Em 2025, o jornalismo livre e independente do CM teve mais um ano de afirmação nas diversas plataformas.
Um político que ganha duas eleições é candidato natural a figura do ano. Luís Montenegro alargou a maioria da AD e recuperou para o PSDo título de maior partido autárquico. O antigo líder da oposição, que era menosprezado por não ter carisma, chegou ao poder, já liderou dois governos, e tem o regime aos seus pés.
O primeiro-ministro é o único que pode aspirar a fazer convergir a imensa maioria de direita no parlamento, com capacidade para alterar a Constituição, e posicionar-se como a grande arma eleitoral do candidato do seu partido a Belém. Um Governo, uma maioria, um Presidente, além de dois governos regionais, é aquilo a que Montenegro aspira no ano novo que está aí a chegar.
Mas 2025 ficou marcado por tragédias que serão difíceis de esquecer, como o acidente do elevador da Glória. A teia de irresponsabilidades, desleixo e incompetência, que levou à queda desgovernada daquela carruagem, matando 16 pessoas, abriu uma ferida no coração de Lisboa que será difícil de cicatrizar. Razões mais do que suficientes para considerar o que se passou na tarde de 3 de setembro como o acontecimento nacional do ano.
Também a morte de dois irmãos na flor da idade, um dos quais ídolo global do Liverpool e da seleção nacional, emocionou o País e mostrou-nos a todos como a vida é um fósforo que se apaga a qualquer instante, sem aviso prévio nem remissão. Num ano de perdas relevantes, a morte do Papa Francisco retirou ao mundo o líder da Igreja Católica, que se tinha posicionado como referência ética e moral. O seu sucessor em Roma transporta ainda o fardo de uma herança pesada. Razão para que a figura internacional do ano seja outro americano que não o Papa Leão XIV.
Trump, um político que suscita desconfianças no mundo ocidental, e cuja presença em Washington altera radicalmente a relação de forças global. No primeiro ano do seu segundo mandato, por ação ou omissão, o mundo voltou a falar de paz. Desde logo em Gaza, onde um acordo frágil abriu uma vaga esperança. Facto internacional do ano, sem dúvida, mesmo sabendo-se que, na Ucrânia, as armas se poderão calar em breve, eventualmente de forma transitória, e com a Europa sob pressão para conter o perigo russo, cada vez mais embalado pelo conforto trumpiano.
Em 2025, o jornalismo livre e independente do nosso Correio da Manhã teve mais um ano de afirmação, nas várias plataformas em que comunicamos com os cidadãos. A CMTV continua a crescer, já há 13 anos sem qualquer interrupção, e mantém uma liderança ímpar ao nível internacional. Também a Correio da Manhã Rádio deu mais um passo para se afirmar. Enfrentamos, finalmente, o desafio da Inteligência Artificial, que vai abrir um processo de atualização do nosso Estatuto Editorial, a finalizar no aniversário do jornal, mas que em nada vai beliscar o desígnio do ‘CM’: o valor absoluto da notícia, doa a quem doer. Sempre ao lado do cidadão.
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