Foram precisos quatro anos para os médicos conseguirem perceber o que se passava com a adolescente.
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Keeley Witham tinha cerca de 12 anos quando começou a ter os primeiros sintomas de que algo não estava bem. Enxaquecas, alterações de humor, aumento de peso, e desmaios diários eram apenas alguns dos primeiros sinais de uma condição que só foi devidamente diagnosticada aos 16 anos.
Até então, a adolescente sofria com cansaço extremo e foi submetida a dezenas de exames, incluindo de gravidez, pelos médicos que levaram cerca de quatro anos a diagnosticar o problema.
"Eu ainda nem sequer tinha a menstruação e todos os meus outros sintomas permaneciam. O meu médico chegou a sugerir que eu pudesse estar grávida", lembra a mulher, agora com 30 anos.
"Lembro-me de jurar à minha mãe que ainda era virgem! Quando tinha 14 anos, fui obrigada a fazer nove testes de gravidez", acrescenta.
Após anos de angústia por não saber o que se passava, Keeley foi informada pelos clínicos de que estava a passar por uma menopausa precoce, provavelmente desde os 11 anos quando teve a primeira menstruação, e que poderia nunca vir a ter filhos.
A menopausa precoce significa que existe uma grande possibilidade de que a paciente possa nunca conseguir engravidar pois o corpo deixou de produzir as hormonas que permitem a gestação.
Os médicos disseram à mulher que as suas únicas hipóteses poderiam ser ou adoção, barriga de aluguer ou fertilização in vitro com um óvulo doado. Além desta incapacidade, a ausência de estrogénio ao longo dos anos fez com que a sua densidade óssea baixasse abruptamente e tenha assim um maior risco de partir um braço, perna ou qualquer osso do seu corpo.
Keeley foi uma das raparigas mais jovens do Reino Unido a ter menopausa precoce.
Atualmente encontra-se grávida de cinco meses depois de se ter submetido a uma fertilização in vitro com um óvulo doado.
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