A edição de hoje
Artigo exclusivo
Artista não se conforma com a investigação feita ao acidente que vitimou filha e quer ter participação mais ativa no apuramento da verdade.
Ultrapassado aquele que considera ser o pior mês do ano, dezembro, já que foi nessa altura que a filha, Sara, morreu, e que é celebrado o Natal, época que era tão adorada pela jovem, Tony Carreira entrou no novo ano focado na investigação ao acidente. Inconformado com as falhas e demoras da Justiça e depois de ter consultado o processo, que decorre no Tribunal de Santarém, o músico tomou uma decisão: quer responsabilizar os culpados pela morte da filha, doa a quem doer. Para isso, fez-se munir de todas as armas. A primeira delas foi reforçar a equipa de advogados. A André Matias de Almeida, com quem Tony já trabalhava, junta-se agora o conceituado penalista Manuel Magalhães e Silva, que nos últimos anos esteve envolvido em casos mediáticos, como o dos incêndios de Pedrógão Grande, e que atualmente representa também o ex-presidente do Benfica Luís Filipe Vieira. Um reforço de peso para esta nova etapa, já que, um ano volvido desde o acidente na A1, o músico vai requerer a abertura da instrução do processo e ver esclarecidas inúmeras questões que considera não terem ficado explícitas na acusação. Uma delas prende-se com a intervenção do primeiro condutor, Paulo Neves, e que desencadeou os outros despistes.
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