Direito de resposta de Sérgio Roberto de Carvalho

O Correio da Manhã recebeu de Sérgio Roberto de Carvalho o seguinte Direito de Resposta:

“Na edição de 26/02/2025 do jornal Correio da Manhã, foi publicada uma peça jornalística sob o título «PJ apanha ‘toupeiras’ de cartéis da droga», com um destaque adicional onde se refere «Major Carvalho, o ‘Pablo Escobar’ brasileiro», e se afirma que Sérgio Carvalho se tornou “obsessão dos jornalistas”, por recorrer reiteradamente aos tribunais para contestar tais ligações.

O que se impõe esclarecer é o seguinte:

1. O Sr. Sérgio Roberto de Carvalho nunca foi constituído arguido, acusado ou julgado em qualquer processo criminal em Portugal. O seu Certificado de Registo Criminal Português não possui qualquer averbamento, o que torna manifestamente enganosa, abusiva e lesiva da verdade a insistente associação do seu nome a operações policiais levadas a cabo em território português.

2. O recurso aos tribunais portugueses por parte do Sr. Sérgio Carvalho é um exercício legítimo e constitucionalmente protegido dos seus direitos fundamentais. Os tribunais são os órgãos próprios para fazer valer direitos violados - nunca o espaço mediático desregulado e sensacionalista.

3. É inaceitável que o nome do Sr. Sérgio Carvalho surja constantemente vinculado à criminalidade organizada em Portugal, sem que exista qualquer processo concreto em que intervenha, nem a indicação de um único número de processo ou referência a qualquer tribunal português. Diferente seria noticiar factos com base em processos judiciais portugueses em que o visado fosse efetivamente interveniente - o que não é o caso.

4. Não obstante o Sr. Sérgio Carvalho responder a processos em outros países, certo é que em Portugal nunca respondeu! E a forma como a notícia está publicada, dá a entender que o mesmo responde judicialmente em Portugal.

5. O Sr. Sérgio Carvalho não pode aceitar a extrapolação e ficcionalização de notícias, assentes em boatos ou construções narrativas que mais se aproximam de um guião cinematográfico.”

PJ apanha ‘toupeiras’ de cartéis da droga