabalho, perturbados com o sucedido. “O Diogo não merecia isto. Mas ficámos assustados porque os turnos são rotativos e podia ter acontecido a qualquer um de nós. É difícil viver com essa ideia na cabeça”, confessou uma colega.
Por definir está o dia e a hora das exéquias fúnebres, uma vez que o corpo ainda terá de ser autopsiado.
DONO DO CARRO ROUBADO EMIGROU
O CM apurou que o dono do veículo que estava a ser assaltado no momento em que Diogo surgiu no parque de estacionamento partiu para o estrangeiro, onde terá arranjado outro trabalho. O homem trabalhava como segurança no Oeiras Parque.
DEZ ANOS SEM CASOS GRAVES
O gabinete de comunicação da Mundicenter, empresa que gere o Oeiras Parque, divulgou ontem à tarde um comunicado onde “lamenta profundamente” a morte do jovem e onde sublinha que o violento crime constituiu uma situação de “segurança pública” sem precedentes naquele estabelecimento.
“O Oeiras Parque funciona há cerca de dez anos e tem um movimento diário de trinta mil pessoas, não tendo ocorrido quaisquer casos graves. Tal demonstra, de forma factual, a eficácia do sistema de segurança, adequado para lidar com os incidentes usuais em centros comerciais, ou seja, o furto, o desacato”, pode ler-se no comunicado.
CRIMES SOB INVESTIGAÇÃO
A MONTE SUSPEITO DE BALEAR SEGURANÇA
Luís Alberto Martins, segurança da discoteca Bela Cruz, no Porto, está a recuperar favoravelmente na sequência dos seis tiros que o atingiram na madrugada de domingo. O autor dos disparos já está identificado, acreditando as autoridades tratar-se de um indivíduo de origem cigana.
'LUNA' MORTA NO MEIO DO ENTULHO
‘Luna’, uma transsexual brasileira a trabalhar no Conde de Redondo, Lisboa, foi encontrada morta, em 28 de Fevereiro, num contentor junto à EN250, em Loures. ‘Luna’, 44 anos, estava registada como Walace. O seu homicídio está a ser investigado pela PJ.
EMPRESÁRIO ALVO DE VÁRIAS AMEAÇAS
As primeiras peritagens ao Ferrari de Carlos Almeida, que entrou em despiste na madrugada de segunda-feira, provocando a morte do empresário do ramo automóvel, não explicam as circunstâncias do acidente. As autoridades continuam sem respostas e mostram várias cautelas em avançar com explicações para o violento embate, seguido de explosão, que vitimou um informador da Polícia Judiciária.
Carlos Almeida tinha ligações aos arguidos do processo ‘Noite Branca’ e terá sido abordado por um inspector da PJ, em Setembro do ano passado. Aquele pediu-lhe que falasse com os “putos de Valbom” – outro grupo ligado à segurança e às cobranças difíceis – para que aqueles dissessem que o grupo da Ribeira usava um Mercedes idêntico ao que foi utilizado na morte de Aurélio Palha.
As mensagens foram enviadas via telemóvel e o aparelho acabou por ficar nas mãos de Telma, mulher de ‘Pidá’, em circunstâncias nunca esclarecidas. Aquela garante que o mesmo foi colocado por um estranho na caixa do correio, enquanto Carlos assegurava que o aparelho lhe tinha sido roubado, depois de assaltarem o seu automóvel.
A história, no entanto, nunca foi considerada credível. Carlos tornou-se depois dessa altura um verdadeiro alvo vivo. Por parte do grupo da Ribeira, a quem alegadamente tentaria “tramar” com a angariação de testemunhas, mas também de outros grupos rivais. Sendo conhecida a sua ligação aos investigadores da Judiciária e sendo também dado como certo que se movimentava no mundo da criminalidade violenta, Carlos corria perigo de vida. E os cuidados que rodeavam o seu dia-a-dia, não encaixam na explicação de que o acidente acontecera por excesso de velocidade. “Havia várias pessoas que o queriam matar. Tinha a cabeça a prémio. A ter sido um crime pode ter sido cometido por várias pessoas”, disse um conhecido de Carlos, ao CM.
Ontem, a PJ também não tinha certezas. Só de manhã é que os destroços foram levados para a directoria da PJ/Porto para serem sujeito a perícias, sendo que a autópsia não é definitiva. Não foram encontrados no cadáver vestígios de engenho explosivo, mas o Instituto de Medicina Legal (IML) ainda vai proceder a exames suplementares. Todas as hipóteses estão em aberto.
ACIDENTE ACONTECEU NUMA RECTA
O acidente aconteceu numa recta, o que torna ainda mais estranhos os contornos do caso. Carro incendiou-se e explodiu.
FAZENDA AVOCA INVESTIGAÇÃO
Fazenda avocou a investigação à morte de Carlos Almeida. Ontem, no local estiveram os inspectores que investigam os explosivos.
PJ MANDA ESCONDER DESTROÇOS
Os restos do Ferrari onde seguia Carlos Almeida foram cobertos por ordem da PJ. No local do despiste ainda ontem eram visíveis as marcas de travagem a que se seguiu o despiste.
Alberto ‘Maluco’, morto nos primeiros dias de Dezembro, também se tinha transformado num “informador” da PJ. Contara o que vira no homicídio de Aurélio Palha, o dono da discoteca Chic com quem estava na madrugada fatal, e revelara outros negócios envolvendo personagens da noite. Foi baleado à queima-roupa com metralhadoras, à porta de casa, e até hoje o crime não foi esclarecido.
A vida de Carlos Almeida, dono do Stand Finicar, no Porto, era cheia de segredos. Tinha ligações estreitas ao grupo de Valbom, que usaria nas suas “cobranças difíceis”. Várias testemunhas garantem que Carlos estava envolvido em casos de extorsão, relacionados com o tráfico de droga. E poderia também ser receptador de carros roubados, o que tornaria a sua ligação a alguns investigadores da PJ bastante contestada internamente.
NUNO ‘GAIATO’
A 13 de Julho de 2007, ‘Gaiato’ acabou baleado com um tiro na cabeça, pela mão de dois colegas, enquanto fazia segurança no bar latino El Sonero. Foi a primeira vítima mortal.
AURÉLIO PALHA
O poderoso empresário da noite da Invicta, Aurélio Palha, foi morto a tiro, na madrugada de 26 de Agosto de 2007, à porta da discoteca Chic, na companhia de ‘Berto Maluco’.
ILÍDIO CORREIA
Ilídio Correia era o líder de um grupo de seguranças que actua na noite do Porto. Foi morto a tiro, a 29 de Novembro de 2007, em Miragaia, quando chegava a casa com amigos e irmãos.
‘BERTO MALUCO’
Dezanove tiros de metralhadora mataram ‘Berto Maluco’, segurança próximo de Palha, quando mudava de casa a 9 de Dezembro de 2007.
"FOI UMA MORTE ESTRANHA"
“Foi uma morte estranha. Estranha de mais para ter sido apenas um acidente. Alguém pode ter colocado alguma coisa no automóvel enquanto ele bebia uns copos com os amigos.”
O desabafo de Francisco Guedes, sogro de Carlos Almeida, ilustra o sentimento que perpassa na família do vendedor de automóveis, que morreu na madrugada de anteontem enquanto conduzia um Ferrari. Tinha estado numa noite de diversão e regressava a casa, em Ermesinde, quando se deu o acidente.
Sobre a hipótese de atentado e ainda sobre a possibilidade de o genro andar a ser alvo de várias ameaças, Francisco preferiu não adiantar mais detalhes. Sublinhou apenas a necessidade “importante” da Polícia Judiciária investigar o que “realmente esteve na origem do acidente” que vitimou Carlos Almeida, pai de duas crianças.
A postura de Francisco Guedes não é, no entanto, acompanhada pelos restantes familiares. Abordados pelo CM, recusaram prestar esclarecimentos, não parecendo mostrar qualquer vontade de falar sobre os negócios de Carlos ou adiantar explicações para o sucedido.
Diversos familiares de Carlos estão relacionados com o tráfico de droga e o próprio era também acusado em diversos processos de agressões ou mesmo disparos com armas de fogo. O silêncio impera e mais uma vez as testemunhas próximas preferem não contar tudo o que sabem.
GRANDE CONSTERNAÇÃO
À porta do Instituto de Medicina Legal do Porto (IML), o ambiente era ontem de grande consternação entre os vários familiares e amigos que quiseram ver Carlos pela última vez.
As pessoas mais próximas do proprietário do Stand de Automóveis Finicar, recolhidas em silêncio à porta do IML, não aceitavam falar com a Comunicação Social. Perante as perguntas, reclamavam para que “se investigue a verdade”.
