Recordar o Papa do povo
Deixou gestos inesquecíveis, deixou encontros improváveis, deixou ao Mundo o melhor de si próprio.
O que nos deixou o Papa Francisco de mais importante? A pergunta assim feita, é difícil de responder… atrevo-me a dizer que deixou tudo o que fez, o que disse, o que escreveu. Deixou gestos inesquecíveis, como o seu cuidado com os sem-abrigo de Roma, ou a sua caminhada solitária, na praça de São Pedro, quando o mundo enfrentava uma pandemia desconhecida. Deixou homilias, discursos, encíclicas, até recados que consigam ter o dom de nos interrogar e desafiar, de pôr o dedo nas feridas da humanidade, mas ao mesmo tempo, de nos dar esperança e coragem. Deixou encontros improváveis , com jovens, com doentes, com presos… deixou -nos a certeza de que em Fátima todos temos Mãe e repetiu a palavra “todos”, três vezes, para frisar a importância da comunhão, da unidade, da igualdade entre todos.
Pessoalmente, deixou-me feliz, emocionado e grato por tantas vezes que me recebeu, me ajudou, me deu a certeza de que Deus nunca nos abandona.
Mas ao mundo, eu diria que o Papa Francisco deixou o melhor de si próprio, deu-se inteiramente a todos, para assim dizer a todos que Jesus está vivo e que vale a pena dar a vida por Ele.
Tenho especial saudade do seu abraço…
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt