Paulo Portas entra na campanha do CDS em Vale de Cambra para apelar a voto em bons gestores

Ex-governante deu como exemplo dessa capacidade de gestão José Pinheiro, que agora cessa o seu terceiro mandato pelo CDS na presidência da autarquia.

07 de outubro de 2025 às 18:24
Paulo Portas Foto: Direitos Reservados
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O ex-presidente do CDS-PP e ex-ministro Paulo Portas apelou esta terça-feira em Vale de Cambra, Aveiro, ao voto em "bons gestores" como os que, disse, presidem às seis câmaras que o partido lidera no país.

Numa ação de campanha no centro da cidade do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto, o ex-governante deu como exemplo dessa capacidade de gestão José Pinheiro, que agora cessa o seu terceiro mandato pelo CDS na presidência da autarquia, e afirmou depositar idêntica confiança no candidato a seu sucessor, André Martins Silva, que atualmente é vereador no mesmo executivo.

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"Gosto de ajudar quem me ajudou, pelo que fiz um intervalo na minha vida profissional, que é muito cheia, e quis dar um sinal [de apoio] a esta equipa de Vale de Cambra", começou por referir Paulo Portas.

Defendendo que "o que está em causa nestas eleições autárquicas é conseguir bons gestores da coisa comum", o ex-governante recordou depois que, quando foi presidente do CDS, sempre procurou inspirar os autarcas do partido a concretizarem "três ou quatro coisas, independentemente da especificidade do seu concelho", e que, dessa lista, a primeira era a redução de impostos.

Vale de Cambra, na sua perspetiva, cumpriu esse pedido porque "a gestão do CDS levou a uma redução do IRS, do IMI e da derrama".

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A segunda instrução de Paulo Portas era que o pagamento a fornecedores se efetuasse o mais rapidamente possível, "porque isso é que faz funcionar a economia", e também nesse caso o município respeitou a vontade do líder, já que "paga a 14 dias, o que é muito menos do que a média geral" nas autarquias portuguesas e "significa uma competente gestão".

O terceiro pedido era de diminuição da dívida municipal, o que a Câmara do CDS igualmente cumpriu: "Quando esta equipa chegou, a dívida estava em 29 milhões de euros e agora está em 6,7, o que significa que há muitos menos encargos para as gerações futuras".

Quanto à prestação geral do partido que liderou nas eleições do próximo domingo, Paulo Portas admitiu: "Tenho ouvido dizer que o CDS tem boas oportunidades de manter as seis camaras que governa, ser o quarto partido autárquico e continuar a ter muita influência no território. Isso só se faz com bons gestores, com gente qualificada, por isso tenho essa esperança. Mas veremos".

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Já quando questionado sobre o efeito que o crescimento da representação autárquica do Chega poderá ter a partir de domingo, o ex-ministro evitou conjeturas. "Prefiro elogiar aquilo que sei que é bom do que gastar o meu tempo a criticar aquilo que não conheço", concluiu.

Além de André Martins Silva pelo CDS-PP, na corrida eleitoral a Vale de Cambra também participam Miguel Aguiar Soares pelo PSD, Nelson Martins pelo PS, Manuel Campos pelo Chega e Serafim Tavares pela CDU.

Na autarquia com 147,3 quilómetros quadrados e cerca de 25.900 habitantes, o executivo camarário integra atualmente, além de cinco eleitos do CDS, também um vereador do PS e outro do PSD.

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