As lágrimas abateram-se na face da mãe da vítima mortal segundos antes de ver o caixão a ser carregado para a carrinha fúnebre. Aquela saiu cerca das 17h30, pelos portões do IML em direcção à capela onde se faria o velório. A autópsia foi realizada durante a tarde, pelo que os familiares se mobilizaram junto à entrada à espera do final da perícia.
O corpo do informador da Judiciária foi depois transportado para a Igreja do Bonfim, no Centro do Porto, onde era esperado por outros familiares. O funeral decorre amanhã naquela capela, pelas 15h00, sendo a urna transportada depois para o cemitério do Prado do Repouso, onde vai a enterrar.
Mauro, número dois do grupo da Ribeira, em prisão preventiva desde Dezembro do ano passado, foi ouvido na Polícia Judiciária. Esteve a ver a cassete de video-vigilância do River Café, apreendida no início do ano passado, quando foi baleado por um indivíduo do gang de Valbom. Segundo o CM apurou, é visível o autor dos disparos, que ainda se encontra a monte, sendo também possível visualizar outras situações violentas. Designadamente, um alegado caso de extorsão envolvendo Ilídio Correia – a terceira vítima mortal da onda de violência na noite do Porto –, bem como uma situação de agressão protagonizada por outro membro do grupo de Miragaia.
BAPTISTA ROMÃO APROVADO NA PJ DO PORTO
O Conselho Superior do Ministério Público aprovou ontem por unanimidade a nomeação do procurador João Manuel Baptista Romão para o cargo de director da Polícia Judiciária do Porto. À reunião faltaram apenas três magistrados por motivos profissionais e de saúde. Baptista Romão tomará posse na directoria da Invicta no final desta semana ou no início da próxima. Até lá, a Judiciária do Porto continua a ser gerida interinamente pela actual direcção demissionária de Vítor Guimarães, que exigiu um inquérito à sua actividade na directoria. Baptista Romão surge após outro procurador, Almeida Pereira, ter recusado o cargo por pressões internas. O novo director, com 48 anos, foi procurador na Maia e estava há oito anos no Tribunal da Figueira da Foz.
ARMAS NÃO LETAIS
O presidente da Associação Nacional de Vigilantes, Rui Silva, defende que os seguranças deviam usar armas não letais.
SEM DEFESAS
Cerca de 40 mil homens “vestem uniforme mas não têm um único meio de defesa além das suas mãos”, diz Rui Silva.
AGRESSÕES FREQUENTES
As agressões aos seguranças “são frequentes em todo o País, não só nos centros comerciais”, refere Rui Silva.
CDS-PP ALEGA "ALARME SOCIAL"
O CDS-PP pediu a audição do ministro alegando o “alarme social” e o “sentimento de insegurança” na sequência do novo tipo de criminalidade urbana.
MINISTRO NO PARLAMENTO
A comissão de Assuntos Constitucionais aprovou ontem por unanimidade a audição do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, entre 25 e 31 de Março.
RELATÓRIO DE SEGURANÇA
O PS viabilizará a audição antecipada do ministro desde que na mesma ocasião Rui Pereira possa apresentar o relatório anual de Segurança Interna.
MINISTRO CONFIA NA PJ
O ministro da Justiça, Alberto Costa, está convicto de que a PJ pode “num tempo curto investigar e esclarecer os crimes violentos recentes”.
PROTECÇÃO DE TESTEMUNHAS
Alteração à Lei de Protecção de Testemunhas, em que estas podem pedir em julgamento punição dos autores de crimes, é discutida hoje no Parlamento.
MAIS RESTRIÇÕES A ARMAS
A União Europeia acordou um diploma para introduzir maiores restrições, nos 27, à posse de armas por menores e pessoas com passado criminoso.
MENEZES QUER CELERIDADE
O líder do PSD, Luís Filipe Menezes, quer celeridade na aprovação de legislação na Justiça, designadamente, a lei orgânica da PJ.
CRIMINALIDADE CONCENTRADA
O vereador do PS na Câmara do Porto, Francisco Assis, mostrou-se preocupado “com toda esta criminalidade muito concentrada” no Porto.
MUITAS ARMAS NAS RUAS
Rui Sá, vereador da CDU da Câmara do Porto, disse que “há muitas armas espalhadas e que não há qualquer problema em se fazer uso delas”.
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